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Meio Ambiente

Atualidades sobre o Meio Ambiente




Os problemas ecológicos são assunto recorrente em discussões das mais variadas áreas do conhecimento. Entre eles o aumento da temperatura do planeta causado pelo grande acúmulo de gases de efeito estufa, sobretudo o gás carbônico (CO2), é um dos mais preocupantes, pois gera tantas outras questões que precisam ser tratadas. Neste âmbito se insere a pesquisa realizada pelo Departamento de Botânica (DB) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob a coordenação da professora Ana Teresa Lombardi, do DB. O projeto denominado "Cultivo de microalgas em fotobiorreator como ferramenta para o sequestro de carbono atmosférico" visa desenvolver estratégias para a diminuição deste gás na atmosfera, utilizando-se de microalgas que fazem uso do CO2 em seu processo fotossintético.
Um dos grandes desafios da pesquisa é o desenvolvimento de um fotobiorreator híbrido, semi-fechado, o qual una as vantagens dos dois tipos existentes – aberto e fechado. O reator fechado apresenta como vantagem principal o fato de separar a cultura do local que a envolve, não contaminando a biomassa produzida e possibilitando um maior controle de sua qualidade e densidade. Entretanto, ao realizar o cultivo em um recipiente fechado, mas que receba luz, o recipiente aquece resultando na morte da biomassa. Portanto, criando-se um sistema híbrido é possível controlar a qualidade/densidade da biomassa, sem aquecê-la. Para Lombardi, "o grande objetivo do projeto é a criação de biomassa com qualidade controlada. Para isso é necessário realizar todo o processo em um sistema que está sendo criado." Esse sistema é um processo patenteável, uma vez que o projeto é 50% da empresa Braskem – financiadora do projeto juntamente com a Fapesp - e 50% da UFSCar.
O fotobiorreator é um sistema de cultura que precisa garantir que todas as células recebam luz. Para tanto ele possui um sistema de agitação, que muda as células de lugar fazendo que todas recebam a mesma quantidade de luz para realizar fotossíntese. Essa agitação, no entanto, tem que ter uma medida exata, pois com Meio Ambientemuita agitação as células não crescem e com pouca elas não recebem a luz suficiente. Além disso é necessário borbulhar CO2, pois uma cultura muito densa necessita de mais CO2 do que o que é fornecido pela superfície do reator. Quando o CO2 é borbulhado o pH se altera, sendo necessário equilibrá-lo novamente. Com todo esse sistema artificial são garantidas as condições que as algas necessitam para que a cultura cresça de forma adequada para, além de sequestrar o CO2 ambiente, formar-se uma biomassa de qualidade.
A qualidade da biomassa é de fundamental importância para as suas demais utilizações.
O projeto está em seu último ano, de um total de três, e ainda pretende testar e encontrar outras utilizações para a biomassa enquanto produto, juntamente com seu objetivo principal de retirar gás carbônico da atmosfera, auxiliando cada vez mais o meio ambiente.


Meio Ambiente




Dados de 2009 divulgados pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) mostraram que a construção da ETE Betim conseguiria garantir a retirada de 93% das impurezas da água antes de ser devolvida ao leito do rio Betim.
O projeto foi desenvolvido pela COPASA e executado em regime de convênio com a prefeitura municipal de Betim, sob supervisão da COPASA. A Xylem foi a fornecedora de Grids de Aeração Sanitaire e de misturadores e bombas submersíveis Flygt na obra que pode receber até 500 litros de esgoto por segundo, refletindo na melhoria progressiva do índice de qualidade das águas do rio Betim.Meio Ambiente
Durante dois anos de operação sem interrupção, não foram registradas quebras ou falhas do sistema e a ETE Betim funciona com elevado rendimento, baixo consumo de energia e redução de mão de obra operacional. "Iniciamos a operação da ETE Betim em abril de 2010 e, até o momento, não tivemos problemas no sistema de aeração. O cliente está muito satisfeito com a qualidade do produto ofertado", comenta o engenheiro eletricista da Construtora Barbosa Mello S/A, Carlos Alberto Ribeiro Neves.
Segundo Eduardo Braga Santos, engenheiro da Xylem que participou ativamente das obras da ETE Betim, a Xylem saiu vencedora da disputa concorrendo com fortes fabricantes nacionais, entre eles, a mesma empresa que forneceu, entre outros equipamentos, o sistema de aeração da ETE Arrudas na primeira fase, porque dedicou a maior parte do tempo ouvindo o cliente para entender suas necessidades e, com isso, poder apresentar propostas de melhoria no processo e no projeto.
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