Uma das soluções para mitigar os impactos ambientais é realizar a gestão correta dos resíduos pós-consumo para a reciclagem
InPress Porter Novelli -
Especialistas propõem alternativas ao setor a partir de novo decreto sobre circulação do plástico no país, que redefinirá atividades da categoria
Uma das soluções para mitigar os impactos ambientais das atividades econômicas é realizar a gestão correta dos resíduos pós-consumo para a reciclagem, por meio da compensação ambiental via logística reversa, em especial quando se trata dos resíduos plásticos em suas variedades que ainda são largamente utilizados, em especial pela indústria alimentícia. Em um contexto de união de esforços em prol da circularidade para aumentar os índices gerais de reaproveitamento no país, diante da iminência da regulamentação sobre a circulação e reciclagem de plástico para ser ratificada pelo governo federal,
A transição para a economia circular global pode suscitar 7 milhões de empregos, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e parceiros, apresentado no WCEF 2024. Somente na América Latina e no Caribe, esse potencial pode chegar a 4,8 milhões de empregos. O processo de transformação de resíduos plásticos descartados, como sacolas, em grãos de resina que podem ser reutilizados na produção de novos produtos tem potencial econômico e a demanda represada de reciclagem são pontos centrais para a gestão adequada dos resíduos em redor do mundo.
Neste contexto, a substituição de materiais virgens por reciclados é o caminho mais viável para uma solução sustentável e contínua, sem alteração ou com redução do custo de produção. O uso de reciclados reduz significativamente a pegada de carbono — até 80% menos emissões no caso de papel reciclado vs papel virgem, segundo a WWF. Algumas indústrias estão adaptando seus centros de distribuição para receber e reaproveitar materiais usados como embalagens secundárias, evitando descarte desnecessário.
Pressão regulatória + demanda dos consumidores
Na visão de Tânia Sassioto, diretora de inovação da eureciclo, o trabalho cooperativo e colaborativo revela a importância de trabalhar em rede dentro dos preceitos da economia circular, com objetivo de incentivar a recuperação de embalagens de menor valor para os coletores. “Em nosso trabalho na construção de cadeias estruturantes buscamos e conectamos marcas engajadas em encontrar soluções escaláveis e parceiros como organizações de catadores, gestores de resíduos, fabricantes e recicladores, e no caso da reciclagem de materiais plásticos a partir da resina de PCR, a Resiban, por exemplo, pode oferecer soluções adequadas a cada tipo de material. O PEBD é um grande desafio para a reciclagem pois é o material que mais gera resíduos, no entanto, somente 8,8% desse material é convertido em resina pós consumo (PCR), o plástico filme, enquanto os pets tem 47% de taxa de reciclagem”.
Na análise de João Paulo Sanfis, diretor da Resiban, “temos indicativos cada vez mais claros, seja por questões regulatórias ou mesmo de demanda de mercado por produtos sustentáveis, de como as embalagens secundárias vão crescer e abocanhar uma fatia de mercado cada vez maior. Segundo a ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), os materiais de polietileno representam até 35% do volume total de embalagens no varejo. No contexto nacional, empresas signatárias de acordos setoriais e da PNRS estão buscando aumentar o percentual de reciclado nas embalagens para além das embalagens primárias. A atual conjuntura do mercado possibilita três oportunidades para a Resiban: ganho de share, aumento da demanda e fortalecimento da posição estratégica. Estimamos uma nova demanda de mercado de aproximadamente 336 mil ton/ano”, analisa.
Na Resiban, após a intermediação técnica da eureciclo com o respectivo cliente de cada segmento, dentre cada lote de uma tonelada é analisada é retirada uma amostra material testado e analisado equipamentos de fluidez, densidade, umidade e mufla. Cria-se então uma ficha técnica ao cliente prometida pela empresa com as propriedades adequadas de cada entrega.
“Trazemos para a resina PCR, o mesmo conceito da resina virgem, o produto possuí uma especificação técnica, que será replicada a cada lote, de forma a garantir a performance em máquina similar à resina virgem”, completa João.
Relatórios da Ellen MacArthur Foundation revelam que o uso de materiais reciclados é um dos principais alicerces para atingir as metas de circularidade estabelecidas até 2030, de acordo com os parâmetros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para atingir tais patamares, educação e letramento ambiental da população são essenciais, com a disseminação didática de informações para que haja tratamento adequado. No Brasil apenas 11,7% do plástico consumido é de origem reciclável, o qual tem produção concentrada no Sudeste. A produção de PCR representou apenas 11,7% do total de plástico consumido
Sustentabilidade + logística ao polietileno
Neste contexto, a Resiban está redefinindo a cadeia de reciclagem do plástico ao produzir resina pós-consumo (PCR) de PEBD com excelência. Nosso compromisso é transformar resíduos em um material de alto valor, capaz de atender aos mais rigorosos padrões do mercado, trabalhando em parcerias com seus clientes para o polietileno de baixa densidade, solução estruturante e tecnológica para otimizar a cadeia de reciclagem de PCR, visando aumentar o grau de reciclabilidade do resíduo, mantendo suas propriedades específicas e padrão de qualidades rigorosos de acordo com sua química (shrink, que encolhe quando aquecido, ou o stretch, embalagem de transporte para fardamentos) e todas as suas divisões, com incremento de qualidade do produto reaproveitado.
Com a iminência da nova regulamentação sobre a circulação e reciclagem de plástico a ser retificada pelo Governo Federal, a solução irá desenvolver uma solução estruturante e tecnológica em parceria com a eureciclo, desenvolvida especialmente para otimizar a cadeia de PCR.
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