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Contribuição dos filtros em salas limpas

Os filtros garantem quantidade incrível de ar de qualidade que uma sala limpa necessita para poder produzir nas diversas áreas do mercado, farmacêutica, alimentícia, veterinária, cosmética, microeletrônica, entre muitas outras


Contribuição dos filtros em salas limpas

Os filtros garantem quantidade incrível de ar de qualidade que uma sala limpa necessita para poder produzir nas diversas áreas do mercado, farmacêutica, alimentícia, veterinária, cosmética, microeletrônica, entre muitas outras. Trajes adequados e luvas e máscaras são essenciais para entrar na sala limpa.  Limpeza de equipamentos e materiais e vedação de pisos e batentes. Todo o cuidado é pouco para evitar a entrada de contaminantes no ambiente de produção. Semelhante é a função dos filtros numa sala limpa. Filtros de alta eficiência, como Hepa e Finos, servem de barreira e livram o ambiente de partículas prejudiciais. É preciso cuidar de tudo em uma sala limpa e também dos filtros, que mantêm a sala limpa saudável.

Alta eficiência
É significativa a quantidade de ar filtrado numa sala limpa para evitar a entrada de contaminantes prejudiciais no ambiente de produção. “Filtros de alta eficiência diluem e removem partículas, bactérias e produtos químicos dispersos pelas pessoas, equipamentos e outras fontes dentro da sala limpa” – aponta o engenheiro Jailson Carvalho, da Linter. 
Um dos objetivos da qualidade do ar numa sala limpa é o controle das partículas em suspensão para garantir um processo de produção isento dos riscos de contaminação física ou microbiológica. “Bons sistemas de filtragem de ar com utilização de filtros de qualidade e de eficiência comprovadas são indispensáveis para garantir os resultados esperados” – ressalta Cláudio José Kun, gerente corporativo de vendas da Trox do Brasil.
A definição do grau ou classe de limpeza é de acordo com a concentração de partículas em suspensão no ar. “Os dispositivos de filtragem são determinantes para obter e manter a classificação de limpeza requerida” – declara Fernando Britto, consultor em salas limpas e ventilação, ar-condicionado e refrigeração industrial da Adriferco.
Os filtros retêm partículas dispersas na sala limpa de diâmetros acima de 0,5 mícron. “Conforme a classificação da sala, são utilizados estágios de filtros, um dois, três ou até mais, para que o ar insuflado na sala limpa seja muito limpo” – menciona Elder Jose Bonetti, sócio-proprietário da Abecon. 

 

Contribuição dos filtros em salas limpas

Outro requisito para obter a sala limpa classificada. “Refere-se aos cuidados com a operação, o monitoramento e a manutenção do sistema HVAC, que mantém o ar ambiente nas condições requeridas” – salienta Cláudio José, da Trox.

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Produção
Atualmente, o foco está em fazer bem e dentro da melhor e maior segurança possível. “O resultado final de uma linha de processo hoje se não atendida dentro do previsto em projeto – temperatura, umidade e grau de filtragem –, fora das normativas, compromete o processo de fabricação e de lotes” – adverte Vitor Serigatti, gerente de marketing e vendas da Camfil.
A fabricação de um medicamento de elevada eficiência e custo não pode ficar comprometida por um sistema de filtragem ineficiente ou mesmo inseguro. “Falo aos clientes: ‘Imaginem uma área de Grau A onde a filtragem absoluta se perfaz por Certificação de Amostragem. Onde fica o fator certificação, segurança e qualidade?’ Uma vez padronizados os níveis de exigência, e devem ser, a ERU, por si só, qualifica os fornecedores no mais elevado padrão” – pontua Serigatti.
A Linter orienta os cuidados com os filtros nas salas limpas:
• Níveis de partículas e temperatura, sistemas de filtragem e ventilação precisam ser mantidos e monitorados regularmente;

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• Nos sistemas de HVAC, realizar trocas regulares dos filtros de ar e manutenção preventiva de equipamentos para o bom funcionamento;
• Verificar e validar regularmente os padrões de pureza do ar para que estejam sendo atendidos.
O ambiente externo possui concentração de partículas de diferentes tamanhos. “É preciso filtragem gradual em estágios que removam as partículas de maior tamanho e quantidade, por meio de elementos filtrantes mais eficazes para partículas cada vez menores, para obter vida útil e custos ‘aceitáveis’” – diz Britto.
A Adriferco utiliza normalmente:
• Pré-filtragem grossa Classe G ou ISO Coarse para remover macropartículas;
• Seguida de pré-filtragem fina Classe F ou ePM1,0 para remover partículas ultrafinas: > 0,4 micrometro;
• Filtragem de alta eficiência com Hepa ou Ulpa para remoção final das partículas Classe ISO35H até ISO75U e garantia do limite de concentração. 
Cada classe de filtragem tem seu custo associado que cresce conforme sua eficiência e tamanho de partícula a ser retido. “Após sua instalação em campo e periodicamente, os filtros de alta eficiência precisam passar por ensaio de vazamentos, o que aumenta seu custo total de propriedade e demanda tempo de produção parada” – menciona Britto.

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Bons sistemas 
O fundamental é dispor de bons sistemas de filtragem para manter a qualidade do ar interno em salas limpas. O uso adequado e a correta manutenção dos sistemas permitem que uma sala limpa tenha:

Controle 
Sistemas de filtragem eficientes removem poeira, pólen, bactérias e vírus, assegurando ambiente livre de contaminantes que possam comprometer processos sensíveis. 

Proteção
A eficácia dos sistemas de filtragem protege contra a contaminação e garante a integridade dos produtos.

Saúde 
A qualidade do ar interno afeta a saúde dos ocupantes da sala limpa. Filtragem adequada evita a exposição a substâncias nocivas e fornece ambiente de trabalho saudável e seguro.

Eficiência 
Sistemas de filtragem ajudam a manter a eficiência de instrumentos de medição, microscópios eletrônicos e outros dispositivos de alta tecnologia. 

Menos contaminação cruzada
Filtragem eficaz minimiza a contaminação cruzada entre diferentes áreas dentro da sala limpa. Esse fator é crítico em instalações onde diferentes processos ou produtos estão sendo manuseados simultaneamente.

Custos menores
Ter sistemas de filtragem de alta qualidade pode, a longo prazo, reduzir os custos operacionais. Menos contaminação significa menos rejeição de produtos, menos manutenções e maior vida útil de equipamentos sensíveis.

Normas atendidas 
Em muitas indústrias, como farmacêutica, eletrônica e biotecnologia, padrões rigorosos exigem manutenção de ambientes controlados. Sistemas de filtragem ajudam a cumpri-los e garantem conformidade com normativas específicas.
Fonte: Linter.

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Dados úteis
Mais recursos para monitorar air handlers e dispositivos de filtragem permitem maior previsibilidade para a manutenção. “Gráficos de tendência para prever a data de substituir elementos filtrantes, limpeza de serpentinas, troca de rolamentos etc., reduzindo grandes estoques de filtros para aquisição on demand. Além de gerenciar melhor energia e recursos, programar paradas apenas quando necessárias, uso adequado da vida útil dos elementos filtrantes e prevenção de falhas” – destaca Fernando Britto, da Adriferco.

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Britto cita como os dados gerados da automação e tecnologias digitais são utilizados na manutenção:
• Com a exploração de dados, são visualizadas informações importantes dos processos e equipamentos;
• Agilidade nas tomadas de decisão com recursos gráficos na interpretação das curvas de tendência;
• Previsibilidade da operação para agendar as atividades. A linha de filtros passou por mudanças construtivas, visando atingir uma excelência maior na sua qualidade. “Os filtros podem ser submetidos a controles mais adequados de suas próprias características de performance com comprovação de resultados feita por testes. A automação permite cada vez mais controle e monitoramento fino de todos os processos e seus resultados” – pontua Cláudio, da Trox do Brasil. Surgiram ainda equipamentos e produtos com novas tecnologias mais eficientes quanto ao consumo de energia e que propiciam melhores controles e monitoramento do sistema HVAC.
O panorama mundial está em:
• Ensaios e certificações dos sistemas de filtragem; 
• Foco em filtros cada vez mais eficientes e com menor consumo de energia;
• Restrições cada vez maiores a qualidade e nível inferiores aos exigidos.
Fonte: Camfil.

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Normas claras
Hoje em dia, as normas que regem as regras para salas limpas estão mais claras, diminuindo adaptações nas unidades de tratamento de ar. “Algumas empresas, sem critério, adaptam os equipamentos de uso para conforto para utilizá-los nas salas limpas” – adverte Bonetti, da Abecon.
Problemas que podem ocorrer à filtragem do ar interno da sala limpa devido à falha na troca dos filtros:
• Filtros ineficientes ou obstruídos: se os filtros de ar não forem eficientes ou trocados conforme programado;
• Se houver vazamentos no sistema de filtração, o ar não será purificado, comprometendo a eficácia da sala limpa;
• Manutenção inadequada ou falta de manutenção regular nos sistemas de filtragem pode resultar em falhas e diminuir a eficiência ao longo do tempo;
• Falta de acompanhamento da saturação e troca dos filtros por falha operacional da empresa e/ou negligência. Os equipamentos que contenham filtros precisam ter medidores de saturação;
• Redução do número de recirculações de ar entre a sala limpa e a unidade de tratamento de ar, aumentando o particulado na sala limpa;
• Rompimento dos filtros; 
• E em alguns casos, inversão das pressões diferenciais entre salas, podendo haver contaminação cruzada indesejada.
Fontes: Abecon e Linter.

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Preservam qualidade
As boas práticas mantêm as salas limpas em conformidade com os requisitos e garantem que ambientes controlados permaneçam eficientes em minimizar partículas e preservar a qualidade do ar interno.
Recomendações para evitar ou lidar com os problemas de filtragem na sala limpa:
• Monitoramento contínuo para detectar desvios nas condições ambientais e qualidade do ar;
• Manutenção preventiva regular em equipamentos, sistemas de filtragem e estruturas físicas;
• Testes regulares de integridade dos filtros de ar para garantir seu funcionamento eficaz;
• Treinamento para o pessoal que trabalha na sala limpa, destacando práticas que minimizem gerar partículas e contaminantes;
• Auditorias periódicas para que todos os sistemas estejam em conformidade com os padrões estabelecidos;
• Materiais usados para filtragem devem atender à performance requerida com a qualidade esperada para evitar que a sala fique desativada, gerando prejuízos elevados; 
• As soluções e os produtos usados devem ser de confiança. 
Fontes: Linter e Trox do Brasil. 

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Contato das empresas
Abecon:
www.abecon.com.br
Adriferco: www.adriferco.com.br 
Camfil: www.camfil.com 
Linter: www.linterfiltros.com.br
Trox do Brasil: www.troxbrasil.com.br 
 

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