O inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) está consolidando um novo padrão de eficiência e transparência na logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Apostando em rastreabilidade digital, o Instituto vem implantando ferramentas que unem tecnologia e sustentabilidade para transformar dados em ações concretas em favor do meio ambiente. 

Em 2024, 86 centrais de recebimento já operam com o Programa de Rastreabilidade, que garante o monitoramento em tempo real dos fardos de embalagens a partir da aplicação de códigos DataMatrix. Esses códigos armazenam dados como tipo de material, peso e origem, e são integrados automaticamente ao Sistema de Informação das Centrais (SIC), permitindo mais agilidade, segurança e redução de erros operacionais 

O avanço é resultado de uma estratégia que alia transformação digital e inteligência logística. A tecnologia também está presente no Sistema de Informação de Postos (SIP), que hoje cobre todas as unidades de recebimento operadas pelo inpEV, ampliando a rastreabilidade em toda a jornada das embalagens. 

Mais do que uma evolução tecnológica, a rastreabilidade reflete um novo olhar sobre a logística reversa alinhado à cultura de inovação do inpEV, que orienta a forma como o Instituto faz gestão. Ao incorporar inteligência digital aos seus processos, o inpEV transforma a logística em um ativo estratégico que gera valor para toda a cadeia. Essa é a essência da assinatura institucional "Logística que se reverte em valor": uma proposta de futuro em que sustentabilidade, eficiência e governança caminham juntas para fortalecer o agro brasileiro.  

Para Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV, a atividade gera ganhos para a atividade. “A rastreabilidade é um diferencial competitivo que fortalece a governança ambiental e posiciona o agro brasileiro como referência em inovação sustentável. Isso fortalece a reputação do agro e a confiança em nosso trabalho”. 

Além dos sistemas de informação, o inpEV vem modernizando equipamentos com foco em eficiência operacional. Um exemplo foi a automação de 71 prensas em unidades de recebimento, que gerou um ganho médio de 20% em produtividade e uma economia expressiva em comparação à aquisição de novos equipamentos. 

A rastreabilidade permite monitorar e registrar cada etapa do processo de logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas desde a devolução feita pelo agricultor, passando pelos centrais de recebimento, até a destinação final. Na prática, isso resolve desafios de controle operacional, segurança ambiental e conformidade legal, oferecendo visibilidade e confiabilidade a todos os elos da cadeia agrícola.  

“Trata-se de uma ferramenta estratégica para garantir que todo o fluxo de embalagens siga corretamente os processos estabelecidos, com registros confiáveis e transparentes. Isso facilita a gestão, traz agilidade nas auditorias e reforça o compromisso ambiental do setor”, explica Okamura. 

As ações refletem o compromisso do inpEV em elevar o padrão de qualidade, segurança e sustentabilidade na gestão das embalagens pós-consumo. Com a rastreabilidade, cada etapa do processo se torna mensurável, auditável e ambientalmente responsável. Trata-se de atributos indispensáveis em um cenário global que exige inovação com impacto positivo. 

Nathalie Campoy <nathalie.campoy@lvba.com.br>