Os sistemas de resfriamento reduzem a temperatura de máquinas, processos industriais ou ambientes. O papel dos filtros não só nos sistemas de refrigeração, mas em diversas aplicações, é de prevenção de problemas nos equipamentos, gastos a mais, paradas e perda de tempo, entre uma série de outras ocorrências que perpassam o dia a dia de uma produção. “As vantagens do uso de filtros nos sistemas de resfriamento e para o processo produtivo são a redução de manutenção, maior eficiência de refrigeração, diminuição no consumo de energia e aumento da vida útil do equipamento” – discorre Eurico Camões, diretor comercial da Iavant. Entre os tipos de filtros utilizados hoje para sistemas de resfriamento, estão os filtros automáticos autolimpantes de tela.

Específicos
A escolha dos filtros depende da aplicação ou segmento de mercado do sistema de resfriamento. “Cada aplicação requer um equipamento específico em função do tipo de água bruta, efluente etc., o que implica tipo e grau de retenção do elemento filtrante” – ressalta Eurico. Os elementos filtrantes podem ser desde tela aço inox 304 de 1.000 micra até membrana não tecido de 25 micra, passando por telas PP de 125 ou 80 micra. 
Os filtros automáticos autolimpantes de tela da Iavant fazem a limpeza automática sem interromper o fluxo. Utilizam a própria água filtrada para remover os resíduos, acionando a limpeza pela diferença de pressão ou tempo. 

Critérios 
A escolha do filtro adequado depende de:
• Qualidade da água de reposição, rede, poço ou água de torre;
• Sensibilidade dos equipamentos, chillers de placaws requerem filtragem fina;
• Volume de sólidos em suspensão esperado;
• Perda de carga aceitável no sistema;
• Necessidade de operação contínua ou de parar para limpeza;
• Custo e frequência de manutenção.
Fonte: projetista parceiro da Iavant.

Temperaturas
Para atender às temperaturas de resfriamento, é preciso avaliar todo o conjunto de peças, materiais e demais elementos que fazem parte dos equipamentos. “A temperatura também é fator restritivo para alguns equipamentos, seja pela borracha, por solenoides, selos mecânicos ou componentes plásticos” – explica Eurico.
Temperaturas de resfriamento:
• A temperatura de 6–12 °C no circuito gelado e de 25–35 °C na condensação não exige reforço estrutural específico no filtro;
• O mais importante é a resistência à corrosão em aço inox, bronze ou plásticos industriais, como Fluoreto de Polivinilideno (PVDF), termoplástico de alta performance; e Polipropileno (PP) polímero versátil de fácil processo.
Fonte: projetista parceiro da Iavant.

Tipos
Principais tecnologias de filtros utilizados hoje para água industrial em sistemas de resfriamento: 
Filtros tipo Y: retenção de partículas grossas.
Filtros de cesto: maior capacidade de retenção.
Filtros autolimpantes: motorizados ou hidráulicos, não interrompem o fluxo.
Filtros de disco: alta área filtrante, laváveis, muito usados em água de torre.
Filtros de mídia granular de areia, antracito ou vidro: removem sólidos em suspensão e turbidez.
Filtros de carvão ativado: removem matéria orgânica e cloro residual.
Filtros magnéticos: para partículas ferrosas de circuitos fechados para proteger bombas e trocadores.
Filtros ciclônicos/hidrociclones: separam areia e sedimentos mais pesados usando força centrífuga.
Fonte: projetista parceiro da Iavant.
Segmentos de mercado:
• A indústria alimentícia/farmacêutica exige água com baixo nível de contaminação orgânica e microbiológica, muitas vezes, com tratamento complementar de Ultravioleta e dosagem química;
• Em metalmecânica e química, mais tolerância a sólidos, mas necessidade de remover partículas abrasivas e metálicas; 
• Os data centers e eletrônicos requerem alta exigência contra incrustações para manter troca térmica eficiente.
Fonte: projetista parceiro da Iavant.

Avanços digitais
Avanços digitais agregados otimizam os filtros para sistemas de resfriamento. “Uso de sensores de pressão no lugar de pressostatos diferenciais de pressão, painéis com PLC para melhor programação, visualização e monitoramento de informações, como pressão antes e depois e contagem acumulada de retrolavagens” – elenca Eurico.
Nos filtros para água industrial, as inovações mais recentes incluem:
• Sensores digitais de pressão diferencial para indicar limpeza com precisão;
• Filtros autolimpantes com controle por CLP, evitando intervenção manual;
• Integração com Internet das Coisas (IoT) para monitoramento remoto e manutenção preditiva;
• Automação da descarga de rejeitos proporcional à carga de sólidos para economia de água;
• Materiais filtrantes avançados com superfícies tratadas para reduzir aderência de biofilme.
Fonte: projetista parceiro da Iavant.

Preservação
Prevenir incrustações e corrosão é uma das funções dos filtros no sistema de resfriamento. “Remover sólidos suspensos e contaminantes que vêm do ambiente ou da recirculação preserva os equipamentos utilizados na refrigeração” – menciona Eurico.
Evita ainda a elevação do consumo de energia elétrica. “A qualidade de água e a sujidade aumentam o consumo de energia elétrica para fornecer a mesma capacidade de troca de temperatura, podendo, em casos extremos, danificar componentes, como o compressor” – aponta o diretor comercial da Iavant.

Funções
Além de removerem sólidos suspensos e evitarem incrustações/corrosão, as funções dos filtros no sistema de água industrial:
• Retêm partículas abrasivas que desgastam bombas e válvulas;
• Protegem trocadores de calor contra entupimento e perda de eficiência;
• Reduzem crescimento microbiológico indiretamente, com menos nutrientes em suspensão;
• Evitam obstrução de bicos pulverizadores em torres e condensadores evaporativos;
• Mantêm a estabilidade química do tratamento de água.
Fonte: projetista parceiro da Iavant.

Vantagens
Para o sistema de climatização industrial:
• Troca térmica mais eficiente com melhor performance do chiller e condensador;
• Menor consumo energético devido à manutenção da vazão e troca de calor;
• Redução de paradas para manutenção corretiva;
• Aumento da vida útil de bombas, trocadores e tubulações.
Para o processo produtivo:
• Redução de tempo de parada não programada.
• Estabilidade de temperatura em processos sensíveis.
• Menor risco de contaminação cruzada em indústrias de alimentos e fármacos.
• Atendimento a normas ambientais e de qualidade.
Fonte: projetista parceiro da Iavant. 

Contato da empresa
Iavant: www.iavant.com.br