Trashin lança uma nova solução para tornar grandes eventos mais sustentáveis
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A Trashin, que foi responsável pela gestão de resíduos de grandes eventos, lançou uma solução personalizada, com o intuito de reduzir seu impacto ambiental
As práticas ESG (Ambiental, Social e Governança na sigla em inglês), ganham cada vez mais destaque no mercado, uma vez que elas representam ações de preservação ambiental e sustentabilidade no meio corporativo. Embora seja pouco abordada no país, a agenda ESG também é de grande relevância quando se trata da realização de eventos que se preocupam com o impacto ambiental. Nesse contexto, a Trashin, cleantech que atua com a gestão de resíduos 360° e logística reversa, lançou uma nova solução para tornar grandes eventos nacionais, internacionais e regionais mais sustentáveis.
De acordo com o CEO da Trashin, Sérgio Finger, a startup adota um método próprio para garantir maior sustentabilidade em eventos. Sua solução abrange desde o planejamento, até a gestão de resíduos e o descarte adequado dos materiais gerados durante os eventos e festivais. “Do pré-evento até o pós-evento, trabalhamos para coletar e reciclar o máximo de resíduos possíveis. A Trashin busca promover a conscientização sobre a importância de serem aplicadas práticas sustentáveis também em eventos de grande porte, educando e envolvendo cada vez mais pessoas na redução do impacto ambiental”, explica.
Expertise em grandes eventos
Embora seja uma solução relativamente nova, Finger acrescenta que a Trashin possui experiência na gestão de resíduos de grandes eventos. Um exemplo disso foi sua participação no South Summit Brazil 2023, realizado em março em Porto Alegre (RS). A cleantech foi responsável pela gestão de resíduos do evento em parceria com a empresa Irani. Ao todo, foram distribuídas 500 lixeiras de papelão para a coleta de materiais.
Posteriormente, os resíduos foram encaminhados para o Espaço Trashin, onde ocorreu a separação e destinação correta dos mesmos. “Durante o Summit Brazil 2023, coletamos aproximadamente 22 toneladas de resíduos, sendo cerca de 15 toneladas de resíduos recicláveis. Isso comprova que é possível tornar grandes eventos mais sustentáveis”, destaca o CEO. A startup também tem experiência em eventos nacionais como os da Redbull, e setoriais nos ramos da indústria, inovação, tecnologia e sustentabilidade.
Referência em sustentabilidade
A crescente preferência por empresas que adotam práticas ambientais mais sustentáveis é uma tendência evidente no Brasil, mas ainda tímida. O CEO da Trashin destaca que os visitantes e expositores de eventos também estão em busca de alternativas que levem em consideração a importância da agenda ESG. “Os eventos têm o potencial de se tornarem referências em sustentabilidade, contribuindo para a preservação do meio ambiente e agregando valor às marcas que promovem e participam deles”, ressalta.
Finger acrescenta que alguns organizadores de eventos ainda não dão prioridade às práticas sustentáveis, acreditando erroneamente que a responsabilidade pela gestão adequada dos materiais gerados em grandes eventos cabe exclusivamente às prefeituras. “Na realidade, é muito mais provável uma empresa que já trabalha neste segmento da sustentabilidade assumir a gestão correta de resíduos e garantir que os materiais sejam devidamente reciclados. Isso porque as empresas brasileiras ainda recebem pouco investimento referente a esse quesito e, muitas das vezes, precisam destinar orçamento e verba interna para a gestão resídual”, finaliza.
Passo a passo do método Trashin
Pré-evento - Inicialmente, a Trashin avalia a logística do evento, incluindo a localização dos stands e as áreas de circulação de pessoas. Com base nisso, a startup desenvolve um mapa do evento para distribuir adequadamente os coletores. Nesta fase, são instaladas lixeiras para recicláveis, rejeitos e compostáveis. A sinalização para o descarte correto em eventos é feita por meio da adesivação de coletores e distribuição destes. As cores azul (reciclável), marrom (rejeito) e verde (compostável) auxiliam o público no momento do descarte. Os coletores podem ser de ambiplast (um material reciclado e reciclável) ou de papelão, também reciclável. Ambos materiais retornam para a cadeia produtiva após a utilização.
Além disso, são oferecidos treinamentos para os trabalhadores do evento aprenderem a fazer o descarte correto dos materiais, criando uma base para instruir outras pessoas. As orientações também ficam disponíveis em materiais de divulgação como cartazes, peças publicitárias e e-mail marketing.
Durante o evento - Para cada iniciativa, a Trashin realiza um planejamento personalizado e cuidadoso visando garantir maior efetividade e sustentabilidade em cada etapa do evento. Isso inclui coleta programada com opção de neutralidade de carbono e mobilização durante a montagem e desmontagem do evento, momentos em que geralmente ocorrem descartes de materiais como madeira e ferro.
Durante o evento, a Trashin coleta os resíduos dos coletores em sacos de cores diferentes para encaminhá-los para as cooperativas parceiras responsáveis pela reciclagem. Em Porto Alegre, na Capital gaúcha, essa separação e destinação ocorrem no Espaço Trashin. A startup ainda oferece a opção de contar com uma equipe in loco no evento para realizar este serviço.
Após o evento - Depois do término do evento, é feito o encaminhamento dos materiais coletados para a reciclagem. Neste processo, a empresa atua com o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), um documento obrigatório que registra informações sobre o transporte dos materiais desde a origem até a destinação final. Além disso, a startup trabalha com um sistema interativo capaz de gerar relatórios sobre o número de resíduos coletados, reaproveitados, reciclados e descartados.
Gestão eficiente e logística reversa: saiba mais sobre a Trashin
Além do novo produto, eventos, a cleantech gaúcha trabalha com a gestão eficiente de resíduos e na logística reversa para grandes marcas. Parques como o Ibirapuera, empresas como P&G, Unilever, Unimed, Movida, SAP, Sicredi, Ticket Log e Havaianas são alguns exemplos. Na gestão de resíduos, a Trashin desenvolve programas personalizados de acordo com as necessidades da marca. “A gestão começa com a sinalização adequada das lixeiras e coletores e com o treinamento dos colaboradores da empresa. Em seguida, são realizadas coletas programadas que ativam a cadeia de destinação, buscando opções de reciclagem conforme o tipo de resíduo”, explica.
Quanto à logística reversa, os resíduos são encaminhados para a reciclagem e recebem tratamento para recuperação. Em seguida, eles são reaproveitados e transformados em outros tipos de materiais.
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