Filtrado - O que acontece no mercado de filtros
Por Curadoria Revista Meio Filtrante
Edição Nº 136 - Setembro/Outubro 2025 - Ano 24
O que acontece no mercado de filtros
Perspectivas econômicas do setor de filtros serão destaque no Seminário Brasileiro de Filtros
O evento acontecerá em outubro e terá quatro painéis, com temas sobre tendências e novidades que poderão ajudar a enxergar novas oportunidades, além de perspectivas econômicas do setor que contribuem para o planejar dos negócios.
A 3ª edição do Seminário Brasileiro de Filtros que acontecerá, de forma presencial e gratuita, no dia 08 de outubro de 2025, em Santo André-SP, promovido pela Abrafiltros – Associação Brasileira de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso, contará com quatro painéis sobre o segmento de filtração. Um deles é dedicado ao cenário econômico, tema importante para dar diretrizes que ajudam as empresas se planejarem. “O seminário é um evento único para o mercado de filtração, trazendo as novidades e tendências, assim como teremos apresentação sobre o cenário econômico com informações e os impactos para o setor que ajudarão na tomada de decisões mais assertivas que permitem realizar adaptações frente às mudanças do mercado, enfrentar os desafios, bem como planejar o negócio”, comenta João Moura, presidente executivo da Abrafiltros.
Os participantes poderão assistir o tema “Perspectivas para o setor de filtros: Visões de quem faz o mercado” no primeiro painel, com a participação de especialistas, como Roberto
Rualonga Marcos, gerente técnico LATAM da Tecfil Filtros; André Moura, CEO da DBD Laffi Filtrantion; Gabriel Oliveira, gerente de produto da Hydac; e Dr. Helvecio Sena, Diretor Técnico da Ecologic, com mediação de Paulo Nascimento, gerente geral da UFI Filters.
O painel, tem como objetivo reunir representantes de diferentes áreas da filtração para discutir, com base em suas vivências e atuação, as oportunidades, os desafios e as tendências percebidas em seus segmentos.
O evento abordará também outros temas, como “Inovação, Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Emergentes”; “Sustentabilidade, ESG e Logística Reversa” e “Qualidade, ensaios e certificações: padrões para um mercado em evolução”.
A última edição contou com inscrição de 145 empresas e um público altamente qualificado, incluindo engenheiros, especialistas ambientais e tomadores de decisão do setor.
Os interessados em participar do evento, presencial e gratuito, devem efetuar a inscrição no link: https://doity.com.br/3-seminario-brasileiro-de-filtros.
Serviço: 3º Seminário Brasileiro de Filtros
Data: 08 de outubro de 2025
Horário: das 08h às 13h
Local: Auditório do Centro Empresarial Pereira Barreto - Av. Pereira Barreto, 1395 – Santo André - São Paulo
Criada em 2006, a ABRAFILTROS – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e tratamento de água, efluentes e reúso, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
Saiba mais: www.abrafiltros.org.br
Fonte: Verso Assessoria de Imprensa
Retrofit: a aposta da engenharia para modernizar infraestruturas com foco ambiental
Garantir água potável de qualidade e o tratamento adequado de esgoto é um desafio urgente no Brasil, onde mais de 88 milhões de pessoas ainda não têm acesso à coleta de esgoto e cerca de 33 milhões não possuem abastecimento de água tratada, segundo dados do Censo 2022 do IBGE.
A situação evidencia a necessidade de avançar em infraestrutura e modernizar sistemas existentes, especialmente em um cenário de mudanças climáticas e aumento populacional. Nesse contexto, o retrofit em estações de tratamento de água e esgoto surge como uma solução técnica e inteligente para modernizar sistemas antigos sem a necessidade de reconstrução completa, garantindo eficiência operacional, sustentabilidade e maior segurança no abastecimento de água e na qualidade dos recursos hídricos.
Mas, afinal, o que é retrofit? Em termos simples, trata-se da modernização de equipamentos e sistemas obsoletos, atualizando tecnologias e processos em estações que, por conta do tempo, já não atendem mais às demandas de operação ou consomem energia e recursos de forma excessiva.
“O retrofit não é apenas um conserto ou uma reforma simples. Ele representa uma atualização tecnológica capaz de estender a vida útil da estação e prepará-la para os desafios de abastecimento de água e tratamento de esgoto em um cenário de mudanças climáticas e aumento populacional”, explica Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, empresa referência no segmento de soluções para saneamento.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o Brasil perde, em média, 40% da água potável captada em vazamentos, ligações clandestinas ou falhas operacionais, o que representa um desperdício alarmante de recursos financeiros e hídricos. Estações antigas, que operam com sistemas de automação defasados ou equipamentos obsoletos, acabam consumindo mais energia elétrica, demandam manutenções frequentes e mais mão de obra operacional e correm risco de paralisação, o que impacta diretamente a população atendida. O retrofit atua justamente nesse ponto, ao identificar gargalos e promover atualizações específicas, como a troca de sistemas de bombeamento, automação de processos, melhoria na eficiência energética e adequações para atender normas ambientais vigentes.
Outro ponto essencial é que, além da possibilidade de economizar recursos públicos e privados, o retrofit bem planejado contribui diretamente para a sustentabilidade. Com processos mais eficientes, as estações podem operar com menor consumo de energia, maior controle do consumo de produtos químicos e de qualidade da água tratada, menor impacto ambiental e maior responsabilidade no uso de um recurso cada vez mais escasso no mundo: a água.
Para cidades pequenas e médias, que possuem limitações orçamentárias, o retrofit também poder ser uma alternativa viável, desde que permita atender as necessidades da população com eficiência, rapidez e custos menores que a construção de estações novas. “As cidades não podem mais esperar o sistema de tratamento entrar em colapso para investir. O retrofit permite ações planejadas, visando qualidade na prestação dos serviços e eventual ampliação da capacidade de atendimento às populações”, reforça Sibylle Muller.
Impacto do sistema em outras frentes - Retrofits bem planejados podem preparar melhor as estações existentes para os desafios climáticos, como períodos de estiagem intensa ou chuvas extremas, ampliando a resiliência dos sistemas e permitindo que as estações operem de forma adequada mesmo em cenários adversos. Com isso, a população ganha em segurança hídrica e os municípios conseguem colaborar no cumprimento das metas de universalização dos serviços de saneamento básico.
“As mudanças climáticas já estão impactando o setor de saneamento e a disponibilidade de água. Precisamos de sistemas preparados para os extremos climáticos, garantindo que a água chegue até a população mesmo em momentos críticos e o retrofit é uma ferramenta técnica importante nesse processo de adaptação”, destaca Sibylle Muller.
Mais do que uma tendência, o retrofit em estações de tratamento de água e esgoto pode colaborar para o país avançar na garantia de saneamento básico de qualidade, fundamental para a saúde pública, a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Modernizar o que já existe é, em muitos casos, o caminho mais rápido e inteligente para garantir o acesso à água e ao esgotamento sanitário, pilares essenciais para a qualidade de vida da população brasileira.
Saiba mais: www.neoacqua.com.br
Fonte: Agência Contatto