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Refinaria Abreu e Lima está prestes a ganhar um reforço estratégico em sua capacidade de processamento

Projeto em Pernambuco, parte do Trem 2 da refinaria, vai gerar cerca de 1.500 empregos e impulsionar a economia do Nordeste


A Refinaria Abreu e Lima (RNEST), localizada em Pernambuco, está prestes a ganhar um reforço estratégico em sua capacidade de processamento com a construção da Unidade de Hidrotratamento de Nafta (UHDT-N), também conhecida como U-34. O projeto, conduzido pela Tenenge, empresa de engenharia e construção industrial da Odebrecht Engenharia e Construção, marca uma nova fase na expansão da infraestrutura da Petrobras no Nordeste.

A nova planta industrial faz parte do chamado “Trem 2” da RNEST e será responsável por tratar a nafta produzida na refinaria, utilizando tecnologia licenciada pela UOP, referência mundial em processos de refino.

O escopo do contrato firmado entre Petrobras e a Tenenge, fruto de processo licitatório, inclui o gerenciamento completo da obra; inspeção de recebimento de componentes fornecidos pelo cliente; suprimento de materiais e equipamentos; construção civil e montagem eletromecânica; testes, condicionamento e preservação; pré-operação, partida e operação assistida; além de serviços de engenharia para complementação de projetos existentes.

As unidades já possuem parte da infraestrutura instalada, com equipamentos e componentes armazenados ou parcialmente montados. A Tenenge será responsável por integrar esses ativos, além de fornecer e instalar os elementos faltantes.

Desafios e soluções técnicas – A execução do projeto exige rigorosos protocolos de segurança. A obra demandará inspeções técnicas detalhadas e montagem de sistemas críticos como o forno F-34001 e equipamentos dinâmicos e estáticos, garantindo a integridade e funcionalidade dos sistemas, além de reaproveitar estruturas como andaimes e tubulações.

O projeto segue as diretrizes técnicas e ambientais do cliente, incluindo normas específicas para qualidade, segurança, meio ambiente e saúde (SMS). A gestão de resíduos, controle de emissões e uso eficiente de recursos hídricos são prioridades na execução da obra. A conclusão da construção da UHDT-N representa um importante impulso econômico para a região, com geração de aproximadamente 1.500 empregos diretos e indiretos, além de movimentar a cadeia de fornecedores locais. A iniciativa reforça o papel da RNEST como um dos pilares do refino nacional e contribui para a segurança energética do país.

Pietra Chagas <pietra.chagas@loures.com.br>

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