Publicidade

A indústria de papel e celulose vem avançando cada vez mais na fabricação de subprodutos e derivados

Produção de biocombustíveis, bioplásticos e biocompósitos são áreas que estão em expansão, segundo a AFRY, que está à frente da implantação de diversos


Já reconhecido como um setor cuja atuação está comprometida com a sustentabilidade em toda a cadeia de produção, a indústria de papel e celulose vem avançando cada vez mais na fabricação de subprodutos e derivados, como biocombustíveis produzidos a partir da biomassa, bioplásticos e biocompósitos, impulsionando a economia de baixo carbono no setor.

A constatação é da AFRY, empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria, que está à frente de diversos projetos implantados para a indústria de papel e celulose que estão agregando valor à cadeia produtiva e ampliando a competitividade do setor florestal brasileiro.

“A mudança para uma economia de baixo carbono oferece muitas oportunidades para o setor no Brasil. A utilização de biomassa e a geração de energia a partir de resíduos de produção são práticas cada vez mais comuns, ajudando a reduzir a dependência de fontes de energia fósseis e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa”, afirma Edemilson Oliveira, Vice-Presidente de Negócios - Indústrias, Energia, Infraestrutura e Logística da AFRY.

Na avaliação da AFRY, são claros os sinais de mudança no perfil de exploração e diversificação do uso das matérias-primas provenientes da madeira. “Os avanços em biotecnologia e engenharia de materiais têm possibilitado o desenvolvimento de biocompósitos e bioplásticos derivados de fibras de madeira”, conta Oliveira, ao explicar que estes materiais substituem plásticos convencionais em aplicações como embalagens e componentes automotivos, oferecendo alternativas mais leves, resistentes e ecológicas.

Além disso, cresce a extração de compostos químicos e bioativos da madeira, como lignina, hemicelulose e celulose nanocristalina, utilizados em adesivos, revestimentos, produtos farmacêuticos e cosméticos.

Outro avanço importante é o desenvolvimento de tecnologias de biorrefinaria que permitem converter biomassa de madeira em biocombustíveis avançados, como etanol celulósico e biodiesel.

Essas inovações diversificam as fontes de receita, contribuem para a sustentabilidade e a redução das emissões de carbono, ao mesmo tempo que impulsionam a indústria de papel e celulose rumo à inovação, sustentada ainda pelo uso de tecnologias avançadas de automação e controle de processos nas fábricas.

“São projetos que têm trazido mais atratividade e eficiência ao setor, com reduções de gastos e de consumo de recursos naturais, transformando a indústria e posicionando o País como líder na produção sustentável e inovadora na área florestal”, observa o VP de Negócios da AFRY. Ele lembra que o investimento em pesquisa e desenvolvimento tem gerado inovações que melhoram a produtividade e a sustentabilidade do setor, atraem mais investimentos e criam um ciclo positivo de desenvolvimento econômico e tecnológico.

O Brasil está em uma posição muito favorável para continuar liderando globalmente este setor ao fortalecer suas capacidades econômicas e tecnológicas, sempre com um olhar atento à sustentabilidade e inovação”, conclui Oliveira.

Nando Rodrigues <nando@gpcom.com.br>

Publicidade