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Filtrado

O que acontece no mercado de filtros



Campanha idealizada por alunos de Relações Públicas da UNEB - Universidade do Estado da Bahia - beneficiará diversos animais no zoológico de Salvador. O projeto que conta ainda com a parceria da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), visa arrecadar 2 milhões de tampinhas plásticas para construção de um filtro biológico para tratamento da água presente em cinco tanques, onde vivem hipopótamos, macacos pregos, antas, aves de rapina entre outros animais.


Segundo o coordenador do Zoo, Gerson Norberto, a construção dos filtros poderia ser feita através de um material plástico importado, que custa U$ 1,50 a unidade.
"Através das tampinhas se obtém um resultado muito bom e gratuito. A matéria orgânica presente na água de maior granulação será filtrada mecanicamente em filtros de tela plástica, e a de menor granulação será digerida por bactérias anaeróbicas que se alojam nas tampinhas".


O filtro feito com as tampinhas é de baixo custo e reutilizável em outras áreas, podendo ser transferido a qualquer momento, permitindo a reciclagem de uma grande quantidade de tampinhas. A ação estimula a população a fazer coleta seletiva de lixo, alerta para a necessidade de reutilizar materiais e ajuda os animais do Zoo de Salvador a ter uma água de melhor qualidade.
Participe desta ação, acompanhe a iniciativa da campanha via twitter, pelo endereço www.twitter.com/ccatazoo. Para quem deseja colaborar com a campanha, acesse o blog e veja os pontos de coleta - http://catazoo.blogspot.com/


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O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), a estatal norueguesa de petróleo Statoil e a metalúrgica brasileira Adest assinaram acordo para o desenvolvimento de um elemento filtrante para ser empregado na extração de petróleo.
O desenvolvimento da peça será feito durante 14 meses, período em que as empresas poderão utilizar as instalações do laboratório para os testes finais do produto destinado a separar o óleo extraído de resíduos arenosos.
Em contrapartida o LNLS receberá um aporte de R$2,6 milhões da companhia norueguesa e ainda terá direito a 3% das vendas líquidas do elemento filtrante feitas pela Adest a título de royalties.
Segundo a administração do LNLS, o dinheiro será investido em outras pesquisas executadas no laboratório e na construção do novo anel de luz síncrotron que será construído no campus do laboratório.
O trabalho de pesquisa vai inserir o país em um seleto clube de nações que já detêm a tecnologia para a produção desse tipo de tela. Atualmente, apenas três empresas no mundo constroem o equipamento, uma nos Estados Unidos, uma na Alemanha e outra no Japão.
Por atuar em grandes profundidades a tela deve apresentar características especiais como resistência a até 370 vezes a pressão atmosférica observada na superfície do mar e poros com diâmetro de até 18 milésimos de milímetro.
Agência FAPESP


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Os elementos de profundidade variável (VDM), funcionam com o princípio de captura de partículas de tamanhos variados em toda a profundidade, atuando de forma diferenciada dos elementos filtrantes convencionais que possuem o mesmo meio filtrante em toda a estrutura do elemento. O filtro de VDM Filtertechnik pode ser adaptado a uma determinada aplicação, ajustando os meios para atender às exigências do processo e de suas partículas.
O elemento filtrante pode ser fornecido também com um meio filtrante para remoção de água.
Com o elemento filtrante da Filtertechnik, os níveis de limpeza ISO 12/10/8 e Nas 2, são facilmente alcançáveis, assim como a retirada de água livre e água dissolvida até 50 ppm. Nos testes realizados, o sistema tem se mostrado eficiente na redução de 1.000 ppm para 50 ppm de água.
As aplicações para o filtro de profundidade variável incluem óleos minerais, combustíveis, óleo vegetal e biodiesel. Duas patentes são utilizadas dentro do projeto VDM. Um deles é o conceito de profundidade variável e o outro é o uso de difusores dentro do elemento, que melhoram a captura de partículas. Os filtros VDM estão atualmente disponíveis em três tamanhos distintos, porém o fabricante informa que podem ser construídos conforme as necessidades do cliente e projeto, atendendo assim as exigências de cada aplicação.


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A empresa Johnson Screens adquiriu a fabricante de soluções em separação de sólidos / líquidos - MA Ind Srl (MAIND), está localizada em Cesena, Itália.
A linha de produtos inclui filtros de telas vertical, filtros rotativos, telas, sistemas transportadores, entre outros para as indústrias de alimentos e bebidas, águas residuais, papel e celulose, mineração, energia e petróleo e gás.
A Johnson Screens afirma que continuará a expandir os negócios nestes segmentos de mercado, com as capacidades e tecnologia MAIND.


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FiltradoAlex Johansson e Joe Mullenbach desenvolveram um sistema para tratamento de água para redução de atrazina, nome mais comum para 2-cloro-4-etilamino-6-isopropilamino-s-triazina, herbicida seletivo utilizado no controle pré e pós-emergência de agriculturas como milho, sorgo e cana de açúcar. O empreendimento, denominado NewWater, planeja introduzir a tecnologia de filtragem de água potável, que pode reduzir as concentrações do herbicida agrícola atrazina a condições de níveis aceitáveis, abaixo de três partes por bilhão, conforme especificações da USEPA - United States Environmental Protection Agency. Na Europa a detecção de atrazina em águas de consumo em níveis superiores ao limite máximo estipulado pelo Conselho da EU, levou a utilização deste herbicida a ser proibida em alguns países, como é o caso da França, Dinamarca,Finlândia, Alemanha, Áustria e Itália.
No Brasil, a atrazina é largamente utilizada e é registrada para diversas culturas anuais e perenes, tais como: milho, cana-de-açúcar, sorgo, café, cacau, banana, chá, abacaxi, seringueira e sisal.
O projeto NewWater utilizará a tecnologia de biocatalizador baseado e desenvolvido por dois pesquisadores da mesma Universidade, o microbiólogo Michael Sadowsky e bioquímico Lawrence Wackett.
O projeto e pesquisa foram iniciados em 2009, quando Mullenbach e Johansson fizeram um curso sobre empreendedorismo em tecnologia aplicada, onde Sadowsky descreveu a pesquisa que ele e Wackett realizaram, conseguindo identificar e fortalecer a tensão da bactéria Arthrobacter, modificando o seu DNA. Os pesquisadores foram capazes de aumentar a produção da enzima específica que inicia o metabolismo bacteriano da atrazina, decompondo-a em subprodutos inofensivos. Mullenbach e Johansson se interessaram pelo processo e adotaram Arthrobacter como projeto de classe, desenvolvendo um plano de negócios para comercializar a tecnologia, e os dois mantiveram a idéia de evolução após a conclusão do curso.
O projeto está em andamento em duas grandes empresas anônimas de Minnesota para fixar a enzima-atrazina em filtros utilizados em instalações municipais de tratamento de água. Eles esperam ter o produto no mercado até 2012 e "vendas significativas" no ano seguinte.
Johansson, que se formou no ano passado com uma licenciatura em química, comenta: "Nós ficamos intrigados quando ouvimos pela primeira vez a apresentação do Professor Sadowsky. Fomos capazes de combinar o conhecimento que ganhamos em ambas as classes, empresariais e de engenharia, para criar um produto comercialmente viável, que resolve um problema significativo de saúde pública."
"Estamos muito animados para ver a nossa pesquisa em uma tecnologia que tem muito potencial de uso", disse Wackett. "Esta tecnologia vai permitir que os agricultores continuem a usufruir os benefícios proporcionados pelo atrazina, assegurando que o produto químico não será encontrando no seu
caminho para o abastecimento de água."
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