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Como identificar contaminação e degradação dos fluidos de transmissão

Um fluido novo apresenta coloração vermelha ou rosada e aspecto translúcido. Com o uso, tende a escurecer naturalmente entre 40 mil e 60 mil km


Essenciais para o desempenho, a durabilidade e a segurança de veículos equipados com transmissões automáticas e CVT, os fluidos de transmissão desempenham funções críticas: lubrificação, controle da pressão hidráulica e troca térmica. No entanto, com o tempo, esses fluidos sofrem envelhecimento, degradação e até contaminação, o que pode comprometer seriamente a transmissão quando não identificados a tempo.

Um fluido novo apresenta coloração vermelha ou rosada e aspecto translúcido. Com o uso, tende a escurecer naturalmente entre 40 mil e 60 mil km, reflexo do trabalho dos aditivos detergentes e dispersantes – nesse caso, a troca preventiva é suficiente para preservar a transmissão.

O problema surge quando o fluido apresenta odor de queimado, partículas metálicas visíveis, perda de transparência ou viscosidade excessiva. Esses sinais indicam envelhecimento crítico, associado a falhas graves como patinação dos discos de composite, superaquecimento, queda de pressão e desgaste prematuro. Em transmissões CVT, o sintoma típico é o “zumbido”, que aponta comprometimento de rolamentos e correias.

Superaquecimento e contaminação - Poucos motoristas sabem que a transmissão compartilha o sistema de arrefecimento com o motor. Assim, quando o motor superaquece, o fluido da transmissão também sofre degradação. Se não for substituído após o reparo, pode causar falhas meses depois. Outro risco é a contaminação.

De acordo com Nelson Fernando, consultor técnico da NEO, “as partículas metálicas podem perfurar elementos filtrantes, atingir a bomba de óleo e reduzir a pressão de trabalho. Já a contaminação por água ou aditivo do radiador é ainda mais crítica: os discos de composite absorvem esse líquido e iniciam um processo de decomposição irreversível, no qual o material perde a capacidade de absorver o fluido, vitrifica ou se desintegra, comprometendo atrito e lubrificação”.

Além disso, temperaturas elevadas são inimigas da transmissão: uma variação de apenas 3 a 4 ºC acima da média já reduz drasticamente sua vida útil. A ausência de manutenção também favorece a formação de verniz, depósitos que prejudicam a absorção do fluido nos discos e comprometem o funcionamento.

Enquanto um reparo de transmissão pode ultrapassar R$ 25 mil, a manutenção preventiva custa uma fração desse valor. A recomendação é seguir os intervalos de troca – geralmente entre 40 mil e 60 mil km, podendo ser menores em uso severo – e substituir filtros sempre que necessário.

“A troca de fluido é um procedimento preventivo. Avaliar cor, cheiro, transparência e presença de partículas, aliado ao uso de scanner e teste de rodagem, garante um diagnóstico preciso e a vida útil da transmissão”, explica o consultor.

Valvoline MaxLife ATF - Para simplificar a manutenção, a Valvoline oferece o MaxLife ATF, um fluido versátil que atende a toda a gama de transmissões automáticas, das convencionais às CVTs, incluindo caixas de transferência de veículos híbridos e eletrificados. Seu pacote aditivo garante coeficiente friccional ideal, trocas de marcha suaves e estáveis, maior durabilidade dos componentes e confiabilidade em diferentes condições de uso. Oficinas em todo o Brasil já validaram sua performance. Além de reduzir a necessidade de estoques múltiplos, o MaxLife oferece ampla cobertura e confiabilidade comprovada, tornando-se referência em manutenção preventiva de transmissões automáticas.

Textofinal de Comunicação Integrada
textofinal@textofinal.com
Juliana Sih

Rafael Borges 

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