Principais tipos de barragens no Brasil e suas funções
Por Cristiane Rubim
Edição Nº 137 - Novembro/Dezembro 2025 - Ano 24
Os principais tipos de barragens do Brasil são de terra, concreto, seus subtipos e de enrocamento. São utilizadas para armazenamento de água, irrigação, geração de energia e retenção de rejeitos industriais e de mineração
Os principais tipos de barragens do Brasil são de terra, concreto, seus subtipos e de enrocamento. São utilizadas para armazenamento de água, irrigação, geração de energia e retenção de rejeitos industriais e de mineração. Barragens de água, açudes ou represas são barreiras artificiais. Numa usina hidrelétrica, a barragem faz parte dela, construída em um rio para retenção da água e reservatório, de onde a água segue para a casa de força, que movimenta turbinas e geradores e produz a eletricidade.
O tipo de construção e material de uma barragem depende do uso e finalidade.
“A definição do tipo de barragem passa pela função esperada na sua utilização, do local de implantação e da disponibilidade de materiais” – enfatiza Ovídio Santos, sócio consultor da Barroca Engenharia, executivo de grandes obras de infraestrutura em segurança de Barragens, Geotecnia e Gestão de Projetos.
A automação e a digitalização vêm melhorando o monitoramento e a segurança de barragens no Brasil. “Muitas barragens modernas no Brasil já incorporam automação, monitoramento digital e instrumentação, como as de rejeitos das grandes mineradoras e as de usinas hidrelétricas. A automação não substitui os critérios de projeto, mas apoia fortemente a operação, manutenção e segurança” – ressalta o Prof. Dr. Marco Antonio Braga, que lidera o Centro de Pesquisa em Geofísica Aplicada (CPGA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), referência em projetos com grandes empresas de mineração.
Números
O Brasil possui 28 mil barragens cadastradas no Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB):
• A maioria para irrigação e abastecimento;
• Pequena percentagem para rejeitos de mineração e resíduos industriais;
• Apenas 6 mil (22%) se enquadram na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB);
• Mais da metade, 15 mil, não tem classificação, dificultando fiscalização;
• Outras 7 mil (25%) estão fora do escopo da lei.
De acordo com o Relatório de Segurança de Barragens 2024-2025 da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA):
• 241 barragens não cumprem requisitos de segurança;
• Em 28 dos 33 órgãos fiscalizadores, o trabalho de segurança de barragens é feito por equipes aquém do recomendado;
• Essas barragens estão em 24 Estados, exceto Paraíba, Paraná e Roraima;
• Do total, 96 são de empresas privadas; 39 de entes públicos; 10 de empresas mistas; e 94 sem responsável identificado.
Fonte: ClimaInfo1.
As barragens podem ser agrupadas quanto ao seu uso e finalidade:
• Armazenamento de água, geração de energia, irrigação ou contenção de rejeitos.
Sua tipologia construtiva e material incluem:
• Terra, enrocamento, concreto ou mistas.
Principais tipos de barramentos, suas funções e características de destaque:
1. Barragens de terra
Barragens de aterro de solo compactado são usadas em reserva de água para o abastecimento humano, irrigação ou retenção de sedimentos. Protege fundações menos rígidas e são construídas com solos, como argilas, siltes e areias, ou outros materiais naturais compactados em camadas. Possuem núcleo impermeável de argila ou zona de impermeabilização. Destacam-se pela flexibilidade e capacidade de suportar recalques graduais. São relativamente econômicas quando há materiais próximos. No entanto, exigem bom sistema de drenagem interna e filtros para evitar erosão interna.
2. Barragens de enrocamento (blocos de rocha)
Utilizadas para reserva de água, contenção de reservatórios e geração de energia hidrelétrica, porém são aplicadas em estruturas que precisam suportar grandes cargas. Consistem de estruturas construídas com maciços de rochas britadas ou blocos de rocha empilhados e compactados com núcleo impermeável ou elementos de selagem, como membranas, concreto ou geomembranas. Robustas e resistentes a eventos extremos e menor sensibilidade a recalques. Sua permeabilidade pode ser controlada com drenagem, embora falhas na impermeabilização possam levar a infiltrações problemáticas.
3. Barragens de concreto
São estruturas rígidas que incluem os tipos: barragens de gravidade, que resistem ao empuxo da água pelo próprio peso; gravidade aliviada, mais leves e economizam concreto; em arco, para vales estreitos; com contrafortes, que concentram a força em lajes e suportes; e de concreto compactado a rolo (RCC). São utilizadas na reservação de água em usinas hidrelétricas ou onde se exigem estruturas rígidas com fundações rochosas. Essas barragens possuem baixíssima permeabilidade e grande resistência mecânica, mas exigem fundações muito resistentes e projetos estruturais complexos. Em geral, são mais caras pelo material e execução.
4. Barragens de rejeitos ou disposição de resíduos (mineração)
Estruturas destinadas à retenção de rejeitos de sólidos ou lamas resultantes da mineração e rejeitos de outros processos industriais. Podem ser construídas com terra, enrocamento ou até com o próprio rejeito, desde que o rejeito tenha as características técnicas adequadas. As barragens de rejeitos (tailings dams) são um tipo de barragem de terra, nas quais o material de construção tem relação com o material do beneficiamento do minério.
Nestas barragens, há diferentes métodos de alteamento:
• Alteamento a montante (proibido no Brasil): a barragem é elevada sobre os próprios rejeitos anteriormente depositados, sendo método mais arriscado se os rejeitos não alcançarem a rigidez suficiente prevista em projeto;
• Alteamento a jusante: o crescimento da barragem é feito em direção a jusante, sendo considerado mais seguro;
• Alteamento em linha de centro: combina a colocação de material a montante e a jusante;
• Empilhamento drenado: os rejeitos são dispostos de modo que permitam drenagem interna constante, reduzindo a saturação.
Essas barragens têm alto risco de falhas se houver deficiência no controle dos parâmetros dos materiais da estrutura, como a permeabilidade, drenagem interna e superficial ou compactação. No Brasil, o método a montante passou a ser restrito após tragédias recentes. A norma NBR 13028 trata especificamente dos projetos de barragens de rejeitos, exigindo critérios de segurança, operação e desativação.
5. Barragens mistas ou combinações
Em diversos casos, as seções das barragens combinam diferentes materiais — por exemplo, núcleo de argila com enrocamento lateral, ou corpo de solo com revestimento em concreto.
Fontes: Barroca Engenharia e Centro de Pesquisa em Geofísica Aplicada.
Integridade
A integridade de uma barragem deve ser buscada de três pilares principais:
• Inspeção, instrumentação e manutenção.
Dessas premissas, deve-se definir as ferramentas de gestão que irão interligá-las e garantir a mitigação de qualquer risco. “Em cada uma delas, há ferramentas tecnológicas que aumentam eficiência e capacidade de resposta. As mais evidentes são de instrumentação, pelas quais é possível automatizar leituras, acompanhamentos e verificações prévias das estruturas. Há novas tecnologias para inspecionar as estruturas, tais como drones, imagens térmicas, fotos de alta resolução, geofísicas e georadares” – pontua Ovidio Santos.
A construção civil está em franca evolução com materiais e processos para manutenção e recuperação de estruturas. “É importante ter clareza de que a correta gestão entre esses pilares, o acompanhamento constante das estruturas e a correta priorização de intervenções preventivas são a chave para a garantia da integridade” – declara Ovidio Santos.
Gestão e controle
As barragens são automatizadas e controladas por tecnologias digitais que melhoram sua gestão e controle. Segundo o prof. Dr. Braga, um dos principais avanços está na leitura automática periódica remota de instrumentos, o que elimina erros humanos na coleta manual, aumenta a frequência do monitoramento e viabiliza a coleta de dados em áreas de difícil acesso.
Entre os instrumentos, estão: sensores geotécnicos, como piezômetros, que medem pressão de poros; inclinômetros, que medem ângulos de inclinação e deslocamentos laterais; extensômetros, que medem deformação ou estiramento de um material; hélices com cordas vibrantes; medidores de vazão; sensores de nível d’água; sensores de deformação; e até geofones para detecção de microssismos e medição da variação do ruído ambiente, além dos dados geofísicos.
Os dados gerados dos sensores podem ser transmitidos em tempo real por meio de redes GSM, satélite, fibra óptica, rádio ou redes de Internet das Coisas (IoT) para visualização remota, alertas imediatos, uso de painéis de controle, supervisão contínua do comportamento da barragem e detecção automática de anomalias. “Sempre que um parâmetro ultrapassa limites de segurança, como elevação rápida no nível d’água, pressão excessiva nos filtros ou deslocamentos atípicos, o sistema gera alertas automáticos às equipes responsáveis, possibilitando ações preventivas antes da situação agravar” – menciona Braga.
A análise dos dados coletados mostra as evidências. “A digitalização cruza informações, identifica tendências e correlaciona variáveis, como pressão de poros e nível do reservatório, por exemplo, conferindo aos gestores maior capacidade de prever o comportamento da estrutura e tomar decisões com base em evidências” – comenta.
Esses sistemas estão integrados a plataformas de gestão e fiscalização, como o Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM), desenvolvido pela Agência Nacional de Mineração (ANM). “Em situações críticas, os sistemas podem ser conectados a redes de alarme e sirenes, fazendo alertas rápidos às comunidades próximas em caso de risco iminente de rompimento” – relata Braga.
A automação traz maior segurança às equipes de campo. “O monitoramento remoto reduz o deslocamento de técnicos a áreas perigosas, como zonas instáveis, com risco de deslizamentos ou inundações, diminuindo a exposição a acidentes e ampliando a segurança operacional” – relaciona.
As práticas de manutenção preditiva são dinâmicas para o dia a dia. O acompanhamento contínuo dos dados identifica sinais precoces de desgaste, fissuras ou falhas em instrumentos, permitindo intervenções antes dos problemas se agravarem. “Todos os dados ficam registrados de forma precisa e organizada, criando histórico digital que facilita auditorias, revisões periódicas, comparações ao longo do tempo, reavaliações de projeto e até simulações de cenários de falha” – destaca Braga.
Diferenças
As barragens de terra são as mais versáteis, segundo Ovidio Santos, pelo uso de materiais disponíveis nas regiões e serem compatíveis com diferentes tipos de materiais de fundação, porque podem ser projetadas e construídas em terra. “Quando há fundação em rocha competente e materiais para obtenção de agregados, o uso da barragem em concreto traz maior flexibilidade ao projeto e ao manejo hidráulico, porque se pode trabalhar com soleiras livres e estruturas capazes de passar com a água sobre elas” – ressalta o consultor.
Entorno
Sobre o entorno das barragens. “Toda estrutura construída, sejam barragens, prédios, casas, rodovias etc., possui um risco intrínseco. As barragens bem construídas e acompanhadas são estruturas com baixíssima probabilidade e histórico de rupturas. Em função do porte e da proximidade com a sociedade, as barragens são estruturas de alto impacto potencial. Quando um acidente acontece, sempre há questionamento sobre a necessidade dessas estruturas” – esclarece Ovidio Santos.
Barragens, principalmente de rejeito, quando mal gerenciadas/monitoradas constituem grandes riscos às populações e aos ecossistemas do seu entorno. Segundo Braga, do CPGA, entre os principais perigos, estão o rompimento ou o colapso da estrutura, que pode liberar subitamente grandes volumes de água e ou rejeitos. São eventos extremamente destrutivos que podem causar perdas de vidas humanas, danos materiais severos, contaminação de corpos hídricos e impactos ambientais de longo prazo.
Um dos riscos é a ocorrência de infiltrações internas. “Se as infiltrações internas não forem controladas, podem provocar erosão interna — o chamado piping, processo que escava o interior do maciço da barragem ao longo de vazios ou fissuras, enfraquecendo gradualmente a estrutura até levá-la à falha” – explica Braga. A perda de estabilidade da barragem, segundo ele, também pode ocorrer devido a carregamentos excessivos, atividades sísmicas ou recargas rápidas de água no reservatório, durante eventos extremos de chuva, que aumentam a saturação do solo e a pressão interna.
As barragens continuam sendo desenvolvidas pelo Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM). “Alguns usos podem ser complementados de outras técnicas, mas o uso das barragens é essencial para garantir a segurança e a evolução sustentável da sociedade” – afirma Ovidio Santos.
A Comissão Internacional de Grandes Barragens (Icold) declarou em outubro de 2024: “O armazenamento de água é fundamental para proporcionar segurança alimentar, controle de inundações, resiliência a secas e geração de energia de baixo carbono, componente crítico dos nossos esforços para enfrentar as mudanças climáticas e a transição energética.”
Soluções
Dependendo do tipo de uso, há alternativas à construção de barragens. “Para a mineração tem sido desenvolvido o empilhamento drenado ou a disposição nas próprias valas escavadas. Para abastecimento, temos soluções pontuais, como poços artesianos ou captações flutuantes em rios. Contudo, essas soluções nem sempre atendem à completa necessidade da sociedade quando se trata de grandes operações e segurança hídrica” – avalia Braga, do CPGA.
O empilhamento drenado e as pilhas de rejeitos vêm ganhando destaque como alternativas seguras e sustentáveis às barragens de rejeitos na mineração. Ambas as soluções visam reduzir os riscos da disposição de resíduos do beneficiamento mineral, promovendo maior estabilidade geotécnica e menor impacto ambiental.
“O empilhamento drenado consiste na filtragem ou desaguamento dos rejeitos até que atinjam baixos teores de umidade, permitindo sua disposição em camadas compactadas sobre o solo, semelhante a um aterro. Esse método dispensa o uso de grandes reservatórios com água, diminuindo o potencial de instabilidade do material e eliminando a dependência de estruturas hidráulicas de grande porte” – discorre Braga.
As pilhas de rejeitos permitem armazenamento seguro de volumes significativos de resíduos, com menor demanda por obras de contenção convencionais. “As pilhas de rejeitos são estruturas construídas com rejeitos secos ou parcialmente secos, dispostos em camadas sucessivas, com sistemas de drenagem e controle geotécnico. Elas podem ser utilizadas em conjunto com o empilhamento drenado ou de forma independente, conforme as características do material e das condições locais” – expõe Braga.
O empilhamento drenado e as pilhas de rejeito são avanços da engenharia de disposição de resíduos na mineração. “Quando adequadamente planejadas, implantadas e monitoradas, essas soluções oferecem maior controle técnico, reduzem riscos e contribuem para atividade minerária mais segura, eficiente e ambientalmente compatível” – enfatiza.
No entanto, nenhuma dessas alternativas substitui completamente a funcionalidade de uma grande barragem em todos os contextos. “Em muitos casos, as alternativas podem apenas reduzir os impactos, complementar a operação existente ou diminuir a necessidade de estruturas tão elevadas. Melhorar o projeto, a operação e o monitoramento das barragens pode ser mais viável e eficaz do que substituí-las” – afirma Braga.
Embora existam alternativas e inovações tecnológicas que complementam ou reduzem a dependência de grandes barragens, elas ainda são muito utilizadas. “O ponto central é garantir que, quando construídas, essas estruturas sigam rigorosos padrões de engenharia, manutenção, monitoramento e fiscalização, para que os riscos sejam minimizados e os benefícios sejam sustentáveis ao longo do tempo” – aponta.
Segurança
Com nova edição de 11/2024, a norma NBR 13028 regula os projetos de construções de barragens e estabelece os requisitos para a elaboração e a apresentação de projetos de barragens para disposição de rejeitos, contenção de sedimentos e reservação de água na mineração. A norma orienta sobre os estudos, o projeto e a segurança dessas estruturas, visando à segurança operacional e minimizar impactos ambientais.
“Para barragens, a NBR 13028 foi pioneira no Brasil. Focada em barragens de mineração, ela se propôs a definir parâmetros para estruturas de contenção. A sua construção e evolução demonstram a busca da área técnica de padronizar e buscar ferramentas mais seguras para o setor. Atualmente, a norma se encontra em processo de revisão natural, onde serão contemplados os avanços e as modernizações necessários ao setor” – pontua Ovidio Santos.
Segundo o consultor, a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) também está trabalhando em normas para os barramentos não relacionados à mineração. Todo esse trabalho traz benefícios aos projetistas, construtores e à própria sociedade. O SNISB foi criado a partir da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) instituída em lei e tem o objetivo de consolidar as informações das estruturas brasileiras para visualização, acompanhamento e ferramenta dos órgãos fiscalizadores de segurança de barragens.
A ANA é a responsável pela concepção, manutenção e evolução da ferramenta. Ela se baseia no envio das informações das estruturas cadastradas, contendo os principais dados dessas estruturas. É um sistema que reforça a transparência no trato e divulgação das informações utilizado pelos órgãos para definição das próximas políticas, tais como o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que avalia o relatório que a ANA elabora todos os anos e sugere evoluções aos órgãos da sociedade.
A NBR 13028 é essencial para a segurança de barragens no setor de mineração. A norma estabelece requisitos mínimos para o projeto, a operação, o monitoramento e a desativação de estruturas da disposição de rejeitos, contenção de sedimentos e reservação de água. “Sua abrangência técnica, alinhada a boas práticas internacionais, contribui para elevar o padrão de engenharia no País, ao exigir caracterização geotécnica, sistemas de drenagem e planos de encerramento desde a fase de projeto. Porém, sua eficácia depende da qualidade dos projetos, da capacitação dos profissionais e da fiscalização ativa dos órgãos competentes. Além disso, a norma precisa acompanhar as inovações tecnológicas e operacionais que surgem no setor” – analisa Braga, do CPGA.
Já o SNISB atua como importante instrumento de transparência e controle público, reunindo informações técnicas sobre milhares de barragens no Brasil. “O SNISB permite acesso a dados sobre características estruturais, categoria de risco, planos de segurança e histórico de inspeções. Embora não substitua a responsabilidade técnica, o sistema é estratégico para monitoramento nacional e fortalecimento da Governança Pública sobre segurança de barragens” – aponta Braga. Em conjunto, a NBR 13028 e o SNISB formam base sólida de regulação e informação, mas sua efetividade depende de fiscalização rigorosa, atualização contínua e compromisso técnico das empresas e órgãos reguladores.
Contatos
Centro de Pesquisa em Geofísica Aplicada - CPGA: www.cpga.geologia.ufrj.br
Barroca Engenharia: www.barroca.eng.br
Referências bibliográficas
- Brasil tem mais de 240 barragens com risco de segurança. ClimaInfo, 3 jul. 2025. Disponível em: https://climainfo.org.br/2025/07/03/brasil-tem-mais-de-240-barragens-com-risco-de-seguranca/. Acesso em: 10 out. 2025.