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Abrafiltros Ganha Força E Representatividade

2014 encerra com balanço positivo de atividades e nova diretoria define metas para a gestão 2015 – 2016


Abrafiltros Ganha Força E Representatividade


A Abrafiltros - Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais – realizou no dia 12 de dezembro a cerimônia de posse da diretoria para o biênio 2015-2016. "Hoje, a Abrafiltros é uma entidade expressiva e referência no mercado de filtros, pois os diretores e muitos associados estiveram dispostos a trabalhar pelo setor. Entre as várias ações desenvolvidas, estão Programa Descarte Consciente Abrafiltros, de logística reversa de filtros usados de óleo lubrificante automotivo, e o estudo que está em andamento sobre classificação fiscal de produtos para a criação de um padrão para o segmento de filtros", afirmou João Moura, presidente da entidade, que está em seu quinto mandato, após agradecer a todos que colaboraram para a fundação da Abrafiltros, em 2006, e a todos que participaram das reuniões da associação até o momento. São projetos que a nova diretoria dará continuidade no próximo biênio, bem como também continuará desenvolvendo a pesquisa para mensurar o desempenho do mercado de filtros automotivos e industriais. Estão previstas palestras sobre o setor, seminário de filtros automotivos e industriais e proposta de criação de curso de especialização na área de filtros.
Carlos Alberto Teixeira Mourão, vice-presidente do setor de filtros automotivos, que permanece na gestão 2015-2016, disse que a entidade tem crescido muito e aumentado cada vez mais a participação em defesa dos interesses do segmento. "Trabalhamos fortemente em logística reversa, programa já bem desenvolvido", comentou. Entre os desafios, citou a alta carga tributária e a classificação fiscal de produtos, temas que estarão em pauta nos próximos dois anos. "Há muitos desafios, mas os resultados estão chegando. O ano de 2015 será muito produtivo", ressaltou. Já Helmut Zschieschang, sócio honorário e vice-presidente do setor de filtros industriais, destacou que de todas as entidades que atuou, a Abrafiltros é a que mais está conseguindo êxito em seus projetos.

Diretoria da Abrafiltros - 2015/2016
Presidente:
João Moura (DBD Filtros/LAFFI Filtration); Vice–Presidente Setor Automotivo: Carlos Alberto Teixeira Mourão (Filtermaq); Vice–Presidente Setor Industrial: Helmut Zschieschang (Sócio Honorário); 1ª Secretária: Meire Sanae Kato (Cummins Filtros); 2º Secretário: Alex Peixoto de Alencar (Hydac Tecnologia); 1º Tesoureiro: Vinicius Stoco Patricio (Parker Hannifin); 2º Tesoureiro: Sérgio Gazarini (Wega Motors).

Conselho Fiscal:
Fátima Regina Amadi (Magneti Marelli Cofap); Rogéria Sene Cortez Moura (L3ppm - Publicidade, Propaganda e Marketing); Edison Ricco Júnior (Apexfil); Paulo Roberto Leite do Nascimento (Parker Hannifin); Rodolfo Cafer (Mahle Metal Leve SA).

Suplentes Conselho Fiscal:
Adalberto Fernando Zanizzelo (Linter Filtros); André Luis Moura (DBD Filtros/LAFFI Filtration); José Roberto Píccolo (Bosch Rexroth); Marco Calabresi (Affinia/WIX); Paul Gastón Cleveland (Camfil Latinoamérica).
"Nesses próximos dois anos continuaremos em ritmo de crescimento para atender cada vez mais as expectativas dos nossos associados, o que só é possível através do entendimento e a busca contínua pelo consenso de grupo, onde o trabalho de cada um é parte importante do resultado", finaliza Moura.

 


Economia estagnada - Brasil crescerá pouco em 2015
Na última reunião do ano em que a nova diretoria tomou posse, foi apresentada palestra de Roberto Dumas Damas, com o tema "Cenários Macroeconômicos: Brasil, Zona do Euro e China". Damas é mestre em economia pela Universidade de Birmingham (ING) e em economia chinesa pela Universidade de Fudan (CHI), graduado e pós-graduado em economia pela FGV – Fundação Getúlio Vargas.
Na visão do especialista, o cenário no Brasil nos próximos anos não é tão positivo. "Até 2017, o crescimento no país não deve ficar muito acima de 1%. Em 2014, atingirá apenas 0,2% e, no ano que vem, não deve ser maior do que 0,5%", estimou Dumas.
"A inflação está no teto da meta, houve piora nas contas públicas e déficit nas contas externas, queda nos investimentos e o consumo está estagnado", afirmou o palestrante.
Ele explicou que o desemprego caiu 4,9% (setembro/14), mas o PIB não cresceu, alcançando apenas 0,2% em 2014. "O governo apostou em uma política econômica de consumo, resultando num maior endividamento, e não estimulou o investimento", alertou. A meta da inflação em 2014 já foi ultrapassada. Em setembro, chegou a 6,75%. Em 2015, prevê 6,5%
Para ele, o crescimento econômico sustentável depende do aumento da capacidade produtiva, maior produtividade e mais investimentos, além da redução da carga tributária. Os investimentos caíram 8,5% no terceiro trimestre de 2014. E, produtividade, passa por infraestrutura e educação.
No ranking de 156 países, o Brasil ocupou a 107º posição em infraestrutura, de acordo com World Economic Forum – The Global Competitiveness Report (2012/2013). Em infraestrutura rodoviária, foi ainda pior – 123º lugar; ferroviária alcançou a 100ª posição, portuária, 135ª e aeroportuária, 134ª. A média anual de investimento em infraestrutura de 1992 a 2012 no Brasil foi de 2,2% do PIB, enquanto no mundo foi de 5,8%. "A infraestrutura brasileira é ruim e o aumento da demanda, especialmente por transportes, gera sérios gargalos, que comprometem nossa produtividade e, para alcançar a média mundial, seria necessário mais do que dobrar os investimentos nessa área", ressaltou Dumas.
O governo deve fazer algumas alterações, com ajustes no seguro desemprego, abono salarial, pensão por morte e término da isenção de IPI em alguns segmentos e a volta de outros impostos.
Apesar do cenário não ser positivo, não vê ruptura ou crise com o PIB despencando para 4% como na época do governo Collor. Mas também não há chance alguma de crescer 3,5% a 4%. Por isso, ele alerta os empresários que busquem novas ações para suas empresas.
Economia mundial - Nos Estados Unidos, o economista destacou que a economia está se recuperando. "A economia norte-americana parece ter Abrafiltros Ganha Força E Representatividadeatingido velocidade de cruzeiro, com crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2014 de 3,9% ao ano", ressaltou Dumas. Para 2015, prevê aumento da taxa de juros. "Os investimentos podem ir para os Estados Unidos", advertiu.
Ao contrário do que aconteceu no Brasil, na China, de 1990 a 2007, o nível de investimentos (% PIB) passou de 36% para 44%. Já o nível de consumo caiu de 49% para 35% no mesmo período. Dumas explicou que, para o crescimento econômico alcançar 9,2% em 2009, foi necessário que os investimentos em infraestrutura aumentassem 42%, enquanto que, nos anos anteriores, esse quesito cresceu em média apenas 10% a.a.
Para os próximos 10 anos, a previsão é de desaceleração econômica na China, com crescimento entre 5% e 6% ao ano. O México, bem posicionado quanto à desaceleração chinesa, deve se tornar a China da América Latina, e atingir crescimento de 3,5% em 2015. Já para a Colômbia e Chile prevê crescimento de 4% e 2,5%, enquanto Venezuela, Bolívia e Argentina estão em recessão. Na zona do euro, é esperado menor crescimento. Em 2015, deve chegar a 0,6%.



Saiba mais: www.abrafiltros.org.br

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