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Empresas passam a adotar práticas mais eficientes em termos de segurança, dimensionamento, instalação, operação e manutenção

Para Jacques Hulshof, CEO da TTS Energia, que desenvolve sistemas híbridos com baterias e geração solar, mercado deve reforçar as boas práticas


Com a crescente implantação de tecnologias de armazenamento energético, seja em projetos híbridos com sistemas de geração fotovoltaica ou em instalações exclusivas de banco de baterias, as empresas que atuam com estes serviços técnicos passaram a adotar práticas mais eficientes em termos de segurança, dimensionamento, instalação, operação e manutenção destes projetos no Brasil.  
 
De acordo com a TTS Energia, empresa de engenharia e construção de usinas solares e tecnologias sustentáveis, entre os fatores determinantes para a eficiência dos projetos com  armazenamento, tanto em residências quanto em estabelecimentos industriais, comerciais ou rurais, estão, além do dimensionamento correto, a análise de viabilidade econômica, os sistemas de monitoramento contínuo, a escolha de equipamentos e a definição clara dos objetivos da instalação, como redução de custos com energia, fornecimento de energia de backup para cargas críticas ou aumento da autonomia e autoconsumo solar.
   
“Projetos com armazenamento energético exigem precisão técnica e acompanhamento constante. O sucesso está em unir engenharia de qualidade, tecnologia adequada e um pós-venda ativo. É isso que garante performance, rentabilidade, segurança e longevidade dos sistemas”, destaca Jacques Hulshof, CEO da TTS Energia.
 
A empresa desenvolveu e implantou recentemente uma microrrede off-grid composta por uma usina fotovoltaica de 3 MWp, um gerador de 2,6 MVA e um sistema de armazenamento com baterias (BESS) de 1,5 MVA / 1,5 MWh, instalada em uma propriedade de agronegócio. O projeto conta com o Energy Management System (EMS), que controla o fluxo de energia entre as fontes e as cargas, garantindo o equilíbrio entre geração, armazenamento e consumo, e proporcionando autonomia e confiabilidade operacional à propriedade.

Boas práticas para instalação de sistemas de baterias, segundo a TTS Energia

1) Dimensionamento técnico: o ponto de partida para um projeto bem-sucedido 
O dimensionamento de um sistema com BESS deve começar por uma análise detalhada da carga do cliente, baseada em dados de memória de massa com leituras a cada 15 minutos, além da definição do regime de operação desejado – como backup, peak shaving ou load shifting. Essa análise permite calcular corretamente a capacidade de armazenamento (kWh) e a potência do BESS (kW) em função da autonomia desejada e da profundidade de descarga das baterias, garantindo desempenho e segurança.
 
2) Recomendações para o cliente final
 
O sucesso de um projeto híbrido depende, em grande parte, de o cliente compreender bem suas necessidades e objetivos. A empresa recomenda analisar o perfil de consumo, identificando horários de pico e padrões de demanda, além de definir claramente os objetivos do sistema, como redução de custos com energia, fornecimento de energia de backup para cargas críticas ou aumento da autonomia e autoconsumo solar.
 
Também é preciso realizar uma análise de viabilidade econômica, considerando investimento inicial (CAPEX), custos operacionais, manutenção e retorno sobre o investimento (ROI), bem como escolher um fornecedor qualificado, com experiência comprovada em projetos que integrem geração solar e armazenamento, portfólio robusto e suporte pós-venda estruturado.
 
3) Recomendações para fornecedores e integradores
 
Os projetos com BESS exigem nível técnico superior aos sistemas fotovoltaicos convencionais. Para garantir a performance e a longevidade do sistema, o fornecedor deve contar com equipe técnica qualificada e especializada, realizar análise criteriosa do perfil de consumo do cliente, usando dados de memória de massa e considerando seus objetivos específicos, além de dominar as tecnologias e equipamentos disponíveis, conhecendo as características, vantagens e limitações de diferentes tipos de baterias, inversores e sistemas de gerenciamento (BMS e EMS).
 
É necessário seguir a regulação vigente e as normas técnicas aplicáveis para segurança e eficiência energética. Essas práticas asseguram que cada projeto entregue máxima eficiência operacional e segurança, evitando falhas e garantindo o melhor custo-benefício.
 
4) Escolha dos equipamentos: etapa decisiva
 
A seleção dos equipamentos solares, baterias e inversores deve ser feita com critérios técnicos rigorosos. A escolha incorreta pode impactar o desempenho e a vida útil do sistema, gerando riscos como baixa performance, danos aos equipamentos e até acidentes devido ao superaquecimento das baterias.
 
5) Monitoramento e manutenção: pilares da segurança e rentabilidade
 
O monitoramento e manutenção adequados são essenciais para garantir a segurança e o retorno econômico do investimento. Um sistema híbrido deve ser constantemente monitorado, com acompanhamento em tempo real de variáveis como geração fotovoltaica, estado de carga das baterias (tensão, corrente e temperatura), consumo da carga e fluxo de energia entre painéis, baterias, rede e unidade consumidora.
 
6) Programas de manutenção
 
A manutenção preventiva deve contemplar inspeções periódicas, limpeza dos painéis, verificação de conexões, atualização de softwares e revisão das baterias. Já a manutenção corretiva deve, quando necessária, ser acionada rapidamente por meio do monitoramento remoto para reduzir o tempo de inatividade e evitar perdas financeiras.
  

Thiago Nassa (Mtb. 30.914)
TOTUM Comunicação
tnassa@gmail.com 

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