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Confira as novidades no mercado industrial


Montadoras multinacionais anunciam investimento de R$ 2,1 bilhões no país
Mesmo em um cenário de retração econômica, Toyota e Volkswagen comunicaram os planos ao presidente Michel Temer e ao ministro do MDIC, Marcos Pereira
Mesmo em um cenário de retração da atividade econômica, empresas multinacionais continuam a demonstrar interesse em investir no Brasil. Nesta semana, duas montadoras anunciaram ao governo brasileiro seus projetos para expandir a capacidade de produção de veículos em plantas industriais no interior de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A alemã Volkswagen decidiu investir R$ 1,5 bilhão para o desenvolvimento de novos produtos e inovações tecnológicas na fábrica de caminhões e ônibus localizada em Resende (RJ). 
Já a japonesa Toyota planeja investir R$ 600 milhões para produzir 68 mil motores para a marca Corolla na planta de Porto Feliz (SP).
Os investimentos foram anunciados esta semana, após reuniões dos principais executivos das empresas com o presidente Michel Temer e o ministro da Indústria e Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, no Palácio do Planalto. "Isso é importante no momento que o País começa a sair da crise e mostra a confiança dessas empresas no Brasil e no governo brasileiro", afirmou Pereira.
Em entrevista ao Portal Planalto, o ministro ressaltou que esses investimentos tiveram aprovação das sedes da Toyota e da Volkswagen antes de ser anunciados nas reuniões desta semana. "As empresas autorizaram investimentos para os próximos anos investimentos que gerarão empregos para o país", disse. | PP. Fonte: Revista Fator


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CEO da VW Truck & Bus visita a fábrica da Man Latin America
Andreas Renschler, CEO da holding Volkswagen Truck & Bus, esteve no Brasil para anunciar o novo ciclo de investimento de R$ 1,5 bilhão, o maior da história da VW Caminhões e Ônibus. Durante a visita o executivo reuniu-se com autoridades do Governo Federal em Brasília (DF), para comunicar o aporte e destacar a confiança no país. Em seguida foi a São Paulo, onde revelou o investimento. 
O executivo também foi à fábrica de Resende (RJ), onde entregou uma placa que celebra os 35 anos da empresa e os 20 da unidade produtiva. "Vocês ainda estão dispostos e motivados, passaram por esta crise como uma equipe. Agradeço a todos por seu esforço em chegar até aqui", destacou. "Só foi possível confirmar mais esse ciclo virtuoso graças às medidas de economia tomadas em conjunto com nossos colaboradores, sindicato, fornecedores e concessionários. Assim podemos enfrentar a crise e trabalhar pela recuperação do mercado", completa Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America. Os recursos serão investidos na constante renovação de sua linha de produtos, na busca de novos nichos de mercado, na atualização das linhas de montagem em sua fábrica de Resende (RJ), em inovações e ampliações nos serviços de digitalização e conectividade e na expansão da marca VWCO no mercado internacional.





Abraciclo prevê estabilidade do mercado de duas rodas em 2017
Depois de um ano difícil, com o crescimento econômico do país emperrado, o Setor de Duas Rodas vai fechar 2016 com saldo negativo frente a 2015. Para 2017, no entanto, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares(Abracilco), — projeta estabilidade dos negócios do segmento de motocicletas, com crescimentos de 2,2% na produção e 66,1% nas exportações, enquanto as vendas no atacado e varejo devem registrar quedas de 4,1% e 1,1%, respectivamente.
Na comparação mensal, a produção de motocicletas do penúltimo mês de 2016 registrou retração de 1,7% frente a outubro. Saíram das fábricas 70.320 motocicletas contra 71.520 no mês passado. No acumulado dos 11 meses deste ano, foram fabricadas 854.839 unidades, o que corresponde a uma queda de 29,5% em relação a igual período de 2015, com 1.212.075.
As vendas no atacado – das fabricantes para a rede de concessionárias – se mantiveram estáveis em relação ao décimo mês do ano, passando de 59.136 para 58.974 unidades. De janeiro a novembro, foram comercializadas 801.563 motocicletas, o que corresponde a um recuo de 28,5% ante 2015 (1.120.680).
Depois de uma sequência de altas até junho passado, as exportações também ficaram aquém do esperado. De acordo com dados da Abraciclo, o número de motocicletas comercializadas para outros países registrou entre outubro (4.911) e novembro (3.957) retração de 19,4%. Já no acumulado, a queda foi de 16,7%, quando comparado ao volume de 2015. Foram 63.179 motos exportadas no ano passado contra 52.620, em 2016.
"Assim como ocorreu com a maioria dos setores econômicos, as incertezas do mercado e da política impactaram negativamente no desempenho dos negócios. O poder de compra do consumidor continua sendo corroído pela inflação, assim como sua confiança parece permanecer abalada diante da falta de expectativas positivas", disse Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
"A produção de motocicletas em 2016 voltou aos patamares de 2002, demandando ajustes na estrutura de toda a cadeia produtiva, fornecedores, fabricantes e concessionárias. De qualquer forma, em 2017, o setor tem a expectativa de atingir resultados semelhantes ao deste ano. Além disso, teremos a realização do Salão Duas Rodas, o maior evento do setor, que deverá contribuir para o estímulo do mercado", complementou o presidente da entidade.
A seguir, veja as projeções do segmento de motocicletas para 2017 e para o fechamento de 2016, neste caso considerando-se o volume realizado de janeiro a novembro e a estimativa para dezembro.
Emplacamentos e Média diária — Em novembro, os emplacamentos* de motocicletas – com base nos levantamentos do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) — atingiram 69.122 unidades, contra 62.554 em outubro, o que corresponde a um crescimento de 10,5%. Com mesmo numero de dias úteis, as médias diárias de vendas foram de 3.456 motocicletas em novembro, frente a 3.128 do mês anterior, registrando alta de 10,5%. No acumulado, o volume foi de 818.956 unidades em 2016, ante 1.116.735 em 2015, correspondendo a uma queda de 26,7%.
Bicicletas — Seguindo a mesma tendência de impacto da situação econômica, a produção de bicicletas das associadas da Abraciclo, todas com fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM, recuou 4,5% em novembro (68.850) em comparação com o volume de outubro (72.085). Entretanto, se comparado com novembro de 2015 (55.515 unidades produzidas), houve crescimento de 24%.
No acumulado de janeiro a novembro, saíram das fábricas das associadas 591.783 bicicletas, o que representa uma retração de 9,7% em relação aos 11 primeiros meses de 2015, com 655.545 bikes. "Para o fechamento de 2016 projetamos 674.597 bicicletas fabricadas. Em relação a 2017, a expectativa é positiva, com um crescimento de 18,1% na produção, totalizando 797.000 unidades", afirmou Fermanian. www.abraciclo.com.br.
(*) No varejo, foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.

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