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Supply Service completa 33 anos e expande com aquisição de nova empresa no Mato Grosso

O Grupo Supply Service, pioneiro no Brasil no tratamento de resíduos oleosos, completou 33 anos agora em agosto de 2025. Para comemorar, reunirá todos os seus colaboradores em grupos no auditório ou em seus locais de trabalho para informar sua recente


Supply Service completa 33 anos e expande com aquisição de nova empresa no Mato Grosso

O Grupo Supply Service, pioneiro no Brasil no tratamento de resíduos oleosos, completou 33 anos agora em agosto de 2025. Para comemorar, reunirá todos os seus colaboradores em grupos no auditório ou em seus locais de trabalho para informar sua recente aquisição da Divisão de Resíduos Industriais da Canaã Norte Resíduos, com sede na cidade de Sinop, no Mato Grosso, Estado brasileiro estratégico pela força agroindustrial e logística. A nova unidade operacional foi adquirida pela EcoSupply Recicladora, empresa do Grupo, que expande sua atuação e irá operar com a razão social de EcoSupply Recicladora do Norte Ltda. Além dos mais de 30 anos de atividades, informará estar presente no munícipio de Tapiraí (SP) já há 35 anos e ter passado em agosto por auditoria de recertificação da Norma ISO 14.001. 
O Grupo Supply Service é reconhecido no País por sua forte atuação na gestão ambiental e logística de resíduos. “A aquisição é uma conquista nascida de parceria entre empresas do mesmo segmento, fortalecida pela confiança mútua e visão compartilhada de futuro sustentável. Com essa união, todos os contratos da Divisão de Resíduos anteriormente operados pela Canaã passam a ser atendidos sob a bandeira da EcoSupply, reforçando o compromisso do Grupo com a eficiência, compliance e responsabilidade ambiental” – afirma David Siqueira de Andrade, diretor-presidente do Grupo Supply Service.

Nova unidade
A EcoSupply Recicladora, unidade de negócios do Centro-Oeste do Grupo Supply Service, com sedes em Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), adquiriu, em setembro de 2025, a operação da Divisão de Resíduos Industriais Contaminados com óleo Classe I da Canaã Norte Resíduos, em Sinop (MT), que será integralmente assumida pela EcoSupply Recicladora do Norte Ltda., empresa do Grupo. “Essa transição representa movimentação estratégica que une a solidez e a tradição da Canaã Norte com a expertise técnica e a infraestrutura da EcoSupply, visando proporcionar ainda mais eficiência, inovação e responsabilidade ambiental no atendimento aos clientes” – enfatiza Andrade. 

Expansão
A nova operação em Sinop ampliará o alcance da EcoSupply em toda a Região Centro-Oeste e Norte do País. A estrutura agora instalada viabiliza a extensão de parcerias com importantes entidades do setor, como o Sindipetróleo MT (revendedores de combustíveis) e o Sindirepa MT (oficinas e reparadoras automotivas). Além de expandir a sua área de atuação com indústrias, postos de serviços, oficinas mecânicas, concessionárias de veículos e máquinas agrícolas, fazendas e cooperativas em regiões-chave do Mato Grosso e Pará.
“A incorporação da Divisão de Resíduos Canaã Norte Resíduos é um passo em direção a um futuro mais sustentável e descentralizado” – menciona Andrade. Segundo ele, a nova unidade EcoSupply, em conjunto com as de Tapiraí (SP), São José dos Pinhais (PR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Estado do Espírito Santo e agora Sinop (MT), impulsiona a rota Mato Grosso-Pará.  

Supply Service completa 33 anos e expande com aquisição de nova empresa no Mato Grosso

Crescimento sustentável
Com a nova aquisição, o Grupo Supply passa a contar com:

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Esse avanço reforça a proposta do Grupo de oferecer solução completa em gestão de resíduos, desde a coleta e o transporte até o tratamento, recondicionamento e rerrefino de lubrificantes e serviços especializados, como hidrojateamento e limpeza industrial, além da reciclagem de pneus. 

Participação
Com a expansão, a empresa aumenta também sua participação no setor. “Pretendemos em 2026 crescer 15% sobre 2025. Nossas projeções são com base em nossos números atuais e sobre volume e faturamento” – destaca Andrade.
O mercado de resíduos e prestação de serviços nesta área no Brasil está ainda em construção criando categorias, classes, segmentos, nomenclaturas, similaridades, grupos e divisões para identificar isoladamente cada serviço ou resíduo. “Temos as quantidades de cada um dos resíduos coletados e processados por nossas empresas, mas, a exemplo dos que não estão abarcados por algum programa de Logística Reversa, não sabemos a dimensão do tamanho do mercado em quantidades ou volume” – aponta.
 
Ênfase
Diante de mais de 30 anos ofertando soluções sustentáveis, as áreas e atividades hoje em destaque global e entre empresas líderes em sustentabilidade e gestão de resíduos que a Supply Service pretende dar mais ênfase e explorar são:
Economia circular: 
• Evolução do conceito tradicional, ir além da reciclagem, não destruir, mas transformar. Não serve mais para um, contudo atende outro processo ou uso;
• Parcerias com indústrias para utilizar ou reaproveitar materiais no fim do ciclo de vida útil;
• Desenvolver sistemas interativos nos quais resíduos de uma empresa tornam-se insumos para outra.
Valorização energética dos resíduos, investimentos em tecnologias como:
• Pirolise de resíduos perigosos e complexos;
• Produção de combustíveis alternativos: Combustível Derivado de Resíduos Perigosos (CDRP) para indústrias cimenteiras ou térmicas.
Digitalização e indústria 4.0:    
• Investir em plataformas de gestão integrada de resíduos com dashboards interativos para clientes e órgãos ambientais;
• Rastreabilidade total dos resíduos para garantir transparência e compliance.

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Valor humano
A Supply Service baseia sua gestão na valorização humana. Colaboradores com  mais de 30 anos de trabalho na empresa ocupam hoje posições estratégicas na empresa. Iniciaram na portaria, como ajudante de produção, e hoje muitos deles são supervisores, técnicos e gerentes. 

Tecnologias
O desenvolvimento tecnológico no setor sustentável vem crescendo e melhorando e a Supply Service atua com excelência. A empresa escolhe métodos, processos e ferramentas de trabalho, muitas vezes, onde ainda existem formas por se descobrir como fazer. “Usualmente, escolhemos ferramentas e métodos com base na sua capacidade de adaptação ao nosso negócio e baixa barreira de entrada que permitam experimentos e mudanças rápidas. Além da base de experiências passadas e benchmarking de casos similares em outras áreas, boas práticas conhecidas e experimentos anteriores. E, em alguns casos, até mesmo por tentativa e erro e aceitar que parte do processo é descoberta e não execução” – explica o diretor-presidente.

Ciclo dos produtos
Há maior engajamento e responsabilidade das empresas sobre o descarte correto final de seus produtos.
Cenário atual:
• Grandes empresas, principalmente multinacionais e setores regulados, já incorporam metas claras de logística reversa e reciclagem;
• Pequenas e médias empresas ainda têm dificuldades devido ao custo, falta de conhecimento técnico ou ausência de infraestrutura local;
• Há movimento crescente de parcerias, cooperativas, associações, institutos e consórcios setoriais para dividir custos e garantir rastreabilidade.
Nos últimos anos, especialmente no Brasil, após a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e a ampliação da logística reversa obrigatória para vários setores, como de embalagens de defensivos agrícolas, frascos vazios usados de lubrificantes automotivos, Óleos Lubrificantes Usados e/ou Contaminados (OLUC), Filtros Usados do Óleo Lubrificante Automotivo, eletrônicos, pneus, embalagens etc., “há um despertar progressivo das empresas para a responsabilidade pelo ciclo completo de seus produtos”. Esse movimento, segundo Andrade, está acontecendo por três forças combinadas:
Pressão regulatória ambiental e fiscal:
• Multas e sanções para quem não cumpre a destinação final adequada, podendo até mesmo ser enquadrado como Crime Ambiental;
• Exigência de comprovação de destinação em relatórios de sustentabilidade e licenciamento ambiental.
Pressão de mercado e consumidores:
• Marcas percebidas como “descartáveis” ou poluidoras estão perdendo competitividade;
• Consumidores, especialmente das gerações mais jovens, valorizam empresas que fecham o ciclo e evitam o aterro.
Vantagem estratégica e econômica:
• Reaproveitar a matéria-prima reduz custos de produção;
• Logística reversa bem estruturada pode gerar insumos valiosos e até novas linhas de negócio, por exemplo: reúso, remanufatura e economia circular.

Desafios do setor
Um dos desafios do setor é concorrer com empresas locais e regionais. “O custo do transporte tem se tornado a maior porcentagem do custo total da cadeia completa, desde a coleta, o processamento e a destinação final. Empresas locais e regionais são mais competitivas neste quesito, por outro lado, não expandem, pois se o fizerem terão também o custo de transporte como nós temos e somos muito mais competitivos” – garante Andrade.
 
Credibilidade
A Supply Service conquistou credibilidade no mercado pelo know-how no setor. Ao comemorar 33 anos de atividades como pioneira em Resíduos Oleosos e a primeira empresa do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 14.001, que mantém desde 2002, sendo em agosto auditada e recomendada a mantê-la, atingiu 23 anos de certificação ininterruptos. Além de ter implantado o Programa de Gestão Interna (PGI), que abrange as normas ISO 14.001, 9.001 e 45.001.

Supply Service completa 33 anos e expande com aquisição de nova empresa no Mato Grosso

ISO 9001: gestão da qualidade busca satisfação do cliente e melhoria contínua dos processos internos da organização. 
ISO 14001: gestão ambiental que visa sustentabilidade, redução de impactos ambientais e conformidade com a legislação ambiental. 
ISO 45001: gestão da saúde e segurança ocupacional para prevenir acidentes e doenças do trabalho, em ambiente mais seguro e saudável.
• No início de suas atividades em 1992, não havia legislações específicas, mas a fundação da empresa e sua missão coincidiram com a realização da ECO 92, Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, sediada no Rio de Janeiro (RJ). Evento que reuniu os principais líderes mundiais e despertou a atenção global para os problemas da geração de resíduos e de políticas efetivas de preservação ambiental.
• No ano seguinte ao início de suas atividades, ainda insípidas, foi publicada a Resolução Conama nº 9, de 31/08/1993, que estabeleceu procedimentos ambientais para gerenciamento de óleo lubrificante usado ou contaminado. A empresa participou ativamente em grupos de trabalho, os GTs, para sua elaboração cujo objetivo principal foi definir diretrizes para o manejo adequado desse tipo de resíduo, visando à proteção do meio ambiente e da Saúde Pública. 
A Resolução Conama nº 9 discorre sobre o gerenciamento de óleo lubrificante usado ou contaminado, esclarecendo o que se entende por óleo lubrificante usado ou contaminado e classificando óleo regenerável e não regenerável:
• Coleta e transporte: critérios para coleta, armazenamento e transporte do óleo usado, incluindo requisitos para as embalagens utilizadas;
• Destinação: procedimentos para destinação final do óleo usado, priorizando regeneração e reciclagem;
• Sanções: penalidades para o não cumprimento da resolução, com base na Lei nº 6.938/81 e no Decreto nº 99.274/90, dois marcos legais sobre meio ambiente;
• Exceções: exclui da resolução os óleos lubrificantes usados biodegradáveis, desde que não misturados com óleos regeneráveis.

Precificação
Na opinião do diretor-presidente, a Resolução Conama nº 9/93 é um marco importante na gestão de resíduos no Brasil. Foi uma das primeiras a abordar o gerenciamento do óleo lubrificante usado e contaminado, resíduo com grande potencial de contaminação ambiental. “Considero esta Resolução a base para as diretrizes do que hoje chamamos Logística Reversa. Legislações começaram a surgir, mas a falta de concorrentes, o que persistiu por oito anos, era fator de dificuldade de precificação do nosso trabalho. Por não haver comparativo, qualquer preço era alto e o novo, custo até então não existente, não fazia parte da base de cálculo do produto final, legislação até existia alguma, mas pouca fiscalização, portanto o convencimento tinha mesmo de ser puramente moral e ético” – relata Andrade.

Negócio rentável
O diretor-presidente cita que, ao longo dos anos, a Educação Ambiental se tornou matéria obrigatória no mundo todo, a conscientização cresceu, a legislação ampliou, evoluiu e tornou-se abrangente, sendo praticamente impossível operar sem cumpri-la. “O engajamento tende a crescer rápido porque ESG e economia circular deixaram de ser ‘marketing verde’ e passaram a ser fator de competitividade e sobrevivência. O próximo passo é transformar a logística reversa em modelo de negócio rentável, não apenas obrigação” – prevê.

Supply Service completa 33 anos e expande com aquisição de nova empresa no Mato Grosso

Supply Service completa 33 anos e expande com aquisição de nova empresa no Mato Grosso

O Grupo Supply Service acompanha a legislação, cria seus próprios métodos e procedimentos para acesso ao mercado. “Coleta, transporte, processamento, destinação final, gerenciamento, atendimento às partes interessadas, parceria e filiação a entidades, como Abrafiltros, Instituto Jogue Limpo, Sindirepa, Simepetro, Sindipetróleo e Resan” – pontua Andrade.  
É ativa a presença da empresa em eventos. “Participamos de feiras, simpósios, seminários e grupos de trabalhos, sempre visando ao aprimoramento e melhor conhecer nossos parceiros para melhor atender nossos clientes, sejam indústrias, concessionárias de veículos, motocicletas, tratores e/ou máquinas agrícolas, oficinas mecânicas e postos de combustíveis. Onde houver resíduos oleosos, lá estaremos como solução com perspectivas de expandir nossas atividades ao Nordeste do Brasil” – expõe o diretor-presidente. 

Siglas:
ESG –
Ambiental, Social e Governança.
Resan – Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lojas de Conveniência.
Simepetro – Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo. 
Sindipetróleo – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso.
Sindirepa – Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo.   
 

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