Brasil é pioneiro na produção de embalagens recicladas para defensivos agrícolas
Alfapress Comunicações -
Pioneira no mundo, empresa do interior de São Paulo é a única do Brasil a contar com tecnologia capaz de realizar a reciclagem dessas embalagens
Protagonista e um dos maiores produtores e exportadores do agronegócio mundial, o Brasil é líder em diversos mercados desse segmento, como soja, suco de laranja, açúcar, café e carne bovina. E, quando o tema é sustentabilidade, o país também está na vanguarda, sendo o pioneiro na produção de embalagens recicladas para defensivos agrícolas, o que o transformou em modelo global.
Desde sua fundação em 2008, a Campo Limpo, empresa com sede em Taubaté (SP), e pioneira global na produção de embalagens recicladas para defensivos agrícolas, já reciclou e devolveu ao mercado mais de 120 milhões desses recipientes. “Quando descartadas de maneira incorreta, as embalagens são nocivas ao meio ambiente. Além disso, reciclar evita a extração de novos recursos naturais e a degradação da natureza”, comenta o presidente da Campo Limpo, Marcelo Okamura.
Segundo Okamura, desde que essas embalagens passaram a ser retiradas do campo, em 2002, mais de 1 milhão de toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos na atmosfera. “Se esse carbono tivesse sido lançado efetivamente, teríamos que plantar cerca de 8 milhões de árvores para fazer a compensação. Ainda como comparativo, também evitamos o consumo de 46,8 milhões de GJ (gigajoule) em energia, o que equivale ao abastecimento de mais de 7 milhões de residências, durante 12 meses”, afirma.
Por ser um processo industrial que exige menos energia e matéria-prima virgem, a reciclagem das embalagens de defensivos agrícolas também promove a economia de recursos naturais como petróleo e água.
Segundo dados do relatório da organização Ellen MacArthur Foundation, que estuda e estimula a adoção da economia circular, 82 bilhões de toneladas de matéria-prima são inseridas no sistema produtivo mundial a cada ano. Os resíduos que não recebem novos usos se acumulam, gerando mais lixo e consequentemente, a exploração sucessiva de novos recursos naturais.
A utilização do plástico de forma eficiente, como é feita em indústrias como a Campo Limpo, mantém esse recurso em uso pelo maior tempo possível, Então, depois da utilização, é feita a reciclagem, transformando o resíduo em um novo produto, o que evita ainda que essas embalagens sejam encaminhadas para aterros sanitários, que estão cada vez mais lotados.
Outro benefício é evitar a queima de plástico, medida que já foi levantada como uma possível solução para diminuir a quantidade desse material na natureza. “Isso é contra-indicado, por conta da liberação de gases tóxicos que prejudicam tanto a nossa saúde quanto o meio ambiente”, finaliza Okamura.
Atualmente com duas fábricas no interior de São Paulo, uma em Taubaté e outra em Ribeirão Preto, a Campo Limpo tem capacidade de produzir cerca de 15 milhões de embalagens recicladas de defensivos agrícolas por ano, garantindo o fornecimento desses recipientes para as empresas do setor.
Campo Limpo Plásticos
Fundada em 2008, Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A. atua como um centro de desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para reciclagem e produz embalagens plásticas para envase de defensivos agrícolas a partir da resina reciclada pós-consumo agrícola. Esse processo é proprietário, conta com certificação UN para transporte terrestre e marítimo de produtos perigosos e recebeu uma patente verde pelo INPI.
O trabalho é executado a partir da reciclagem das embalagens vazias devolvidas pelos agricultores após tríplice lavagem ao Sistema Campo Limpo. Assim, encerra-se o ciclo da economia circular dessas embalagens dentro do próprio setor.
Idealizada pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), a Campo Limpo é responsável pela gestão do programa de logística reversa, Sistema Campo Limpo, representando as indústrias fabricantes de defensivos agrícolas na destinação das embalagens utilizadas nas culturas de todo o país.
A companhia conta com um complexo industrial que abriga duas subsidiárias localizadas na cidade de Taubaté (SP) e uma filial em Ribeirão Preto (SP), inaugurada em 2018.
Informações para Imprensa:
Alfapress Comunicações
Gustavo Sousa