O ruído contínuo e a vibração excessiva de motores e equipamentos industriais têm efeitos silenciosos, mas profundos, na rotina de fábricas e oficinas. A exposição prolongada a sons elevados não apenas compromete a audição dos profissionais, mas também está ligada ao aumento do estresse, da fadiga e à queda na concentração — fatores que reduzem a produtividade e elevam o risco de acidentes. Somado a isso, a vibração mecânica pode contribuir para o desgaste físico, agravando quadros de distúrbios osteomusculares e circulatórios.

Nesse contexto, cresce a demanda por soluções tecnológicas que minimizem esses impactos no ambiente de trabalho. "É preciso ir além da performance dos motores. A indústria precisa olhar para o conforto, a segurança e a saúde de quem opera os equipamentos", destaca Dráuzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento. A empresa, especializada em motores elétricos, tem investido no desenvolvimento de modelos mais silenciosos, com menor vibração e estrutura mais leve.

Segundo Menezes, os benefícios são múltiplos: “Nosso objetivo é garantir um desempenho eficiente com o menor impacto possível no ambiente de trabalho. Projetamos nossos motores com foco na redução de ruído e vibração, o que contribui para ambientes industriais mais seguros, confortáveis e dentro das exigências de saúde ocupacional”.

Além do foco acústico e vibracional, o peso dos motores também está no radar das inovações. A linha de motores em carcaça de alumínio da empresa, por exemplo, representa um avanço importante no aspecto ergonômico. "Um motor mais leve facilita a instalação e a manutenção, reduzindo o esforço físico dos operadores e prevenindo lesões por esforço repetitivo ou sobrecarga", completa Menezes.

Sara Helane <conteudo@estilopress.com.br>