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Renault do Brasil anuncia a produção do Captur com o motor 1.3 flex turbo

SUV será reestilizado e ganhará motorização que foi projetada em parceria com a Mercedes-Benz


REDAÇÃO AB

Seguindo o planejamento de curto prazo anunciado em março que inclui investimentos já divulgados de R$ 1,1 bilhão, a Renault do Brasil anunciou na quarta-feira, 9, que começou a produzir o SUV Captur com o motor 1.3 flex turbo em sua fábrica de São José dos Pinhais (PR).

É importante lembrar, porém, que esse propulsor – que foi desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz e que já é usado em alguns modelos da marca alemã – será importado da Espanha, mas já preparado para utilizar etanol brasileiro em qualquer proporção. A nacionalização desse motor faz parte dos planos futuros da montadora, mas vai depender da situação do mercado nos próximos meses. Além disso, o presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, assegurou que, mesmo trazido do exterior (e, portanto, pago em dólar), o novo motor permitirá ao Captur ser competitivo no mercado nacional.

Na Rússia, onde o nome do modelo é grafado com K e o modelo é similar ao brasileiro, o Captur 1.3 turbo já está sendo comercializado há pouco mais de um ano. Por lá, além do motor, o SUV inaugurou o estilo mais refinado – que viria bem a calhar no Brasil, já que esse é apontado como um dos pontos fracos do carro pelos clientes daqui. Alimentado apenas a gasolina, o motor do modelo russo entrega 150 cavalos e 25,5 kgfm, e espera-se que, adaptado ao sistema flex, o 1.3 turbo (chamado TCe 150 por lá) continue oferecendo prestações similares. Outro detalhe importante é que a chegada do novo motor ao mercado nacional vai aposentar o antigo 2.0 flex de aspiração natural e 148 cavalos (com etanol), assim como o ultrapassado câmbio automático de quatro marchas.

Além do motor, o novo Renault Captur vai apresentar novidades visuais no modelo brasileiro, incluindo grade redesenhada, faróis de LED (ao menos na versão mais cara) e acabamento interno mais esmerado. Mas, enquanto o Kaptur russo conta com opção de tração integral e requintes como monitor de ponto cego, conjunto de câmeras 360° e sistema de áudio da marca Bose, não parece provável que o modelo brasileiro ofereça esse mesmo nível de equipamento. Mas é melhor aguardar.
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