Material particulado é o termo utilizado para uma mistura de partículas sólidas e gotas de líquidos encontrados na atmosfera. Algumas destas partículas podem ser grandes e escuras e, portanto, visíveis, como fumaça ou fuligem. Outras são tão pequenas que somente podem ser vistas através de um miscroscópio. O material particulado tem como origem fontes naturais, que podem ser as poeiras espalhadas pelo vento, e fontes artificiais, como motores de veículos, caldeiras industriais ou a fumaça do cigarro. Na indústria química, a grande fonte de material particulado vem da geração de vapor nas caldeiras pela queima de combustíveis fósseis, e o óleo combustível e o gás natural são os dois mais utilizados.
O gás natural, um dos combustíveis usados no Pólo Petroquímico do Grande ABC, é considerado um combustível limpo e, quando comparado com o óleo combustível, é menos tóxico e possui menor concentração de contaminantes, como compostos com enxofre e compostos nitrogenados. Desta maneira, a queima do gás natural reduz sensivelmente a emissão de poluentes. Os produtos resultantes da combustão não têm cheiro e possuem baixíssimas concentrações de óxido de enxofre e material particulado. A emissão do monóxido de carbono (CO) e do dióxido de carbono (CO2) também é inferior quando comparada à emissão do óleo combustível.
Sempre em busca de uma melhoria contínua de seus processos em conjunto com tecnologias cada vez mais limpas, a maioria das empresas do Pólo Petroquímico do Grande ABC, desde a década de 90, alterou o combustível utilizado nas caldeiras de óleo para gás natural. As empresas que ainda não viabilizaram o uso do gás optaram por outros combustíveis, também com baixo teor de contaminantes. Desta maneira, as empresas do Pólo visam buscar não somente uma melhoria da qualidade ambiental, mas principalmente, uma melhor qualidade de vida para a população da região. 

Matérias publicadas em jornal do Pólo Petroquímico do Grande ABC.
Companhia de Imprensa - Divisão de publicações

Conscientes da responsabilidade que têm em relação à proteção ao meio ambiente, as indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC fazem parte do Programa Atuação Responsável® da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), versão brasileira do Responsible Care Program®, criado no Canadá e implantado em vários países a partir de 1985. O programa tem como principal objetivo fornecer mecanismos que permitam o desenvolvimento de sistemas e metodologias adequadas para cada etapa do gerenciamento ambiental para o setor. O modelo criado pela Abiquim em 1992 permite flexibilidade e, conseqüentemente, atende à realidade de cada empresa participante sem, no entanto, perder o foco principal do programa.
Todas as empresas associadas à Abiquim participam do Atuação Responsável® e ajustam os programas internos de proteção ambiental de acordo com os requisitos estabelecidos pela Abiquim. O Programa Atuação Responsável® possui princípios diretivos que determinan os padrões éticos da política de ação da indústria química em relação ao meio ambiente, saúde e segurança. O programa tabém possui Códigos de Práticas Gerenciais, que abrangem todas as etapas dos processos de fabricação dos produtos químicos; Comissões de Lideranças Empresariais, formadas por foros de debates e troca de experiências; Conselhos Comunitários Consultivos, que visam ouvir as comunidades dos entornos das empresas; Avaliação de Progresso, que consiste no acompanhamento constante de todas as atividades sob controle das indústrias; e Difusão para a Cadeia Produtiva, com objetivo de integrar ao programa todas as empresas que formam a cadeia de produção da indústria química, visando o comprometimento para a preservação do meio ambiente.