Auren Energia alcança o maior EBITDA Ajustado de sua história
Nova PR -
Crescimento no EBITDA ajustado foi de 66% sobre o mesmo período do ano anterior
A Auren Energia (B3: AURE3), terceira maior geradora do país e comercializadora líder do mercado brasileiro, alcançou o maior EBITDA Ajustado de sua história, de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2025 – um crescimento de 66% sobre o resultado combinado de Auren e AES Brasil no mesmo período do ano anterior. A companhia segue focada em duas prioridades estratégicas: a conclusão de forma eficiente do processo de integração da aquisição da AES Brasil ao longo de 2025 e avanço consistente na desalavancagem da companhia.
A receita líquida foi de R$ 3 bilhões no trimestre, 34% superior à do mesmo intervalo do ano passado. Considerando os últimos 12 meses findos em março/2025, o EBITDA Ajustado anualizado totalizaria R$ 3,8 bilhões. Por fim, no trimestre, a Auren apresentou um lucro líquido de R$ 54 milhões.
O desempenho do segmento de geração, responsáveis por R$ 1,1 bilhão no EBITDA ajustado, foi impulsionado pela forte performance operacional dos ativos hidrelétricos e eólicos. Ao todo, os ativos da companhia produziram 3,8 GW médios, patamar 30,8% superior ao do mesmo período de 2024. O crescimento está relacionado ao cenário hidrológico positivo, ao início das operações dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, início das operações de Sol do Jaíba, à maior disponibilidade e eficiência dos empreendimentos e à boa safra de ventos no período.
A atuação comercial da Auren foi outro destaque do período. Com volume de 4,9 GW médios de energia comercializada no trimestre e EBITDA ajustado de R$ 165 milhões, o segmento apresentou resultados positivos em um cenário com elevada volatilidade de preços e diferenças entre submercados.
Os ganhos com sinergias recorrentes em PMSO (custos com pessoal, materiais, serviços e outros) representaram uma economia de R$ 56 milhões no trimestre, em linha com os R$ 250 milhões em sinergias anuais mencionadas no trimestre anterior. A transformação da gestão dos ativos incorporados da AES Brasil seguiu apresentando evolução. A disponibilidade dos ativos eólicos chegou a 92% no trimestre.
“O bom resultado do trimestre é uma demonstração do nível de excelência operacional da plataforma que a Auren tem construído ao longo dos anos e consolidada com a aquisição da AES Brasil”, afirma o CEO da Auren Energia, Fabio Zanfelice. “Seguimos avançando na agenda de integração de ativos, captura de sinergias, melhoria da performance dos ativos recém adquiridos e no fortalecimento de nosso modelo de negócios, que está preparado para gerar resultados consistentes ao longo do tempo.”
Redução de alavancagem
Na gestão da estrutura de capital, a empresa atingiu resultados relevantes. Até abril, a companhia reduziu em R$ 2,2 bilhões a sua dívida bruta que, em conjunto com a forte agregação de EBITDA ajustado, resultaram em uma alavancagem de 5,0x - diminuição de 0,7x em relação ao fim de 2024. Em abril, a Auren realizou a 2ª emissão de debêntures, no valor de R$ 2,0 bilhões ao custo de CDI – 0,50% a.a. e anunciou a amortização extraordinária de R$3,2 bilhões, equivalente a 59% do acquisition finance de R$ 5,4 bilhões, empréstimo ponte emitido para a aquisição da AES Brasil.
“O pré-pagamento parcial contribuiu para a redução da dívida bruta, além de resultar no alongamento do prazo e na redução do custo médio de endividamento, garantindo uma gestão eficiente do capital” diz o Vice-Presidente Financeiro e de Relação com Investidores da Auren Energia, Mateus Ferreira. “A redução da alavancagem é uma prioridade da companhia e estamos confiantes de que alcançaremos nossos objetivos.”
Vanessa Lima (vanessa.lima@novapr.com.br)