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Filtros para o tratamento da água de piscinas

Além de aproveitar uma água refrescante em um dia quente ou mergulhar em água aquecida num dia de inverno, as piscinas trazem bem-estar e benefícios significativos para saúde. Só quem tem uma a disposição sabe o prazer que é desfrutar de tal recurso.


Além de aproveitar uma água refrescante em um dia quente ou mergulhar em água aquecida num dia de inverno, as piscinas trazem bem-estar e benefícios significativos para saúde. Só quem tem uma a disposição sabe o prazer que é desfrutar de tal recurso.
Mas é importante destacar que para construir uma não basta apenas cavar um buraco no chão, instalá-la e preencher o seu espaço com água, existem equipamentos que devem ser instalados próximos à piscina para manutenção, limpeza e até o aquecimento da água. Um deles é o filtro. “São dispositivos que irão atuar na remoção física de partículas suspensas, contribuindo com a manutenção e garantindo uma piscina mais limpa e cristalina”- explica Sérgio Luiz Dantas, representante da Albacete. 

Existem diversos modelos no mercado. O filtro de areia é muito popular e considerado por muitos o mais eficiente disponível, uma vez que a filtragem acontece em até 8 horas. Além disso, gastam menos dinheiro com a sua manutenção, ou seja, é o modelo com o melhor custo-benefício do mercado. 

Na prática, ele utiliza a areia para filtrar a água sem que seja necessária a adição de outros produtos químicos. Como se essa facilidade não bastasse, a areia pode ser retrolavada, o que diminui a frequência de troca desse composto. A retenção dos sólidos se dá entre os grãos que possuem a capacidade de reter partículas de dimensões iguais ou superiores a 40 micra. 

Segundo Adelino Ângelo de Oliveira Neto, diretor executivo da Nautilus, à medida que os sólidos vão se depositando no interior do filtro, a passagem da água é bloqueada e é necessário realizar uma limpeza para que o mesmo possa voltar a operar regularmente. Essa ação é feita com a inversão do sentido do fluxo de água, que desprende toda a sujeira e encaminha esse fluxo para a dreno da casa de máquinas, onde o filtro está instalado. 

Trata-se de uma ferramenta que trabalha junto com a bomba, quando a água é sugada para dentro do filtro passa por uma areia especial e depois retorna limpa para dentro da piscina. Sem ele, as chances são que a água fique verde e completamente suja em pouco tempo. Apesar de se peneirar a água e aspirar o fundo da piscina, somente o filtro consegue tirar (de verdade) a sujeira da água.

Dantas destaca também os filtros feitos em polietileno de alta densidade ou feitos de fibra de vidro. Segundo ele, esses materiais garantem uma resistência superior ao tanque ás pressões internas, ao ambiente e também a água.
Os de termoplástico são ideais para uso em piscinas residenciais que não possuam água aquecida, pois aliam alto custo-benefício com resistência equivalente a demanda de piscinas de pequeno porte. Já os de fibra de vidro, embora com preço levemente maior, são altamente duráveis, operando sem apresentar nenhum problema muitas vezes por mais de 30 anos. São filtros muito bons para uso em piscinas aquecidas e muito aplicados em piscinas de grande porte. 

“O Polietileno é um material plástico com um custo mais acessível, porém menos duradouro. A fibra de vidro, por usa vez, é um material mais resistente a água contra a corrosão e sendo mais resistente a pressão, já os de aço carbono são filtros voltados para piscinas semiolímpicas com mais resistência e alta vazão para comportar o fluxo da água no retorno” – enfatiza Patrícia Matos, representante da Darka. 

Ainda sim, Neto conta que há filtros de Zeólita, Diatomita e de Cartuchos. Os Diatomita são suportados pelo septo, que consiste de uma armação metálica que serve de suporte para outro material: um tecido sintético compondo o leito filtrante. Há placas no interior do tanque, sobre as quais a Diatomita é depositada em um circuito fechado. É esse leito depositado que retém os sólidos.

Ao se fazer a reversão, toda aquela sujeira impregnada, juntamente com a sujeira retida, é encaminhada para o dreno da casa de máquinas. Contudo, nesse tipo de filtro, para reiniciar a filtração, há a necessidade de nova impregnação de Diatomita nas placas. Quando sujos e saturados, os elementos filtrantes são lavados manualmente e trocados.

Nos filtros de Cartucho, o elemento filtrante, onde os sólidos ficam retidos, é um tipo de papelão, geralmente de material sintético feito de tecido poliéster. Afim de obter a maior área possível de filtração num espaço menor, os cartuchos possuem a forma de cilindro com pregas. 

No caso da Zeólita, os sólidos são retidos nas faces exterior e interior dos canais, pois se trata de um mineral poroso, retendo partículas acima de 5 micra. É uma excelente alternativa para quem deseja um tratamento mais eficiente, pois além de filtrar partículas menores que o filtro de areia, diminui também a cloramina existente na água.

A estrutura da Zeólita permite que ocorra intercâmbio catiônico entre íons de cálcio, magnésio e sódio, os quais podem ser trocados por outros elementos como o íon amônio (NH4+), presente na água das piscinas. Este processo é um importante mecanismo para tratamento de águas que contém amônia, com o intuito de evitar a formação de cloraminas (cloro + amônia). 

Pontos de atenção e principais cuidados

Os filtros para piscinas são os responsáveis pela filtração da água, liberando-a de impurezas e tornando-a limpa, mas Fernando Peruci, representante da Sodramar, ressalta que é preciso atenção e cuidado na hora de escolher o equipamento, além de realizar a manutenção adequada. Tais cuidados evitam problemas frequentes no sistema, e a perca precoce de suas funcionalidades.
 

O filtro ideal é aquele que trabalha sem que seja lembrado, ou seja, ele será instalado, ligado quando necessário e raramente necessitará de manutenção. É importante destacar que o tamanho da piscina também importa, a escolha de um bom equipamento é conforme o volume de água que a mesma comporta. 

Por norma, a piscina precisa ser totalmente filtrada em determinado número de horas, de acordo com cada tipo, infantil, residencial, coletiva, etc. Conforme a piscina aumenta é necessário também aumentar o tamanho do filtro ou sua quantidade, uma vez que cada um tem uma capacidade de filtrar x litros por hora, e esse coeficiente aumenta conforme o tamanho do filtro, a largura da tubulação e a capacidade da motobomba. Comparar o potencial da bomba com a capacidade do filtro faz toda a diferença, evitando gastos desnecessários.

Nesse sentido, depois de entender qual é o modelo de filtro de piscina mais adequado para cada necessidade, é preciso ter em mente que o volume de água comportado faz diferença nessa aquisição. Afinal de contas, se for menor que o necessário, o filtro não terá a capacidade de executar o trabalho corretamente.

Além disso, o uso do filtro depende da frequência com que se utiliza a piscina. Aquelas usadas continuamente, como as de clubes, precisam de limpezas mais frequentes. Em residências, por exemplo, se a piscina também é muito usada, convém filtrar a água com mais regularidade (1 vez por semana). Observar o aspecto da água é um ponto importante para saber a melhor hora de usar o filtro. 

Depois do processo de filtração, Peruci explica que é necessário ainda fazer o processo de retrolavagem, que consiste na inversão do circuito de água: ao passar pelo filtro, ela leva embora a sujeira que ficou acumulada. Muitos filtros para piscinas já vêm com a válvula de retrolavagem, mas é possível comprá-la como acessório.

“Uma das vantagens dos filtros para piscinas é a durabilidade do material de filtragem. A areia pode ficar até 7 anos sem ser trocada (água com baixo nível de calcário). Águas com muito calcário requerem uma troca de areia a cada 2 ou 3 anos” – enfatiza o representante da Sodramar. Quando a areia estiver muito dura, é momento de trocá-la. Se estiver aparecendo areia no fundo da piscina é porque os coletores do filtro estão com problemas.

Como realizar a manutenção 

O filtro faz parte do sistema hidráulico e é essencial na distribuição homogênea dos produtos químicos utilizados para desinfetar e tornar a água cristalina. Piscina sem um sistema hidráulico com filtro não consegue reter com eficiência os resíduos e partículas, consequentemente fazendo que se utilize mais produtos químicos.

Patrícia explica que sem a manutenção não é possível reter com eficiência esses resíduos, além de deixar passar algumas partículas em razão do excesso de material acumulado. Sendo assim, vai forçar todo o sistema hidráulico, uma vez que a sujeira acumulada impede o livre fluxo da água.

O não uso, além de gerar um gasto enorme, trará a necessidade de trocas frequentes da água inteira da piscina, pois a mesma estará cheia de partículas que podem causar sérios danos à saúde, inclusive questões relacionadas ás vias respiratórias do usuário.

Entre os problemas possíveis em caso de má manutenção podemos destacar o aumento da amperagem da motobomba, que pode queimar o motor e aumentar o consumo de energia; danos na válvula devido ao trabalho contínuo em pressões elevadas; problemas no tanque, como por exemplo fissuras, devido ao trabalho contínua em pressões elevadas; e perda da capacidade de retenção de sujeira, podendo até haver retorno de água com areia para a piscina, quando há algum dano nas velas do filtro.

Segundo Peruci, existem duas frentes de trabalho quando falamos em manutenção da piscina, aquela operada por aparelhos e a manutenção que deverá ser feita com frequência. A primeira delas está relacionada aos equipamentos que devem ser instalados na piscina ainda na fase de construção, a bomba, o filtro e o trocador de calor. 

Já a manutenção tem como função ajudar os equipamentos a trabalharem melhor e deixando tudo ainda mais limpo: escovar as paredes da piscina, limpar o entorno dela, aspirar o fundo, peneirar as sujeiras da superfície da água e equilibrar o pH da água fazem toda a diferença.

No caso dos filtros de areia, quando usados de forma correta e bem instalados, a manutenção limita-se à troca da areia, que é feita quando o manômetro apresenta uma indicação de que o filtro está trabalhando na faixa vermelha. Vale ressaltar que mesmo após a retrolavagem, o manômetro ainda indica alta pressão e a areia não está mais retendo sujeira.

Neto destaca que é um processo extremamente simples, fazendo uso da válvula multivias para que aquela inversão de fluxo de água se faça num breve tempo. Mas é preciso lavar esse filtro ao menos uma vez por semana. Assim procedendo a durabilidade desse leito filtrante pode atingir alguns anos.

A não observância dessa lavagem poderá acarretar na impregnação de sujeira no leito filtrante, tornando obrigatória a sua substituição. Se não realizada, o equipamento funcionará muito mais tempo ao longo do dia, sem conseguir os resultados na piscina. 

Essa impregnação pode vir a tornar o elemento filtrante completamente incapaz de reter as sujidades, criando veios no interior do filtro e fazendo com que a água não passe mais diretamente por dentro do elemento filtrante, além de aumentar a pressão e o desgaste dos equipamentos utilizados nessa linha hidráulica. 

“Esses itens garantem água da sempre limpa, com um visual extremamente agradável e com economia no tratamento. A correta periodização da filtração reduz as cargas de matérias orgânicas e outros sólidos que podem servir como alimento ou alojamento para a proliferação de algas e outros microrganismos, desta maneira há uma redução considerável no consumo de produtos químicos para tratar este tipo de contratempo em sua piscina” – finaliza Neto. 

Contato das empresas

Albacete: www.albacete.com.br 
Darka: www.darka.com.br
Nautilus: www.nautilusbr.com
Sodramar: www.sodramar.com.br

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