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Confira as novidades no mercado industrial



A Purafil nomeou Thomas Ramsey como diretor de Desenvolvimento de Negócios. O executivo terá como principal desafio impulsionar os negócios de filtração, concentrando-se no desenvolvimento das relações estratégicas de negócios e comercialização de produtos e serviços da nova linha Purafil Científico.
Ramsey possui mais de 30 anos de experiência mundial em marketing, vendas e desenvolvimento de novos negócios para a área de filtração e separação para os mercados industriais, saúde e laboratorial, com passagem por empresas como Porex Corporation, onde exercia a função vice-presidente e gerente geral para a divisão de filtragem, e Pall Corporation, onde exerceu a função de diretor de vendas e marketing para a divisão de microfiltração e vice-presidente de marketing, e além do desenvolvimento de negócios para a divisão Pall Medical.







A Fiat Powertrain, Bosch, 3M e Parker Hannifin vão apresentar cases de logística Lean no "Seminário Logística Lean", dia 22 de março, na AFRB (Associação de Funcionários da Robert Bosch), em Campinas, no interior de São Paulo.
O Seminário vai reunir alguns dos mais relevantes cases de implementação do Sistema Lean na Logística, detalhando, na prática, como as empresas estão conseguindo eliminar desperdícios e aumentar competitividade.
É o caso de "Aumentando a produtividade no inbound", da Robert Bosch, empresa que registrou em 2009 um faturamento de R$ 3.4 bilhões - no Brasil desde 1954, atuando com tecnologia automotiva, tecnologia industrial, bens de consumo e tecnologia de construção.
A Bosch irá explicar como implementou o sistema "milk run", típico do Sistema Lean, alcançando excelentes resultados, além do trabalho padronizado, controle do recebimento, tempo takt e andon – mecanismos que visam à ação rápida na solução de problemas e na determinação do ritmo no recebimento.
Outro exemplo é o case "Logística Lean para abastecimento interno", que será apresentando pela empresa Parker Hannifin, companhia com vendas anuais de US$ 10 bilhões no ano fiscal de 2010, empresa que é referência mundial de tecnologias e sistemas de movimento e controle, que atua nos mercados comerciais, móveis, industriais e aeroespaciais.
A Parker vai detalhar como se tornou uma das pioneiras na aplicação da Logística Lean para abastecimento interno, atingindo resultados impressionantes em termos de produtividade e redução de estoques.
Já o case da Fiat vai mostrar a logística inbound da empresa. E da 3M revelará seu processo de logística colaborativa para atendimento ao cliente (logística "fulfillment").
Cases relevantes e especialistas – "Já está provado que ao aplicar o Sistema Lean na logística, as empresas eliminam desperdícios que antes estavam escondidos, assim como se tornam mais competitivas ao fortalecer suas cadeias de suprimentos e as empresas que as compõem", resumiu o Prof. José Roberto Ferro, Presidente do Lean Institute Brasil, um dos cinco maiores especialistas do mundo em Sistema Lean.
O evento também vai reunir uma série de palestras com alguns dos mais importantes especialistas em logística lean, sobre temas que vão mostrar como aplicar os conceitos na prática.
Por exemplo, a palestra "Logística Lean aumentando a competitividade da cadeia de suprimentos", que será aplicada por Nelson Takeuchi e Alvair Torres, Especialistas em Logística Lean do Lean Institute Brasil.
"A Logística Lean permite reduzir o tamanho dos lotes, aumentar a frequência e a eficiência da entrega por meio da eliminação de desperdícios", resumiu Alvair Torres.
"Isso transforma a logística num diferencial muito competitivo no mercado globalizado de hoje", completou Alexandre Cardoso, que vai ministrar a palestra "Lean Fulfillment Stream, indo além da logística", sobre como transformar as cadeias de suprimentos em processos integrados com a colaboração de todos os agentes, clientes, fabricantes e fornecedores – sempre na busca da competitividade.
"O objetivo é criar uma rede de colaboração na troca de informações, integração na logística e redução de desperdícios, o que permite, certamente, conseguir uma redução significativa no custo total da cadeia", resumiu Cardoso.
Além dos cases e das palestras dos especialistas, o Seminário ainda vai promover o debate "As dificuldades e os aprendizados na aplicação da Logística Lean".
Mais informações: Lean Institute Brasil, www.lean.org.br.







A Vale anunciou em fevereiro de 2011 a compra do controle da Biopalma da Amazônia por US$ 173,5 milhões.  A empresa, produtora de óleo palma, matéria-prima para a produção de biodiesel, possui seis pólos de produção em desenvolvimento na região do Vale do Acará e Baixo Tocantins, no Pará.  As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Por meio de uma nota, a Vale informou que o objetivo da aquisição é utilizar um combustível mais limpo para alimentar sua frota de locomotivas, máquinas e equipamentos de grande porte em suas operações no Brasil. Em 2009, quando anunciou a parceria com a Biopalma, a Vale planejava investimentos de
US$ 305 milhões na produção de biodiesel.
O produto será usado prioritariamente em 200 locomotivas que escoam a produção de minério do Pará e em grandes equipamentos na mina de Carajás, no mesmo Estado.  A Vale anunciou que pretende atingir uma produção de 160 mil toneladas de biodiesel de palma, o equivalente a 20% do consumo energético da companhia.
A Biopalma começa a produzir óleo de palma em 2011, com a expectativa de atingir uma produção anual de 500 mil toneladas em 2019, quando a lavoura atinge sua maturidade.  A empresa pretende ampliar os pólos de produções no Pará.  Até 2013, serão 60 mil hectares plantados com dendê e 75 mil destinados a recuperação e regeneração de mata nativa.  Hoje são 18,4 mil hectares plantados, com previsão de mais 14,4 mil hectares de plantio no primeiro trimestre.
Fonte: www.amazonia.org.br







Quando a empresa Parker Hannifin, de Mainz-Kastel na Alemanha, procurava substituir as peças de aço de seus acoplamentos rápidos RSD por uma única peça injetada que reduziria o número de peças a serem montadas e com isso controlariam todo o custo de produção, eles selecionaram o polímero VICTREX® PEEK™. A série RSD de acoplamentos é usada para conectar e desconectar rapidamente linhas hidráulicas entre um trator e os vários equipamentos (reboque, arado etc.) sem utilizar nenhuma ferramenta.
A tecnologia do acoplamento RSD permite uma conexão do conector macho completamente segura, pressurizada ou não, sob condições adversas como, por exemplo, sob pressão máxima de 250 bar (3626 psi), e suportando uma taxa de retorno de fluido que pode alcançar 190 litros/minuto (50.2 galões por minuto) e até mais, em poucos segundos e em temperaturas próximas de 120°C (248°F). "Além do alto desempenho exigido pelo acoplamento, foi essencial buscar o controle de nossos custos de produção, reduzindo o número de peças de metal," disse David Aragones, Gerente de Projeto da Parker Hannifin.
"Procurávamos um material que servisse a diversos propósitos, que fosse altamente flexível e capaz de suportar altas cargas em diversas temperaturas, para nos permitir incorporar as várias funções possíveis ao clipe."
A válvula feita de polímero VICTREX PEEK diminui o número de peças em movimento durante a conexão e desconexão, aumentando a segurança. O formato de clipe/grampo combinado com a elasticidade e resistência à fadiga do material, garante a confiança e a durabilidade da conexão do conector macho pressurizado. "O uso deste plástico de alta performance nos permitiu oferecer um design inovador e patenteado", declarou Aragones. "Estes conectores são particularmente valiosos por sua resistência à pressão e solidez."
"OMercado polímero VICTREX PEEK retém suas propriedades mecânicas em ambientes agressivos em altas temperaturas. Além de seu desempenho térmico excelente, também apresenta uma combinação única de propriedades," disse Didier Padey, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Europa da Victrex. "Neste caso, são a resistência e ductilidade, mesmo nas condições mais adversas, que nos levaram a escolher o polímero VICTREX PEEK para a válvula-grampo dos acoplamentos hidráulicos RSD da Parker." Graças a cooperação entre a Victrex e a VP PLAST, empresa responsável pela injeção e produção da peça, a Parker conseguiu obter liberdade no desenvolvimento do projeto, simplificar a implementação da peça com a moldagem por injeção e melhorar as funções dos acoplamentos RSD.







Quase a metade (exatamente 45%) das empresas industriais brasileiras que competem com empresas da China perderam participação no mercado doméstico em 2010. A revelação é da Sondagem Especial China, divulgada em fevereiro de 2011, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A pesquisa, realizada com 1.529 empresas entre 4 e 19 de outubro de 2010, informa que em quatro setores – produtos de metal, couros, calçados e têxteis - a queda na participação das vendas no mercado interno pela concorrência com produtos chineses atingiu mais da metade das indústrias. No setor de couros, 31% das empresas pesquisadas informaram ter sido significativa a perda de mercado no ano passado.
Segundo o levantamento da CNI, embora as pequenas empresas estivessem menos expostas à disputa com produtos chineses, foi esse grupo que mais sofreu os impactos da concorrência no mercado interno.
"Entre as pequenas empresas, o percentual que registrou queda na participação de mercado de seus produtos alcançou 49%. O percentual se reduz para 32% entre as grandes empresas", assinala a Sondagem Especial China.
O gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, atribuiu principalmente à valorização cambial, o processo de perda de mercado. "Há fatores de competitividade bem mais favoráveis para a China, como custo salarial menor, juros mais baixos, infraestrutura mais eficiente, escala de produção muito maior, menores barreiras burocráticas, mas o fator mais relevante é o câmbio".
O estudo da CNI mostra que a concorrência interna com produtos da China afeta uma em cada quatro empresas industriais brasileiras, alcançando 28% delas. O percentual das pequenas empresas que afirmam concorrer com produtos chineses no mercado doméstico é de 24%, enquanto nas médias é de 32% e alcança 41% entre as empresas de grande porte.
A presença chinesa é mais intensa em seis setores industriais, entre os quais material eletrônico e de comunicação, têxteis, equipamentos hospitalares e de precisão, calçados e máquinas e equipamentos. Nos segmentos de material eletrônico e de comunicação e têxteis, a competição interna com os chineses é especialmente intensa, atingindo mais de 70% das empresas dos dois setores, detectou a pesquisa.
A Sondagem Especial constata que a competição com produtos chineses é mais acirrada no mercado externo do que internamente. Nada menos do que 67% das empresas brasileiras exportadoras que concorrem com empresas chinesas no mercado internacional registraram perda de clientes. Exatos 4,2% deixaram de exportar devido à disputa e apenas 27% mantiveram ou até aumentaram o número de clientes apesar da concorrência chinesa.
Pesquisa semelhante realizada pela CNI em 2006 apontava percentual praticamente idêntico de empresas sujeitas à concorrência externa com a China – 54%, contra 55% agora -, mas a perda de clientela tinha sido significativamente menor, afetando, há quatro anos, 58% das indústrias exportadoras, em oposição aos 67% detectados em outubro passado.
Conforme a pesquisa, 48% das indústrias estão investindo na qualidade ou design e 45% em diminuição de custos e ganhos de produtividade. No estudo de 2006, tais percentuais eram de 40% e 48%, respectivamente, demonstrando haver, hoje, maior preocupação com a qualidade.
A Sondagem Especial China revela ainda que 10% das grandes empresas brasileiras têm fábrica própria na China e 5% terceirizam parte da produção com empresas chinesas, possivelmente como resposta à concorrência. Nada menos do que 21% das empresas pesquisadas importaram matéria-prima da China, 9% adquiriram lá produtos finais e 8% compraram máquinas e equipamentos.

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