BYD alcança a sua melhor performance em vendas desde que iniciou sua operação de veículos leves no Brasil
FSB Comunicação -
Em novembro, a marca alcança a sua melhor performance em vendas e ultrapassa 16.500 pedidos em um único mês
Se o Pavilhão de Exposições do Anhembi serviu para apresentar novos carros e marcas ao público de São Paulo nos últimos dez dias, com o retorno, depois de sete anos do Salão do Automóvel, foi em mais de 200 concessionárias pelo país que o consumidor mandou um recado claro: a nova era da mobilidade tem um líder claro – e bem à frente.
Em novembro, a BYD alcançou a sua melhor performance em vendas desde que iniciou sua operação de veículos leves no Brasil, em 2022.
Foram mais de 16.500 pedidos, entre varejo e vendas diretas, este último segmento impulsionado por um programa de small business recém lançado pela nova diretoria Comercial, liderada por Fábio Lage. Os números oficiais do fechamento do mês devem ser divulgados nos próximos dias.
O recorde comercial da BYD esquenta um debate levantado por especialistas durante o Salão do Automóvel de São Paulo: o mercado será capaz de absorver tantas marcas novas?
O reencontro com o salão fez o visitante matar uma saudade de sete anos por carros modernos e novidades, mas saindo daqueles 500 metros quadrados de cada estande, aonde vão parar todos os lançamentos mostrados no Anhembi?
A BYD vai fechar 2025 com 210 concessionárias abertas e 15 em fase final de obra. A Denza, marca premium que estreou na feira, com três abertas e quatro em obras.
“Exibir tecnologias, como o U9, o carro mais rápido do mundo, ou o Flash Charger, capaz de dar 400 quilômetros de autonomia a um EV em cinco minutos, é algo que tradicionalmente já fazemos nos maiores salões automotivos do mundo, parte do nosso DNA, como empresa de inovação”, observa Alexandre Baldy, Vice-Presidente Sênior e Head Comercial e de Marketing BYD Auto no Brasil. “A pergunta importante pós-salão é: quem vai ter rede, pós-venda, estrutura, capacidade de oferecer tudo isso que foi mostrado durante a estes dez dias ao consumidor? Eu te garanto que a BYD tem”.
Quando o Salão do Automóvel de 2025 chegou ao quarto dia de funcionamento em São Paulo, em Camaçari, na Bahia, a fábrica da BYD alcançou a marca de 10 mil carros produzidos em menos de 60 dias de operação. Um segundo turno de trabalho — das 18h às 3h15 — já começou em fase experimental.
“As pessoas às vezes, por esquecimento, desatenção ou alguma intenção que não vem ao caso, incluem a BYD num grupo geral de ‘as chinesas’ que absolutamente não corresponde à verdade. O fato de a BYD estar no Brasil há 11 anos com outros negócios faz muita diferença na nossa operação de automóveis”, diz Baldy. “Quem está chegando vai ser apresentado só agora ao que nós já aprendemos a lidar há muito tempo, o que nos dá uma grande vantagem de mercado”, completa o executivo.
Outra vantagem, aponta o presidente da BYD Brasil, Tyler Li, é a tecnologia pioneira em veículos elétricos e híbridos plug-in. “Tecnicamente, é muito difícil competir com nossos produtos. Por isso, os concorrentes falam em um primeiro momento em inovação, mas depois recorrem até a carros a diesel, como se viu no Salão”, afirma Li. “O que é um passo atrás em termos de tecnologia – isso sem falar em sustentabilidade”.
Mesmo os veículos com motor a etanol, um combustível limpo e brasileiro, apresentam um desafio: uma quantidade de peças até 40% maior do que carros elétricos — o que significa mais custo de manutenção.
A BYD já apresentou seu modelo de motor híbrido flex e doou ao governo brasileiro uma edição especial do BYD Song Pro Híbrido Flex especialmente para a COP 30, recém realizada na Amazônia.
Para Tyler Li, a chegada de novas marcas vai reforçar o vanguardismo tecnológico da BYD. “O que se observa na China é que nossos carros elétricos e PHEV estão muito à frente em desenvolvimento. Nossos competidores tentam ganhar mercado com modelos a combustão mais baratos”, diz o executivo, que tem 22 patentes em seu nome. A BYD entra com 45 pedidos de patente por dia, em média, na sua matriz, em Shenzhen. Em geral, 19 ou 20 são aprovados. Mais de 120 mil colaboradores da companhia trabalham com pesquisa e desenvolvimento.
BYD Brasil <julia.lopes@fsb.com.br>