Empresa Metropolitana de Água e Energia apresenta os resultados financeiros do primeiro semestre de 2025
Infraroi -
A receita líquida da companhia registrou R$ 308 milhões no primeiro semestre de 2025 (1S25), incremento de 1,4% na comparação com o primeiro semestre
A Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), companhia de geração de energia no Estado de São Paulo, apresentou os resultados financeiros do primeiro semestre de 2025, o primeiro desde que foi privatizada. A Emae alcançou R$ 66 milhões de lucro líquido no total do primeiro semestre, um crescimento de 22,2% em relação ao mesmo período de 2024. A comparação do 2T24 com o 2T25 o aumento registrado é de 0,6%.
A receita líquida da companhia registrou R$ 308 milhões no primeiro semestre de 2025 (1S25), incremento de 1,4% na comparação com o primeiro semestre de 2024. O crescimento do segundo trimestre de 2025 (2T25) em comparação com o mesmo período de 2024 foi de 5,8%.
Já o EBITDA ajustado do primeiro semestre foi de R$ 83,4 milhões, com crescimento de 23,9% em relação ao mesmo período do ano passado, e margem de 30,6%. O EBITDA do 2T25 da companhia também segue em alta de 12,7% se comparado ao 2T24.
Segundo a Emae, o desempenho do lucro é resultado do foco na aplicação de alavancas de eficiência, modernização e compromisso com o crescimento sustentável. A empresa também destaca a localização na Região Metropolitana de São Paulo, no principal centro consumidor de energia da América Latina, que a coloca em uma posição única no setor.
Lembre da privatização da Emae
A Emae foi oficialmente privatizada pelo governo estadual em 2 de outubro de 2024 a partir de um contrato de compra e venda de suas ações. O controle acionário passou para o Fundo Phoenix FIP, que arrematou a companhia por R$ 1,04 bilhão após um leilão realizado pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) em abril do mesmo ano. Na ocasião, o fundo ganhou com a melhor proposta, com lance vencedor por ação de R$ 70,65, 33,68% acima do preço mínimo de R$ 52,85 estipulado no edital.
A Emae conta com quatro usinas hidrelétricas, com capacidade instalada de 960,8 MW e é formado pelas usinas hidrelétricas Henry Borden, em Cubatão, Pirapora, Rasgão e Porto Góes, no Médio Tietê. A empresa também conta com oito barragens e duas usinas elevatórias de tratamento de efluentes.
A empresa atua também no controle de cheias do rio Pinheiros, além de armazenar água para abastecimento público nos reservatórios Guarapiranga e Billings, que fornecem 30% da água consumida na metrópole. Ainda na Represa Billing, a Emae é responsável pelo transporte de pessoas e veículos via balsas em Bororé, João Basso e Taquacetuba.