A expansão energética segue majoritariamente verde
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Segundo a Aneel, mais de 85% da geração elétrica no país hoje provém de fontes renováveis, com destaque para hidrelétricas, eólicas e solares.
Apenas mais hidrelétricas, de todos os portes, poderão dar ESTABILIDADE ao sistema elétrico brasileiro, cada vez mais vítima da INCERTIDÃO provocada por geração solar e eólica, classificadas por lei e pela literatura como fontes renováveis intermitentes. Que podem parar de uma hora para a outra.
A produção de energia renovável é sempre benéfica e desejável, mas desde que o exagero e a ganância não elevem sua participação acima de um valor máximo, a partir do qual as fontes ESTÁVEIS e permanentes não consigam mais compensar as faltas de geração das fontes INTERMITENTES.
Apesar do avanço da matriz energética brasileira, com mais de 210 GW de potência instalada e forte presença de fontes renováveis, a estabilidade do sistema depende das hidrelétricas. Fontes como solar e eólica, embora renováveis, são intermitentes e podem falhar repentinamente. Só as hidrelétricas, que já respondem por quase metade da geração, oferecem a confiabilidade necessária para sustentar a rede elétrica diante dessas oscilações.
Por Anchieta Dantas Jr. –
O Brasil superou em abril a marca simbólica de 210 gigawatts (GW) em potência instalada de geração elétrica. O número, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), consolida o avanço da matriz energética nacional, que conta hoje com mais de 24 mil usinas em operação comercial espalhadas pelo país.
Boa parte dessa força segue vindo dos rios: as hidrelétricas respondem por quase metade da geração (48,76%), somando 103,2 GW. Pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas complementam essa fatia com 2,80% e 0,41%, respectivamente.
A energia eólica representa 15,91% do total instalado, enquanto a solar fotovoltaica centralizada já alcança 8,37%. Termelétricas (22,82%) e usinas nucleares (0,94%) completam o mosaico.
Expansão constante e diversificada
Nos quatro primeiros meses de 2025, a capacidade instalada cresceu 1,9 GW com a entrada em operação de 49 novas usinas em 11 estados.
Só em abril, oito novos empreendimentos começaram a funcionar, somando 141 megawatts (MW). A Bahia puxou a fila com seis usinas eólicas, que adicionaram 85,5 MW ao sistema. Goiás veio em seguida com a UTE Codora, movida a biomassa, que acrescentou mais 50 MW. Santa Catarina também entrou no mapa da expansão com a Pequena Central Hidrelétrica Boa Vista, de 5,6 MW.
No acumulado do ano, o Mato Grosso do Sul lidera em crescimento, com 437 MW incorporados à matriz — seguido de perto pela Bahia, com 428 MW.
Matriz cada vez mais limpa
A expansão energética segue majoritariamente verde. Segundo a Aneel, mais de 85% da geração elétrica no país hoje provém de fontes renováveis, com destaque para hidrelétricas, eólicas e solares.
A plataforma SIGA, da agência reguladora, atualiza diariamente os dados das usinas em operação e em construção — oferecendo um panorama dinâmico da transição energética brasileira.
Outro recurso que tem chamado a atenção é o painel RALIE, ferramenta interativa que detalha a expansão da oferta elétrica por região, tipo de fonte e cronograma. O painel é alimentado por dados de campo e relatórios técnicos e se tornou um aliado importante para quem acompanha de perto o ritmo de crescimento do setor.
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