Publicidade

Congresso Aço Brasil 2025

O debate sobre a Nova Indústria Brasil e os desafios para os setores consumidores do aço movimentou o último painel do primeiro dia de Congresso Aço Brasil


O debate sobre a Nova Indústria Brasil e os desafios para os setores consumidores do aço movimentou o último painel do primeiro dia de Congresso Aço Brasil 2025, realizado em São Paulo, na terça-feira (26). No centro da discussão, a necessidade de fortalecer a indústria brasileira diante de um cenário global de instabilidade, concorrência desleal e urgência de integração das cadeias produtivas.

Moderado por Everton Negresiolo, Conselheiro do Instituto Aço Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM, o painel teve o keynote speaker Uallace Moreira Lima, Secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC. Uallace Moreira Lima apresentou um panorama da política industrial brasileira, lembrando os impactos da crise de 2008 e das recentes mudanças na geopolítica mundial. Destacou a Nova Indústria Brasil, programa do governo para neoindustrialização do país, com metas até 2033, além do Plano Mais Produção, que irá destinar R$ 643 bilhões em crédito para o setor até 2026. Defendeu maior inserção de requisitos de conteúdo local nos programas e compras públicas e rebateu críticas de que o Brasil seria uma economia fechada, quando comparado a outros países.

Representando o setor da construção civil, Eduardo Fischer, CEO da MRV&CO, ressaltou a importância do crédito imobiliário e a necessidade de marco regulatório equilibrado. Ele apontou a complexidade regulatória como entrave à competitividade e defendeu a padronização em âmbito nacional como forma de reduzir custos e impulsionar a produtividade.

Pelo setor automotivo, Antonio Sérgio Martins Mello, Diretor de Relações Institucionais da Stellantis South America e Vice-Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), reforçou o papel dos marcos regulatórios para o avanço da indústria automotiva em áreas como descarbonização, segurança e inovação. Ao abordar os desafios, destacou dois pontos centrais: juros elevados e competição chinesa, alertando para os riscos à produção nacional.

Encerrando o painel, Cláudio Brizon, Diretor de Compras e Engenharia da Qualidade do Fornecedor da CNH Industrial para a América Latina, alertou sobre a necessidade de sinergia entre os setores e destacou como a inovação tecnológica aumentou a produtividade em 20% e reduziu o consumo de combustível em 25% no campo, com foco em Smart Farm Factory e Indústria 4.0.

Aço Brasil <sistemas@mailingimprensa.com.br>

Publicidade