A Statkraft Brasil apresenta seu Relatório de Sustentabilidade elaborado, de acordo com os padrões GRI (Global Reporting Index), contendo dados referentes ao ano de 2021 e detalhes sobre os pilares ambiental, social e de governança.

“O Brasil é um dos principais mercados do mundo em energias renováveis e o relatório reforça nossa atuação ética, transparente e responsável com o desenvolvimento sustentável do Brasil, o que inclui divulgarmos nosso desempenho operacional, resultados financeiros, além do nosso posicionamento e conduta em relação aos tópicos socioambientais e de governança corporativa”, afirma Fernando de Lapuerta, CEO da Statkraft Brasil.

A Statkraft Brasil, pertencente ao Grupo Statkraft, maior produtor de energia renovável da Europa e um dos dez maiores do mundo, cuja atuação no setor elétrico brasileiro foca-se na geração e comercialização de energias renováveis via hidrelétricas e eólicas, registrou em 2021, aumento de 18,4% da receita operacional líquida em relação a 2020, somando R$ 565,1 milhões.

Com Ebitda de R$ 347 milhões, representando aumento de 47% e margem Ebitda de 61,4% frente a 2020, a Statkraft Brasil fechou o ano passado com participação em 22 empreendimentos em operação, um complexo eólico em construção e um complexo eólico em fase de pré-construção.

Projetos Socioambientais

Enquanto signatária do Movimento ODS em Santa Catarina e do Pacto Global da ONU, a Statkraft Brasil mantém seu compromisso com a agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas). “Estamos comprometidos com os impactos socioambientais nas localidades onde desenvolvemos nossas operações. Para isso, procuramos manter um diálogo constante com nossos stakeholders por meio, por exemplo, dos diagnósticos sociais em que são identificados os principais desafios locais ligados aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Os resultados obtidos são utilizados para planejamento e execução de parcerias com entidades locais e para  a realização de projetos socioambientais”, destaca Lapuerta.

Em 2021, a companhia investiu em ações sociais que beneficiaram cerca de 15 mil pessoas direta ou indiretamente, promovendo o fortalecimento dos laços com comunidades locais, resultando na geração de dezenas de empregos diretos, contribuição para o desenvolvimento educacional, ações e iniciativas ambientais, preservação cultural, entre outras.

A Statkraft também é a primeira geradora no Brasil a oferecer energia renovável, sustentável e rastreável com garantia de origem pelo I-REC, com respeito às regras e procedimentos da Norma Internacional REC (Renewable Energy Certificate) e uma das pioneiras ao destinar parte da receita líquida obtida com a venda dos I-RECs e Créditos de Carbono para projetos socioambientais que contribuem para a redução de emissão de gases do efeito estufa, ampliando sua atuação no combate às mudanças climáticas.

A Statkraft Brasil também manteve 119 Programas Ambientais em 2021, incluindo monitoramento e inspeções ambientais em campo, campanhas educativas de meio ambiente com comunidades, capacitação de mão de obra voltada à educação ambiental, além de salvamento e resgate de flora, avaliação de espécies protegidas e instalação de viveiro de mudas, acompanhamento da supressão e manejo da fauna silvestre, monitoramento de animais ameaçados de extinção, recuperação de áreas degradadas, entre outros.

 Complexos Eólicos

2021 marcou também o início das obras no complexo eólico Ventos de Santa Eugênia, na Bahia, com conclusão prevista para 2023. Com investimento de R$ 2,5 bilhões, o sistema, que contará com 91 turbinas, somando 518,7 MW de capacidade instalada, fornecerá energia para mais de 1 milhão de casas brasileiras e gerará quase 2 mil empregos diretos e indiretos.

A Statkraft Brasil também foi vencedora no Leilão de Energia Nova A-5, com os projetos eólicos Morro do Cruzeiro I e Morro do Cruzeiro II, em Brotas de Macaúbas, na Bahia. Com início da construção previsto para junho de 2022 e com conclusão para o início de 2024, o sistema somará 79,8 MW de capacidade instalada.

Projetos em Desenvolvimento

A Statkraft Brasil possui um portfólio de projetos em desenvolvimento de 2.5 GW relacionados à energia hidráulica, eólica e solar. Atualmente, os ativos de geração de energia com controle operacional da companhia incluem 18 empreendimentos em operação, perfazendo capacidade total instalada própria de 449,31 MW, incluindo 14 usinas hidrelétricas, um complexo eólico na Bahia, composto por três usinas, e uma usina eólica em Sergipe.

A estratégia de expansão da Statkraft Brasil no país contempla a combinação entre M&A (fusões e aquisições) e desenvolvimento de projetos (greenfield) em tecnologias renováveis. Nesse sentido, a companhia avaliou oportunidades para aquisição de plantas e desenvolvimento greenfield (criados do zero) nas três tecnologias: eólica, hidrelétrica e solar.

De acordo com os últimos relatórios da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), o incremento das fontes eólica e solar na geração de energia elétrica contribuiu para se alcançar um percentual de renovabilidade da matriz energética brasileira muito superior ao restante do mundo.

Comercialização de Energia

No ano passado, a companhia aumentou a participação no mercado com aproximadamente mil operações de compra e venda de energia, o que representa cerca de 30.000 GWh de energia transacionada.

A energia produzida pela Statkraft Brasil é negociada por contratos de compra e venda de energia, celebrados tanto no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual o preço é negociado diretamente entre consumidor e produtor, quanto no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no qual o preço da energia é o lance ofertado em leilões realizados pelo governo para suprir as demandas das distribuidoras.

Em seu portfólio, nos últimos anos, mais de 300 clientes foram atendidos, com diversas unidades consumidoras distribuídas pelo Brasil e em outros países, por seus produtos internacionais, como I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável) e Crédito de Carbono.

Capacidade operacional

Em 2021, a produção apurada foi de 1.393,74 GWh, representando uma queda de 7,4%, explicada pelos impactos da pandemia e prolongamento nas manutenções corretivas, mas compensada pela melhor afluência em centrais hidrelétricas da região Sul.

A disponibilidade apurada no ano passado foi de 89,93% para a fonte hídrica e 84,97% para a fonte eólica, com elevação de 1,63 ponto percentual na comparação ponderada com o mesmo período do ano anterior, quando alcançou 90,69% para fonte hídrica e 81,40% para fonte eólica.

Para saber mais sobre a atuação da Statkraft Brasil em 2021, o Relatório de Sustentabilidade está disponível neste link.

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