Uma das ambições da ENGIE Chile para 2027 é alcançar 3,5 GW de capacidade instalada, sendo mais de 60% proveniente de fontes renováveis e sistemas de armazenamento de energia em baterias.

Para atingir esse objetivo, a empresa anunciou seu primeiro projeto localizado na Região Metropolitana: a Usina Fotovoltaica BESS Libélula, uma iniciativa que será implantada nas comunidades de Colina e Tiltil, a aproximadamente 40 km ao norte de Santiago.

Este parque contará com 245.560 painéis solares, capazes de gerar 151 MWp, e 208 contêineres de baterias de íon-lítio com capacidade de descarga de 5 horas, equivalente a 199 MW. A operação, terá capacidade instalada total de 350 MW, fornecendo energia limpa suficiente para abastecer mais de 120 mil residências no Chile.

“O projeto PV + BESS Libélula representa um marco importante no nosso plano de transformação e na nossa estratégia de diversificar e fortalecer a geração renovável. A integração do armazenamento por baterias permitirá gerenciar de forma mais eficiente a energia produzida, garantindo um fornecimento mais estável e resiliente para o país”, afirmou Rosaline Corinthien, CEO da ENGIE Chile.

Este novo parque, representa um investimento de mais de US$ 310 milhões, está atualmente na fase inicial de construção e tem previsão de início das operações no terceiro trimestre de 2026.

Juan Villavicencio, CEO da ENGIE Energy Chile S.A. e Managing Director de Renováveis e Baterias da ENGIE Chile, explicou que, além de ser a primeira iniciativa desse tipo desenvolvida na Região Metropolitana, também é o primeiro projeto híbrido que a empresa construirá desde o início. “Este projeto irá otimizar o uso da energia renovável gerada localmente, liberando-a de forma estratégica durante os horários de maior demanda. Além disso, nossa gestão energética eficiente e flexível ajudará a estabilizar a rede elétrica e a reduzir as emissões de CO2, contribuindo para as metas de descarbonização do Chile”, acrescentou.

No que se refere à injeção de energia no Sistema Elétrico Nacional, o PV + BESS Libélula inclui a construção de uma Subestação Elevadora e prevê uma Linha de Transmissão (LT) de Alta Tensão de 1×220 kV, com aproximadamente 16 km de extensão, que será conectada à Subestação El Manzano.

ENGIE e Nextracker firmam parceria na primeira usina solar de geração centralizada da América Latina com rastreadores de baixo carbono

 Como parte do compromisso da ENGIE com a inovação sustentável, o projeto solar Libélula, primeira instalação híbrida PV + BESS da ENGIE a integrar aço descarbonizado, será o primeiro projeto solar de larga escala da América Latina com rastreadores NX Horizon™ Low Carbon, da Nextracker, incorporando aço norte-americano produzido com tecnologia de forno a arco elétrico (EAF). Lançado no ano passado na América do Norte, este projeto sinaliza uma forte adoção inicial dessa tecnologia inovadora de descarbonização.

A iniciativa inclui 2.311 rastreadores solares NX Horizon™ Low Carbon, reduzindo as emissões associadas aos rastreadores em até 30% em comparação com os métodos convencionais de fabricação. Essa colaboração demonstra a liderança da ENGIE em infraestrutura sustentável e a solução pioneira da Nextracker para impulsionar a descarbonização em larga escala.

“Eliminar o carbono da cadeia de suprimentos solar exige inovação, transparência e parcerias de confiança”, disse Yves Figuerola, Vice-Presidente Sênior de Cadeia de Suprimentos da Nextracker. “Este projeto é um testemunho da nossa execução na cadeia de suprimentos e do nosso compromisso em fornecer os materiais e produtos da mais alta qualidade para nossos clientes ao redor do mundo. A liderança da ENGIE com o Libélula estabelece um novo referencial para infraestrutura voltada ao clima na América Latina e além.”

Agência Oribá:

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Kesly Cordeiro kesly.ferreira@agenciaoriba.com.br