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BASF antecipa o cumprimento de sua meta global de 2030 para 2026 na América do Sul

Investimento no complexo químico da empresa, em Guaratinguetá/SP, permitirá que a companhia bata sua meta de emissões de carbono com quatro anos


Com investimento de R$ 41 milhões em sua principal planta produtiva, localizada em Guaratinguetá/SP, a BASF antecipa o cumprimento de sua meta global de 2030 para 2026 na América do Sul, reduzindo em 25% suas emissões absolutas de gases de efeito estufa em comparação com o ano de 2018. A implementação de um modelo de caldeira elétrica permitirá reduzir o uso de combustíveis oriundos de fontes fósseis para um sistema de geração de vapor.

O Complexo Químico de Guaratinguetá é composto por 13 plantas produtivas, onde são feitos produtos que podem ser aplicados em mais de 1.500 soluções, como proteção de cultivos para agricultura, metilato de sódio (usado para biodiesel), matérias-primas para adesivos, resinas, tintas, detergentes, soluções para o mercado automotivo, entre outros. A caldeira elétrica será responsável por produzir cerca de 60% do vapor necessário para o funcionamento das atividades do Complexo Químico e, com a sua instalação, também se estima que as emissões de gases de efeito estufa da unidade serão reduzidas na mesma proporção.

Uma caldeira elétrica de eletrodos é um equipamento que usa a eletricidade que flui por meio de correntes de água para gerar vapor. A principal diferença entre ela e uma caldeira convencional está na fonte de energia utilizada. Enquanto uma opera exclusivamente com eletricidade, a outra utiliza combustíveis fósseis (como gás natural, óleo diesel e carvão) ou biomassas (como lenha e pellets) para gerar calor por meio da combustão.

“Nossos esforços estão em linha com o projeto de transformação energética que temos implementado desde 2018 na América do Sul, quando a BASF anunciou sua estratégia para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a eficiência energética em suas operações. Queremos viabilizar a transformação verde não apenas de nossos clientes, mas também de todo o mercado e, para isso, seguimos diminuindo cada vez mais a pegada de carbono de nossos produtos”, declara Daniel Marcon, vice-presidente de operações da BASF para América do Sul e responsável pelo Complexo Químico de Guaratinguetá.

Cronograma antecipado

As obras para instalação da caldeira elétrica serão iniciadas em maio de 2025 e a previsão é a de que o equipamento esteja em operação até o fim do terceiro trimestre de 2026, antecipando em quatro anos o atingimento da meta de redução de emissões estabelecida pela empresa para 2030 no continente.

Santiago Ricco, gerente sênior de Energias e Utilidades da BASF para América do Sul, um dos responsáveis pelo projeto, destaca: “A BASF entende a urgência das questões climáticas do planeta e nossos esforços para fortalecer a descarbonização são constantes. Essa iniciativa representa um passo estratégico que não apenas facilitará a redução das emissões, mas também otimizará processos operacionais, resultando em maior eficiência energética e menores custos a longo prazo”.

Foco em energia renovável

Em 2023, fontes renováveis de energia elétrica responderam por 20% da demanda global de eletricidade da BASF. “Nosso objetivo é obter mais de 60% de nossas necessidades globais de energia elétrica de fontes renováveis até 2030. A América do Sul já larga na frente, e podemos comemorar a marca de ser a primeira região no globo a atingir 100% de eletricidade renovável desde o ano de 2022”, celebra Daniel.

Entre as estratégias implementadas pela BASF para substituir o uso de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia, está a compra de energia elétrica renovável certificada por meio dos I-RECs. Reconhecidos internacionalmente, eles viabilizam a comercialização de certificados de energia renovável, permitindo o rastreamento das características ambientais associadas à geração de energia.

Desde a adoção do I-REC, em 2022, a BASF tem conseguido reduzir significativamente suas emissões de gases de efeito estufa de Escopo 2 (emissões indiretas, provenientes da energia elétrica importada ou exportada), atingindo em 2024 a marca de 17.485 toneladas de CO2 a menos na América do Sul. Todas as unidades produtivas da BASF na América do Sul utilizam energia elétrica proveniente de fontes 100% renováveis, assim como quatro unidades de pesquisa e desenvolvimento, uma conquista significativa que contribui para o cumprimento das metas de sustentabilidade da companhia.

Além disso, a companhia conta ainda com o programa Triple E (Excelência em Eficiência Energética), criado e implementado no Complexo Químico de Guaratinguetá há cerca de 10 anos com o propósito de melhorar a eficiência energética nas fábricas da BASF.

Agora presente em outras unidades da BASF na América do Sul, o programa conta com mais de 250 iniciativas de eficiência energética implementas ou em implementação, e foi fundamental para que, em 2017, a empresa se tornasse a primeira indústria química do Brasil certificada pela norma ISO 50.001 em Sistema de Gestão de Energias.

Desde então, somente no Complexo Químico localizado em Guaratinguetá, até o final de 2024, o consumo específico de energia da planta foi reduzido em 28%, o que representa uma contribuição na redução de emissões de aproximadamente 15 mil toneladas de CO2 equivalente por ano – que corresponde a 300 voltas no planeta no carro.

“Continuamos comprometidos com as metas climáticas assinadas no Acordo de Paris e com a transformação verde da indústria química. Completamos a primeira fase deste capítulo que estava prevista para 2030, e agora vamos em busca da neutralidade de carbono até 2050”, finaliza Daniel.

Maquina Cohn Wolfe <fernando.oliveira@maquinacohnwolfe.com>

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