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Papéis Para Filtros

Quando falamos em filtros, a maioria das pessoas esquecem que a filtragem é decorrência de materiais que retêm partículas e materiais indesejados que não devem entrar no sistema filtrado


Quando falamos em filtros, a maioria das pessoas esquecem que a filtragem é decorrência de materiais que retêm partículas e materiais indesejados que não devem entrar no sistema filtrado, materiais que serão disponibilizados para consulta neste artigo.


Para entender o que é filtragem necessitamos conhecer como o papel, principal material filtrante, existe e como ele é encontrado. Compreendendo a formação do papel, iremos entender boa parte do processo de filtragem realizada por ele.
O papel é obtido através do processamento da madeira, separando as partes da polpa das árvores em vários produtos e com isto obtendo por processos contínuos, as fibras que irão formar os diversos tipos de papel, entre eles os utilizados na produção de sistemas filtrantes.
A madeira tem em sua composição a lignina, que une a parte fibrosa da célula.

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Existem dois tipos de fibras utilizadas nos papéis fabricados para filtros, que são as fibras longas e as curtas.
As fibras longas (softwood), produzidas principalmente através da madeira de pinheiro (pinus), principal fibra produzida na Europa, têm a característica de permitir grandes aberturas e em grande quantidade, permitindo a passagem de qualquer fluido e qualquer partícula de grandes dimensões.
As fibras curtas (hardwood), produzidas principalmente através da madeira de eucalipto, principal fibra produzida na América, têm a característica de permitir pequenas aberturas em pequena quantidade, com grande adensamento que impede a passagem de qualquer partícula, inclusive fluidos.
Assim, precisamos realizar uma mistura das duas variedades de fibras, as longas (softwood) e curtas (hardwood) em proporções estudadas para cada tipo de aplicação de filtro, para garantir a passagem dos fluidos e a filtragem correta das partículas. Estas misturas em proporções estudadas e testadas, permitem uma grande diversidade de micragens, possibilitando aplicar estas composições para as diversas necessidades de filtragem para o veículo ou máquina em questão.

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As fibras do papel quando estão sendo processadas, têm um peso maior que o dos materiais ligantes utilizados no processo de fabricação e da lignina. As fibras de maior peso nestas condições, irão se depositar no fundo e as partes mais leves ficarão em suspensão.

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A força da gravidade atuando na água, a empurra por entre as fibras e cordões da massa de papel, tentando ir para a parte de baixo da esteira de transporte. Com isso, a massa fica mais compacta e adensada na parte inferior, e menos adensada na superior. Por este motivo, necessitamos marcar o lado de baixo do papel como o de saída (lado limpo)  e esta marcação no meio filtrante é um auxiliar para aumentar a vida útil do filtro quando fabricado.

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Podemos utilizar o papel filtrante de duas formas, a embolsada com plissagem e o corrugado (com nervuras). O processo corrugado não é utilizado por produtos Mahle Metal Leve, este papel nasceu pela necessidade de fazer filtros com papel enrolado e não dobrado (plissado).
Como a Mahle Metal Leve tem em produção somente produtos de alto desempenho que necessitam de tamanhos reduzidos, não utilizamos o papel corrugado e somente aplicamos o plissado nos nossos produtos.

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O papel após receber o embolsamento, segue para o processo de plissagem. O embolsamento visa garantir a separação das dobras do papel (plissagem).

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Com a entrada das novas normas ambientais ocorreu a necessidade da criação de motores mais eficientes, resultando na concepção de motores com emissão reduzida, condição que impôs aos fabricantes de sistemas de alimentação, filtragem e controle, novos desafios. Por este motivo foram desenvolvidos novos motores com controle eletrônico, de forma a garantir que as emissões fiquem dentro dos parâmetros.
Nos motores com sistemas de injeção mecânica era usual adotar uma adição muito pequena de água no diesel para ajudar a reduzir a emissão, porém esta redução é muito pequena se comparada com a redução obtida pelo gerenciamento eletrônico dos motores atuais.
O gerenciamento eletrônico tem um inconveniente, a água ataca os sistemas, sensores, e partes metálicas derivadas de ligas ferrosas. Assim, para permitir a aplicação de sistemas eletrônicos, a água do diesel necessita ser totalmente removida, sendo desenvolvido um novo meio filtrante que realiza a isolação e separação da água com uma eficiência próxima a 99,98%, material que foi denominado pela Mahle Metal Leve como MeltBlown.

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O Meltblown consiste basicamente em um meio filtrante convencional com uma película adicionada a este meio, sem a utilização de adesivos, possibilitando ter filtros denominados ecológicos pela ausência de adesivos. Esse tipo de filtro é muito mais apropriado para a geração de motores eletrônicos.
O MeltBlown pode ser aplicado de diferentes formas. Além de camadas diretamente aplicadas no papel convencional, ele pode envolver o elemento filtrante realizando o mesmo trabalho, porém sem a necessidade de um processo de confecção do papel com sobreposição de camadas.

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Lembramos que em um motor convencional com injeção mecânica, podemos aplicar tanto o filtro com Meltblown como os filtros convencionais. Entretanto, nos motores eletrônicos devemos aplicar somente os filtros com camada isolante para água (MeltBlown).

Agradecimentos:
Wanderlei Peron – Engenheiro Químico – respónsável pelo laboratório de materiais, qualidade e papel da International Paper.


www.mahle.com.br
sac.limeira@br.mahle.com
Tel.: 0800 015 0015

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