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Os pilares ESG estão presentes nas decisões estratégicas de investimento

Empresa fabricante de tubos e acessórios em ferro fundido dúctil para transporte de fluidos investe em práticas para alcançar o NET ZERO até 2050


Os pilares ESG estão presentes nas decisões estratégicas de investimento para garantir a longevidade e o crescimento da Saint-Gobain Canalização. A empresa trabalha para alcançar o objetivo de reduzir em 33% a emissão de CO2 (escopos 1 e 2) e em 16% a emissão de CO2 (escopo 3) até 2030 e alcançar o NET ZERO até 2050. A companhia, que há mais de 80 anos fornece tubos e acessórios para obras de infraestrutura no saneamento, e outros setores como a indústria, mineração, irrigação e construção civil, vem ampliando ano a ano as suas ações de sustentabilidade, responsabilidade ambiental e social, diversidade e governança, promovendo o engajamento e inclusão de colaboradores, parceiros, fornecedores e das comunidades onde estão as suas fábricas.

Uma das ações de grande valor e impacto ao meio ambiente é a Estação de Tratamento de Água, localizada na unidade fabril de Barra Mansa (RJ). "É um investimento ambiental que mantemos há anos e com ele conseguimos um reaproveitamento de até 85% de água de reuso, volume suficiente para abastecer uma cidade de 84 mil habitantes por um ano", conta a diretora de Qualidade, EHS e Sustentabilidade Bruna Lacerda.

Além disso, a empresa tem um compromisso genuíno com a preservação e qualidade da água e metas de redução de captação de água do Rio Paraíba do Sul. Este ano, a SG Canalização modernizou a sua ETA com a instalação do Filtralite, solução da PAM Serviços com foco no combate às perdas, na produtividade e na gestão dos ativos. Nos próximos meses, instalará medidores de vazão no mesmo local. 

Certificações ambientais

A Saint-Gobain Canalização tem se destacado também pelas certificações ambientais. Este ano recebeu o certificado BV ESG 360, do Bureau Veritas, que avalia todos os níveis da escala sustentável da empresa para garantir mais transparência e confiança ao mercado. Um ano antes, em 2022, a companhia foi uma das primeiras da cadeia de suprimentos do saneamento a conquistar o certificado de Neutralidade de Carbono, emitido pela ABNT, com referência ao balanço das emissões e remoções de CO2 equivalentes ao escopo 1 (emissões diretas de CO2e) e escopo 2 (emissões indiretas de CO2e) dos seus processos industriais.

"Essa certificação (a BV 360) foi obtida através de uma série de avaliações para análises de dados e de aspectos essenciais da nossa governança corporativa ligados à sustentabilidade. Ela ratifica nossas práticas e o nosso engajamento para promover mudanças positivas para a sociedade", diz Bruna Lacerda.

Recentemente, a companhia recebeu dois prêmios do setor de saneamento. O Prêmio Ecoeventus AESABESP – Categoria Ambiental, que identifica oportunidades de melhoria e pontos fortes de atuação da empresa para preservação do meio ambiente e longevidade da empresa, através de análise criteriosa dos seus processos; e o tradicional PNQS – Prêmio Nacional de Qualidade no Saneamento / Ciclo 2023, na categoria Selo de Qualidade para Fornecedores, que analisa a maturidade das práticas de gestão e de liderança com os conceitos de sustentabilidade do setor.

 O papel da PAM Bioenergia

A PAM BIOENERGIA, unidade florestal da companhia, tem projetos em andamento com viés de sustentabilidade e redução de emissões de CO2. Localizada na cidade de Bom Jardim de Minas (MG), ela produz o carvão vegetal a partir das florestas de eucalipto. Esse carvão é utilizado no processo industrial dos tubos de ferro fundido e outros produtos para saneamento, produzidos na planta industrial da Saint-Gobain Canalização em Barra Mansa (RJ).

Um desses projetos irá aproveitar os diferentes resíduos do processo produtivo da usina de Barra Mansa como fonte de adubo para as florestas de eucalipto da Bioenergia, visando a integração de ambas. Os testes em laboratório mostraram que alguns resíduos são eficientes e já foram implementados testes de campo para validação final. A previsão é que os resultados desses testes estejam prontos até o final de 2024.

Outro projeto sustentável em desenvolvimento é o estudo para transformar os gases oriundos da carbonização do carvão vegetal em energia. O objetivo é queimar esses gases e liberar somente CO2. "Estamos captando e canalizando esses gases para dentro de um queimador, perto de 800 a 1000 graus, para transformá-los em CO2 e vapor d´água para serem liberados para a atmosfera.  O sistema está sendo testado em 12 fornos, em um total de 36 fornos que temos", revela Bruna Lacerda.

A Saint-Gobain Bioenergia, localizada em Bom Jardim de Minas (MG), foi criada em 2011 para atender à demanda de carvão vegetal utilizado nos fornos para produção de tubos, cada dia mais sustentáveis da Saint-Gobain Canalização. A empresa se destaca por ser a única de tubos de ferro fundido no mundo que usa combustível 100% renovável (carvão vegetal) no processo produtivo.

Hoje, a unidade PAM BIOENERGIA atende de 35% a 40% da demanda própria institucional do insumo. A outra parte, a SG Canalização adquire no mercado via empresas certificadas. As florestas da PAM BIOENERGIA ocupam uma área total de quase 21 mil hectares, dos quais aproximadamente 11 mil hectares plantados de eucalipto, preservando cerca de 40% da área de floresta nativa da região.

 Outras ações ESG da Saint-Gobain Canalização:

 Descarbonização

Para o ano que vem, a empresa vai iniciar os testes para abastecimento com biometano, gás livre de carbono, 100% renovável nas suas fábricas. O processo, que já foi implementado em outras unidades do Grupo Saint-Gobain, faz parte do plano de transição energética da companhia francesa, que tem como meta a neutralidade climática até 2050. "A partir do ano que vem, vamos começar os testes na nossa fábrica de Barra Mansa. O objetivo do grupo Saint-Gobain é completar esse projeto em todas as suas empresas até 2030. Assim, até lá, vamos reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 35%", esclarece Bruna Lacerda.

 Reciclagem e economia circular

A Saint-Gobain Canalização trabalha para reduzir o volume de resíduos enviados para aterros sanitários em comparação ao ano de 2017 (base de dados do grupo SG). "Estamos trabalhando para reduzir em até 80% o envio de resíduos para aterros sanitários até 2030", diz Bruna Lacerda, diretora de Qualidade, EHS e Sustentabilidade.

A companhia também destina para a reciclagem 85% dos seus resíduos totais. Segundo a executiva, 100% de papéis e plásticos (cinco toneladas mensais) que seriam desperdiçados nas instalações da empresa, são doados para a cooperativa COOPCAT (@coopcat_bm), formada por 40 catadores que atuavam em aterros sanitários de Barra Mansa. Outros materiais de descarte, como escória de alto forno, sucatas de ferro e aço, além de finos de sistemas de despoeiramento, são vendidos como matéria-prima para outras indústrias. "Iniciamos uma parceria com outra empresa do grupo que vai beneficiar nossa escória de alto forno e usar em seu processo produtivo. Nosso objetivo é dar uma destinação que não seja o aterro sanitário e, para isso, parcerias como essas com a cooperativa e com outras empresas do grupo são essenciais. Através delas, promovemos a economia circular e o reaproveitamento dos mais variados tipos de resíduos", afirma Bruna.

 Responsabilidade Social

Na área de diversidade e inclusão, a SG Canalização está fortemente empenhada em trazer mais mulheres para seus quadros de liderança. Para isso, fechou uma parceria inédita com a Plure (antiga "Se Candidate, Mulher!", maior startup do Brasil com foco na contratação de mulheres negras, LGBTI+, +50, PCDs, mães e mais recortes). O objetivo da parceria está na atração de mais candidatas mulheres para os cargos de liderança nas áreas administrativa e operacional da empresa. A ação faz parte do programa de Diversidade e Inclusão da companhia, que visa a alcançar 30% de mulheres nos cargos de liderança, inclusive na área industrial. "Temos um programa voltado para a contratação feminina, inclusive para o chão de fábrica, o que é uma novidade para o nosso mercado, e estamos atentos e trabalhando com afinco para que nossas fábricas e nossas unidades administrativas sejam responsáveis ambientalmente e socialmente", conta Tatiane de Paula, diretora de RH da Saint-Gobain Canalização. 

Ainda no âmbito da diversidade, a empresa promoveu, no ano passado, seu primeiro Programa de Estágio Afirmativo, para a contratação de mais pessoas pretas, e tem comitês de diversidade com foco nos pilares racial, de gênero, PCDs e LGBTQIA+.  

Além disso, a Saint-Gobain Canalização está atuando nas comunidades onde estão instaladas as suas fábricas, com prática de ISP (Investimento Social Privado), promovendo campanhas educacionais nas escolas próximas sobre o uso correto da água, preservação do meio ambiente, economia doméstica, entre outros temas. Este projeto envolve parcerias locais, associações e poder público, além de colaboradores, através de programa com voluntariado corporativo. Outro ponto importante é o apoio a ações sociais como a "Campanha do Agasalho" e o "Juntos contra a fome".

A companhia também é patrocinadora do Museu Água, uma iniciativa da AESabesp (Associação dos Engenheiros da Sabesp) que tem como objetivos a preservação da memória do setor de saneamento do estado de São Paulo e a promoção de práticas de sustentabilidade e de conscientização sobre o valor da água e do meio ambiente.

 Planos e Previsões

Para o radar de 2024 da companhia estão os seguintes temas: investimentos em compressores mais modernos e inversores de frequência para redução do consumo de energia; uso de energia elétrica proveniente de matriz renovável; desenvolvimento de fornecedores de matéria-prima mais próximo para minimizar emissões de gases oriundas de transportes; otimização de fretes através da telescopagem e ampliação do uso de Tri-trem; inclusão de nova transportadora que usa Diesel Shell Evolux em parte de suas rotas de transporte, reduzindo as emissões de CO2; intensificar o uso de aplicativo lançado este ano para carona solidária no transporte de funcionários; a realização de um projeto de novos queimadores de gases na Bioenergia; e a utilização de veículos 100% elétricos nas coletas de compras FOB (Sigla para Free On Board — ou Livre a Bordo, em tradução literal). Nesse caso, o vendedor das mercadorias só é responsável por essas até o momento em que são coletadas ou redespachadas. A partir daí, a responsabilidade sobre o custo do transporte fica por conta do destinatário na região metropolitana de São Paulo.

Juliana Machado (SPL-WSW) <JMachado@webershandwick.com>

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