Conselho Nacional de Política Energética aprova o aumento da mistura de biodiesel no diesel de 14% para 15%
Analítica Comunicação -
A decisão do CNPE de cumprir o previsto no Combustível do Futuro deve ser celebrada. No Brasil, o tema dos biocombustíveis transcende a questão do clima
O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) aprovou na manhã desta quarta-feira (25/05) o aumento da mistura de biodiesel no diesel, de 14% (B14) para 15% (B15). “A decisão do CNPE de cumprir o previsto no Combustível do Futuro deve ser celebrada. No Brasil, o tema dos biocombustíveis transcende a questão do clima e das metas de descarbonização da matriz energética”, disse Francisco Turra, presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO).
“Além dos benefícios ambientais e de saúde pública, esta passou a ser uma decisão estratégica de um projeto de desenvolvimento econômico nacional e de redução da dependência de importância de derivados de petróleo”, completou.
A APROBIO destaca que, nos últimos 20 anos, no caso do biodiesel, os empresários têm investido no país, criando assim um mercado que foi rigorosamente planejado em políticas públicas. Essa jornada resultou numa capacidade instalada de uma rede de produção pulverizada em todas as regiões brasileiras, que permite ampliar a mistura ainda mais no curto prazo com um produto que tem uma das melhores especificações globais para fabricação de biodiesel. O setor movimenta toda uma cadeia produtiva, com destaque para o agronegócio e a agricultura familiar.
“Ao atingir um novo mandato, com previsibilidade e segurança jurídica, o setor reforça a importância do biocombustível no cenário econômico nacional, pois permite o desenvolvimento sustentável da nossa indústria, impulsiona a agricultura, agrega valor à cadeia produtiva, gera PIB, empregos e amplia a produção de alimentos mais baratos para a gôndola do supermercado. Temos na mão a oportunidade de começar um novo ciclo de crescimento como um legado para as futuras gerações. Ele só depende de nós”, completa Turra.
Isabela Miranda (isabela.miranda@analitica.inf.br)