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Hyundai Rotem investe R$ 100 milhões em nova fábrica de trens em Araraquara
A Hyundai Rotem, uma das maiores fabricantes de sistemas ferroviários do mundo, anunciou em novembro de 2014, que irá construir em Araraquara, sua primeira fábrica no Brasil. Serão investidos US$ 40 milhões, cerca de R$ 100 milhões, e criados 300 empregos na planta que irá produzir trens.
O anúncio foi feito em evento realizado no Palácio dos Bandeirantes. Na ocasião, o presidente mundial da Hyundai Rotem, Kyuhwan Han, assinou um memorando de entendimentos com o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida, que visa a instalação da futura fábrica pela empresa e a continuidade do apoio da Agência em questões tributárias, ambientais e de infraestrutura, além da interlocução com órgãos públicos e privados.
"Visitamos diversas cidades junto com os executivos sul-coreanos e estamos fazendo o possível para agilizar todas as licenças e reuniões com entidades governamentais que serão essenciais para o sucesso do projeto. É uma grande alegria para nós atender uma empresa do setor ferroviário, já que o desenvolvimento deste modal é um dos fatores preponderantes para o avanço econômico de São Paulo e do Brasil", explicou Almeida.
"Araraquara reforçou sua vocação econômica com a instalação de mais uma indústria da área de transportes na cidade. Para atender ao segmento e beneficiar a população, estamos implantando uma Fatec do setor metal mecânico, que vai formar mão de obra qualificada, estimulando o desenvolvimento da região e a geração de renda", disse o secretário de desenvolvimento econômico, ciência, tecnologia e inovação do Estado, Nelson Baeta Neves Filho.
A nova planta será a segunda maior da Hyundai Rotem no mundo e a estimativa é que o início de produção ocorra no primeiro semestre de 2016. A ideia é entregar, até agosto de 2016, 240 carros para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e 112 carros para o Metrô Bahia, em Salvador. Para isso, as obras de construção da fábrica devem terminar já no final de 2015.
Segundo Andre Han, diretor presidente da Hyundai Rotem Brasil, a necessidade de índice de nacionalização nas compras públicas de trem influenciou muito a decisão da Hyundai Rotem de se instalar no país. "Uma das tendências dos contratos de projetos ferroviários no Brasil é demanda por conteúdo local. Temos inclusive um projeto de nacionalizar nossos subfornecedores, fazendo transferência de tecnologia para algumas empresas que já atuam aqui", explicou. Depois de atendidos os contratos com a CPTM e o Metrô Salvador, a Hyundai Rotem pretende continuar fabricando 200 carros por ano, fechando novos contratos. "Estamos conversando com as três estâncias de governo para que a instalação de nossa fábrica seja o primeiro passo para a transformação de Araraquara em um polo ferroviário", complementou Han.
O executivo explicou que a cidade foi escolhida por já abrigar outras empresas do setor ferroviário, como a Iesa e a futura fábrica da Randon, além de outros fornecedores do setor que devem ir para lá nos próximos anos. Além disso, a cidade é considerada um ponto de encontro onde se cruzam todos os tipos de bitola e trilhos, o que a torna logisticamente estratégica.






Primeira fábrica da Saertex® na América Latina inicia as operações no Estado de São Paulo
A multinacional alemã Saertex® anunciou em novembro, o início das operações em sua recém-instalada fábrica em Indaiatuba. A planta fabrica tecidos multiaxiais de fibra de vidro utilizados principalmente nos setores de energia eólica, automotivo, naval, transportes e infraestrutura. O projeto, que recebeu investimento de R$ 10 milhões, recebe apoio da Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos do Governo do Estado ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.
"Ajudamos a empresa a encontrar o local mais adequado para o investimento, e a região de Campinas sempre foi prioridade para eles por conta da proximidade ao Porto de Santos e o aeroporto internacional de Viracopos.
A Saertex® vai ajudar a nacionalizar a cadeia de produção de diversas indústrias, gerando valor agregado a nossos produtos e movimentando a economia", explica o presidente da Investe SP, Luciano Almeida. A nova fábrica é a primeira da empresa na América Latina, e foi instalada em uma área total de 3 mil m², sendo 2,5 mil m² de área fabril. Segundo o diretor da unidade, Arnaud Daniel Juchler, há um evidente crescimento do mercado de energia eólica e outros setores que a empresa quer atuar estão crescendo no Brasil, e isso foi o que mais motivou a decisão de investir no país. Além disso, a Saertex® já estabeleceu boas relações com clientes brasileiros, que até então importavam os produtos de outras plantas da empresa. Porém, a ideia é avançar na conquista de novos clientes e mercados.
"Temos como planejamento para a Saertex® do Brasil, no ano de 2015, uma capacidade produtiva de 15 mil toneladas para atender as empresas dos segmentos eólico, transportes, náutico e infraestrutura", afirma o CEO da Saertex® USA, LLC Dr. Christian Kissinger. O material produzido pela Saertex Brasil consiste em tecidos que apresentam gramaturas e especificações desenvolvidas de acordo com as necessidades de cada cliente e são utilizados nas pás de geradores de energia eólica, estruturas das asas de aviões, carcaças de ônibus, entre outros.
Segundo o executivo a fábrica poderá ser expandida no futuro dependendo do crescimento do mercado. Ele explicou também que a prioridade da empresa será atender ao mercado nacional.






Jaguar Land Rover inicia a construção de sua fábrica no Brasil
A Jaguar Land Rover dá início à construção de sua fábrica em Itatiaia, no sul do estado do Rio de Janeiro, com investimentos de R$ 750 milhões.
A cerimônia do lançamento da pedra fundamental contou com a participação do governador do Rio de Janeiro e do CEO Global da Jaguar Land Rover, Dr. Ralf Speth. A empresa também anuncia planos para abrir seu primeiro Centro Educacional na América Latina que será baseado no bem-sucedido programa de educação que a empresa mantém no Reino Unido, que proporcionará aos participantes uma ampla gama de atividades em sala de aula, com o objetivo de ajudar crianças em idade escolar da região a desenvolver habilidades e conscientização em relação à vida profissional, além de inspirá-los a seguir carreiras na Jaguar Land Rover futuramente.
Para o CEO Global da Jaguar Land Rover, Dr. Ralf Speth, "nossa fábrica brasileira é uma importante vertente de sustentabilidade em um longo prazo. O início da construção no dia de hoje é um marco significativo e representa mais um passo adiante nos nossos planos de sermos cada vez mais uma fabricante global".
"A confirmação do primeiro Centro Educacional da Jaguar Land Rover na América Latina demonstra nosso compromisso no auxílio ao desenvolvimento das habilidades necessárias para uma geração de futuros trabalhadores, de forma a criar uma indústria sustentável de construção de veículos premium no Brasil", complementa o executivo.
Produção no Brasil - A Jaguar Land Rover é a primeira empresa britânica do ramo automotivo a investir na construção de uma fábrica no Brasil. Durante a primeira fase do programa, sua nova unidade industrial de 60 mil metros quadrados irá gerar cerca de 400 empregos diretos e terá capacidade para produzir até 24 mil veículos ao ano.
Como parte do comprometimento da Jaguar Land Rover com a indústria automotiva brasileira, a empresa irá utilizar na sua produção em Itatiaia uma série de componentes nacionais de fornecedores locais, além de importar outros componentes de sua rede global. Além disso, a empresa está investindo em serviços de assistência técnica de forma a auxiliar a rede de fornecedores locais e ampliar os índices de nacionalização futuramente. Para o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sr. Luiz Fernando Pezão, "A Jaguar Land Rover abre caminho para consolidar o Rio de Janeiro como o segundo mais importante polo automotivo do país. É uma conquista histórica para nosso estado".






Dürr Brasil comemora 50 anos de pioneirismo no país

A Dürr Brasil, que completou 50 anos em dezembro de 2014, fechou 2013 com faturamento de € 200 milhões, a maior parte referente a implementações de tecnologias de pintura na indústria automotiva brasileira, da qual detém mais de 80% do market share. "Apesar da volatilidade deste mercado, nossa política de integração internacional permite um fluxo contínuo de pesquisa e desenvolvimento com pouca interferência da situação econômica local", afirma o CEO global da Dürr, Ralf W. Dieter.
Para 2014, as perspectivas são ainda maiores devido à aquisição da Homaq pelo grupo internacional, o aumento na produção de carros – estimado em 6%, em média, de 2014 a 2018 – e a crescente demanda por mais capacidade no fornecimento de serviços e até mesmo por criação de serviços completamente novos. "O plano ‘Durr 2017’ determina exatamente como a empresa deve expandir no Brasil nos próximos anos. Apenas nos últimos três anos, o crescimento de vendas no país cresceu 30%, o maior índice entre os BRICS, mas ainda há muito a fazer", afirma. O Brasil foi o primeiro país a ter uma subsidiária da empresa fora da Alemanha, em 1964, e hoje, ao completar 50 anos em terras brasileiras, o grupo está presente em 26 países.
MercadoTecnologia ambiental - esta é uma área com grande potencial no Brasil. Manter a qualidade da produção reduzindo o consumo de água e energia elétrica, aproveitando ao máximo a matéria-prima e evitando a poluição do solo e dos lençóis freáticos é uma meta constantemente buscada pela empresa. Alguns anos atrás uma câmara de pintura requeria energia equivalente para abastecer uma cidade alemã de 50 mil habitantes, por exemplo, hoje as subsidiárias da Dürr já reduziram este consumo em cerca de 60%, o que a empresa chama de um "game changer" na competitividade do mercado.
Soluções Completas - Além do portfólio de serviços a Dürr também atua no fornecimento completo de sistemas, desde a engenharia até a instalação final em regime turn key, onde detém 35% de market share no Brasil. É a única empresa instalada no próprio país capaz de realizar este serviço e a única que pode fornecer sistemas completos de controle de emissões atmosféricas em turn key.
"Nenhuma outra empresa tem um portfólio tão abrangente. De qualquer forma, não vivemos apenas do passado, pois também temos planos ambiciosos para o futuro. Hoje podemos afirmar, realisticamente, que onde há fabricação de carros, há a Dürr Brasil", concluiu o CEO global.
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