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Início dos trabalhos para modernização a Usina São Paulo

Ações fazem parte do eixo de revitalização do entorno do Rio Pinheiros, que passa por despoluição e já conectou mais de 462 mil imóveis à rede de esgoto


O secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, e o diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), Marcio Rea, participaram, neste sábado (27 de novembro) do início dos trabalhos para modernizar a Usina São Paulo (antiga Traição).

O entorno do rio contará com cafés, restaurantes, escritórios e outros equipamentos públicos. Além disso, foi entregue a nova subestação de abastecimento elétrico da Usina, administrada pela EMAE, às margens do Rio Pinheiros.

“O programa Novo Rio Pinheiros ocorre em diversas frentes. Em novembro do ano passado ratificamos a confiança do mercado no projeto e garantimos o investimento de R$ 280 milhões na concessão da usina. Hoje estamos iniciando as obras de um novo cartão postal da cidade, além de uma subestação de energia mais moderna e que amplia o espaço às margens do rio para que possamos trazer novos atrativos para os frequentadores”, afirmou o secretário Marcos Penido.

Este conjunto de ações tem o objetivo de revitalizar a área do rio, propiciar novos espaços de lazer e fazer com que a população frequente estes espaços. Paralelamente está em andamento o eixo de despoluição, que já conectou mais de 462 mil imóveis à rede de esgoto e entra agora na fase de instalação das Unidades Recuperadoras, que farão o tratamento da água nos córregos.

A presidente de honra do Fundo Social de São Paulo (FUSSP) e primeira-dama do Estado, Bia Doria, também prestigiou o evento.

Subestação de energia

A EMAE substituiu a Estação Transformadora de Usina (ETU) – responsável por fornecer a energia que aciona os equipamentos da Usina SP, como o sistema de bombeamento, que ocupava a margem oeste em uma área de 4 mil m² – por uma nova subestação em espaço 75% menor.

Mais moderna em relação à ETU, a nova subestação foi concebida no conceito de GIS – subestação isolada a gás, sistema que permite a redução do tamanho dos equipamentos e que, ao mesmo tempo, amplia a eficiência e confiabilidade de disjuntores e seccionadoras de alta tensão. A nova subestação também é equipada com transformadores com isolamento a óleo vegetal, material biodegradável e que não agride o meio ambiente.

Com a medida, o espaço anteriormente utilizado pela antiga subestação será revitalizado e se tornará uma nova área de lazer no entorno do canal Pinheiros. As obras foram iniciadas em maio de 2020 e receberam investimentos de R$ 40 milhões.

“O projeto faz parte de um programa de modernização de equipamentos da EMAE e mostra o seu compromisso com a qualidade dos serviços que presta à sociedade”, afirmou o diretor-presidente da EMAE, Marcio Rea.

Usina São Paulo

A concessão abrange três espaços com vocações distintas que somam 29,8 mil m². A implantação do projeto será realizada em sete módulos, com previsão de conclusão de todo o projeto até 2025. Neste momento começa a revitalização da fachada da usina.

No local, também está previsto o aproveitamento da parte superior da usina para implantação de restaurantes, bares e mirante, aberto permanentemente ao público, em uma área de 2 mil m². Além disso, o projeto prevê, nas áreas adjacentes, espaços de convivência, comerciais e escritórios, além de bicicletários para atendimento dos usuários da ciclovia.

As obras são realizadas pelo Consórcio Usina São Paulo, que venceu a licitação com ágio de 1.900% em 2020. Presente no evento, o representante do grupo, Thiago Nagib, destacou o potencial de atratividade desse novo espaço de entretenimento que passa a ser implementado às margens do Pinheiros. “A gente vai trazer para São Paulo, a praia de São Paulo. (…) Um empreendimento que vai entregar gastronomia, lazer cultura, esporte, que fomenta o empreendedorismo”, enfatizou.

Novo Rio Pinheiros

O programa Novo Rio Pinheiros tem o objetivo de revitalizar este importante símbolo da cidade de São Paulo por meio da ação de diversos órgãos públicos em parceria com a sociedade. A meta até o fim de 2022 é reduzir o esgoto lançado em seus afluentes, melhorar a qualidade das águas e integrá-lo completamente à cidade. Por ser um rio urbano, a água não será potável, no entanto, com o projeto de despoluição concluído, haverá a melhora do odor existente, abrigo de vida aquática e, principalmente, a volta da população às suas margens por meio também da recuperação ambiental.

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