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Setor industrial pode bater metas de sustentabilidade se voltar a atenção para a eficiência energética no Brasil

Essa projeção, feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), aponta para uma necessidade urgente


Por Carlos Rubim

O Brasil poderá ter um crescimento médio anual de 3,4%, alcançando 870 TWh no consumo de energia elétrica até 2034. Essa projeção, feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), aponta para uma necessidade urgente: o emprego de ações voltadas à eficiência energética no Brasil. Afinal, a frase “tempo é dinheiro” pode ser facilmente substituída por “energia é dinheiro” no ambiente industrial, dados os graves impactos que a ineficiência ou o desperdício de energia podem causar no setor.

Nesse sentido, empregar uma estratégia de manutenção abrangente, que garanta que tudo esteja funcionando como deveria e que não haja anomalias, é uma das tarefas mais importantes das indústrias, especialmente quando o assunto é sustentabilidade.

Para se ter uma ideia, seis em cada dez indústrias brasileiras já adotam práticas de economia circular, segundo sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ou seja, cortar custos e desperdícios por meio da melhoria da eficiência energética corrobora com esse cenário e apoia as organizações a, inclusive, minimizarem sua pegada de carbono.

Dando o primeiro passo

Do operário da fábrica ao CEO: cada minuto do dia investido em estratégias de aumento da eficiência energética são valiosos para reduzir custos e envolver todos os agentes é importante para garantir que os resultados esperados sejam verdadeiramente alcançados.

A partir de uma combinação de ferramentas de medição de ponta e uma estratégia de manutenção bem projetada, é possível identificar onde está o desperdício de energia e como corrigir o problema, aumentando a eficiência e a produtividade, reduzindo custos e atingindo as metas de sustentabilidade.

Uma parte fundamental desse processo é estabelecer práticas que permitam aos usuários evitar desperdício de tempo, recursos e dinheiro, reagindo aos problemas e prevenindo-os. Quando há manutenção proativa eficaz em uma planta, a segurança melhora e o consumo de energia passa a ser realizado de forma mais eficiente.

O impacto da energia nos negócios

Não menos importante, a produção de equipamentos e a instalação de novos sistemas geram quantidades significativas de emissões de gases de efeito estufa, portanto, minimizar a necessidade de substituições pode fazer uma grande diferença. Isso também é possível prever e programar por meio dos ciclos de manutenção, que devem zelar por uma produção ágil e escalável.

Atualmente, existem soluções para esses problemas já disponíveis e acessíveis no mercado. Elas ajudam os gestores a se conectarem com o futuro, identificando as áreas de seus negócios em que estão perdendo dinheiro desnecessariamente devido à má gestão de energia.

Empregá-las com o apoio de parceiros estratégicos pode ser a peça-chave para garantir operações mais eficientes, sustentáveis ??e menos dispendiosas para operar. Além de contribuir para a economia do país, esse ciclo ajuda o planeta a se manter sustentável e apto a atender à crescente demanda dessa e das próximas gerações.

Carlos Rubim é Product Manager LATAM na Fluke, companhia líder mundial em ferramentas de teste e medição presente em diversos segmentos da indústria.

Bruno (bruno@epr.com.br)    

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