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Mercado

Confira as novidades no mercado industrial



O fabricante industrial diversificado Eaton Corporation nomeou Antônio Galvão para o cargo de Presidente - América do Sul e Presidente do MercadoGrupo Veículo - América do Sul. Galvão se reportará a Craig Arnold, vice-presidente e diretor de operações – Setor Industrial da Eaton, na função de líder regional e para Ken Davis, presidente do Grupo Veículos da Eaton, em sua nova função no Grupo Veículos. Ele continuará localizado em Valinhos, Brasil. A busca pelo sucessor de Galvão como diretor de operações do Grupo Veículo na América do Sul está em andamento.
Desde que entrou na Eaton em 1985, Galvão já ocupou diversos cargos nos setores de qualidade, produção e operações incluindo diretor de excelência operacional do Grupo Caminhões. Galvão obteve bacharelado em engenharia mecânica pela Universidade Estadual de Campinas no Brasil e mestrado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas no Brasil.
Patrick Randrianarison, deixa o cargo de presidente da empresa na América do Sul para assumir a direção do Grupo Veículo na Europa, Oriente Médio e África.







Após período de instabilidade, o setor sucroalcooleiro começa a apontar para um cenário de otimismo. De acordo com o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), está prevista a construção de pelo menos 100 novas usinas no Centro-Sul entre 2013 e 2020. Acompanhando essa tendência do mercado, a Beraca investirá R$ 2 milhões até o final da safra de 2013, em uma nova unidade de negócios focada nesse setor. "Decidimos estabelecer uma área com força de vendas própria para esse mercado e criar uma linha que dê uma sustentação para todo o processo". explica José Eduardo Donato, Gestor da Área de Usinas da empresa.
Para atender à demanda, a planta da Beraca em Santa Barbara d’Oeste dobrará o seu volume e saltará de uma produção de 500 toneladas/mês para 1000 em itens para o tratamento de água em usinas de açúcar e álcool. O foco de atuação serão as usinas de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul e a expectativa é que até o final de 2013 o faturamento seja de pelo menos R$ 40 milhões.
A aposta da companhia está no dióxido de cloro, que tem como principal função substituir o uso de antibiótico no controle do processo de fermentação. Com sua aplicação, as usinas poderão comercializar as leveduras excedentes do processo, como insumos destinados à produção de ração animal, sem a presença de resíduos de antibióticos, que podem comprometer diretamente a segurança da cadeia alimentar.
"Já fornecemos para a indústria sucroalcooleira há mais de 20 anos, mas com o desenvolvimento do dióxido de cloro para o saneamento básico, detectamos uma oportunidade de substituir o antibiótico no controle bacteriológico da fermentação. Iniciamos os estudos para o desenvolvimento dessa aplicação em 2005, em parceria com a ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP)", define Donato.
A estratégia da empresa é acompanhar uma nova tendência dentro das usinas de açúcar e álcool, com isso, a busca por alternativas que tornem os processos mais sustentáveis já é considerada uma das prioridades. "O mercado está passando por uma transformação importante. Há alguns anos, não ouvíamos falar em tratamento de água nas torres de resfriamento nas usinas, o líquido era despejado nos rios sem nenhuma preocupação com o meio ambiente, o que raramente acontece atualmente", compara José Eduardo Donato. 


De acordo com a análise de Luiz Carlos Basso, pesquisador da Esalq, parceira da Beraca no projeto do Diox, o dióxido de cloro é um agente antimicrobiano empregado em larga escala e pode ser utilizado no tratamento de águas para o consumo humano e reúso industrial. Sua aplicação no controle da contaminação bacteriana, instalado na fermentação alcoólica, se mostrou eficaz em ensaios de laboratório, o que culminou na sua aplicação em escala industrial, tanto em fermentações em batelada como contínua.
Os resultados obtidos foram considerados positivos, pois houve uma redução significativa na contagem de células tipo bastonete e nas formações de produtos bacterianos, como os ácidos lático e acético.
"A observação de que tal controle é obtido com concentrações relativamente baixas do produto é muito interessante. Ao que parece, a geração prévia do dióxido de cloro "in situ" (como foi conduzida nas destilarias) garante a sua eficiência, diferentemente de modos de aplicação onde se espera a produção do dióxido de cloro em reações no ambiente do pé-de-cuba. Ou seja, a substância mostrou ser uma boa alternativa para o controle bacteriano em destilarias que pretendem comercializar a levedura seca removida do processo, uma vez que não apresenta o inconveniente de resíduos de antibióticos neste subproduto de crescente valor agregado".







Há oito anos, a Essencis MG é líder em soluções ambientais para a promoção da sustentabilidade. Com o crescimento industrial na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a procura por políticas ambientais é cada vez maior na Central de Tratamento e Valorização Ambiental (CTVA) – Betim.  Para atender às demandas de seus clientes, fornecedores e o quadro de funcionários, que dobrou nos últimos anos, a unidade ganhou uma nova sede com espaço administrativo mais amplo.
A nova sede administrativa da CTVA de Betim está localizada na BR 381, KM 499, em Minas Gerais, e conta com uma estrutura ainda mais capacitada para aplicar as modernas práticas de gestão ambiental. Sua estrutura total possui uma área de 612 mil m², com capacidade de 3 milhões de m3 de resíduos. A empresa, que segue todas as legislações ambientais em vigor, é licenciada para receber e tratar resíduos industriais Classe I, Classe II A e Classe II B, e para co-disposição de resíduos domiciliares, depósito para estocagem temporária e pré-tratamentos de resíduos perigosos. A unidade de Betim oferece soluções sustentáveis de co-processamento e valorização de resíduo de siderurgia.
Nesse sentido, o Grupo Essencis e a HPM, por meio da joint venture Essencis e HPM Technologies constituíram uma nova unidade de negócios para a recuperação de metais das lamas de aciaria no Brasil tendo como base Minas Gerais. A nova unidade de negócios sustenta-se sobre uma nova tecnologia que permite a recuperação eficiente de metais do resíduo de aciaria chamado lama de aciaria.
Este novo modelo de negócios está alinhado aos objetivos da Essencis & HPM Technologies, assim como ao de suas organizações de origem:  a busca de soluções sustentáveis para o mercado. Segundo Aluísio Peres, diretor executivo da Essencis MG: "é uma interessante solução ambiental para todos os envolvidos: a siderurgia - que deixa de ter um gasto para destinar seus resíduos - para o meio ambiente, que diminui a necessidade de extração do minério de ferro e para o mercado, que passa a ter à sua disposição mais um serviço baseado em sustentabilidade", conclui Peres.
Além de contribuir com o equilíbrio ambiental ao realizar seu trabalho, a CTVA Betim também preserva o meio ambiente por meio de um programa de sustentabilidade e ainda promove ações de responsabilidade social como inclusão digital para a comunidade, Programa de Voluntariado, Programa de Educação Ambiental Infantil e Coral Vozes do Futuro.








A Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, inaugurou em agosto, sua nova fábrica de PVC, em Marechal Deodoro - Alagoas, com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, e do governador Teotonio Vilela Filho. O investimento, de R$ 1 bilhão, é o maior já feito em um único projeto desde a fundação da empresa, há dez anos. Com capacidade produtiva de 200 mil toneladas anuais de PVC, a planta consolida a liderança do Brasil na produção dessa resina no contexto latino-americano.
A nova unidade eleva Alagoas à condição de maior estado produtor de PVC no país e reforça o compromisso da Braskem com os seus clientes e com o desenvolvimento da cadeia química e dos plásticos no estado. A planta se soma às cerca de 60 empresas já instaladas no polo, que geram aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos.
A resina de PVC é matéria-prima utilizada principalmente em obras de saneamento e infraestrutura. São tubos, conexões, portas, janelas, esquadrias e telhas, entre outros produtos. A resina também está presente em brinquedos, calçados, móveis, produtos médicos, na indústria automobilística e na alimentícia.
"A inauguração dessa unidade é fundamental para atender a demanda dos nossos clientes em todo o Brasil, que atuam em segmentos estratégicos, como os de habitação, saneamento e infraestrutura. Com a nova fábrica, reafirmamos o nosso compromisso com o desenvolvimento de Alagoas e do Brasil", afirma Carlos Fadigas, presidente da Braskem.
A obra teve duração de dois anos e nela foram utilizados aproximadamente 30 mil metros cúbicos de concreto, 3 mil toneladas de tubulação e cerca de 800 quilômetros de cabos. Durante a fase mais intensa, cerca de 3.500 pessoas trabalharam na obra, sendo a maioria alagoana e moradora do município de Marechal Deodoro.
Para fazer frente ao desafio de capacitar pessoas para trabalhar na construção da nova unidade, foi implantado o Programa Acreditar, da Construtora Odebrecht, responsável pela obra. No programa foram oferecidos 11 cursos nas áreas de Civil e Montagem Eletromecânica, como armador de ferragens, caldeireiro, carpintaria de forma, eletricista força e controle, eletricista montador, encanador industrial, mecânico ajustador e mecânico montador. Cerca de 1.200 pessoas foram inscritas, mais de 700 capacitadas e aproximadamente 400 contratadas para a obra.
"Além de um mercado doméstico cada vez mais forte e dinâmico, o Brasil é um país rico em recursos naturais como o petróleo, o gás natural e a biomassa. O objetivo da Braskem é investir para que esses recursos sejam industrializados no Brasil, para o atendimento do nosso mercado interno", afirma Fadigas.

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