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Marcas reciclam resíduos de eletrodomésticos e eletroeletrônicos e apelo agora é ao consumidor

Grandes redes de varejo, como Fast Shop, Leroy Merlin, Kalunga, GPA, Casas Bahia, Drogasil, Droga Raia, Drogaria São Paulo, entre outras, além de instituições de ensino, shopping centers e prefeituras, já se engajaram e o apelo é para o consumidor


Marcas reciclam resíduos de eletrodomésticos e eletroeletrônicos e apelo  agora é ao consumidor

Grandes redes de varejo, como Fast Shop, Leroy Merlin, Kalunga, GPA, Casas Bahia, Drogasil, Droga Raia, Drogaria São Paulo, entre outras, além de instituições de ensino, shopping centers e prefeituras, já se engajaram e o apelo é para o consumidor participar da reciclagem de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE). O maior desafio é a falta conscientização da população sobre o descarte correto. São vários motivos para encaminhar de forma ambiental adequada os resíduos de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Vamos conhecê-los para todos participarem. A população brasileira desconhece os males que o descarte incorreto pode causar no meio ambiente e na saúde humana. 
Alto engajamento das indústrias e ainda pouco do consumidor, mas desponta uma melhora. “Existe grande consciência da indústria para a reciclagem de eletroeletrônicos, porém pouca do consumidor final, apesar de ter melhorado nos últimos anos” – afirma Vinicius Giamatei, sócio-diretor comercial da Cintitec Ambiental, uma das principais empresas de reciclagem de eletrônicos do Brasil.
O consumidor aos poucos vai se inteirando do assunto. “Há um avanço do debate público, o que sensibiliza a população e aumenta a consciência dos consumidores sobre a importância do descarte adequado desses resíduos” – declara Raissa Silva de Carvalho Pereira, engenheira ambiental de logística reversa e gestão de resíduos sólidos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). 

Custo logístico
O custo logístico para a coleta domiciliar é outra dificuldade. A Cintitec dispõe de  coletores para instalação em condôminos que ajuda muito na reciclagem. A sucata eletrônica descartada tem alto índice de poluição e produtos tóxicos. A empresa possui know-how para reciclagem de 100% do material, evitando toda a contaminação possível. “Todos os clientes que trabalham conosco estão dentro das normas ambientais e legais” – menciona Giamatei.

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Devido à variada composição dos REEE, seu gerenciamento ocupacional e técnico-econômico torna-se oneroso. “Por essa razão, a responsabilização do setor produtivo pela coleta e reciclagem desses produtos tem ganhado força nas últimas décadas, não somente no Brasil, mas em todo o mundo” – informa Raissa, da Cetesb. 
De acordo com a Cetesb, outros desafios da reciclagem de REEE são: 
• Dificuldade logística no descarte de REEE de grande porte, tais como geladeiras e fogões;
• Engajamento dos consumidores para descarte adequado desses resíduos nos pontos de entrega da logística reversa. 

Divulgação
A colaboração de todos os elos da cadeia produtiva é essencial. “É papel de fabricantes, comerciantes, governo, veículos de comunicação etc. levar informação ao cidadão brasileiro, visto que a logística reversa começa com descarte realizado pela própria população” – diz Sergio de Carvalho Mauricio, presidente executivo da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree).

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A Green Eletron precisa que a sociedade faça parte do ciclo para atender seu plano de expansão da reciclagem. “Dispomos de um sistema que atende 24 Estados e o Distrito Federal e pretendemos expandi-lo de modo que todas as cidades com mais de 80 mil pessoas sejam beneficiadas” – revela Larissa Santos, analista de sustentabilidade da Green Eletron.
Sem fins econômicos ou lucrativos, a Green Eletron gerencia a coleta, o transporte, a desmontagem e a reciclagem dos produtos descartados pelos consumidores, transformando seus materiais em novas matérias-primas para a indústria. Para realizar esta façanha, a entidade trabalha com sistema coletivo de logística reversa de eletroeletrônicos de uso doméstico e pilhas. 
Hoje são 106 empresas associadas – 77 de eletroeletrônicos e 29 de pilhas – que financiam toda a operação. A Green reporta às autoridades o cumprimento das metas assumidas. Realiza também campanhas de Conscientização e Educação Ambiental e, por isso, fundou o Movimento Eletrônico Não é Lixo, em 2020, para aumentar o engajamento. 
A operação inicia com a instalação de coletores em seus parceiros do varejo citados no início desta matéria. “Nossos parceiros recebem os resíduos eletroeletrônicos e pilhas pós-consumo. Com isso, fica mais fácil para a população encontrar um local para descartar seus resíduos de forma ambiental correta” – conta Larissa. 

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Consciência
A Green Eletron encomendou uma pesquisa em 2021 para entender o hábito dos brasileiros sobre o descarte dos eletroeletrônicos. Foram verificadas as diferenças de comportamento e o conhecimento da população nas cinco regiões do País. O objetivo é para que ações efetivas possam ser tomadas, levando a uma melhora do cenário de reciclagem no Brasil.
O que a Green descobriu na pesquisa realizada em 2021 foi que:
• 87% dos brasileiros já ouviram falar em lixo eletrônico; 
• 42% relacionaram o conceito aos aparelhos quebrados; 
• Um terço dos entrevistados (33%) acredita que o lixo eletrônico está relacionado ao meio digital, como spam, e-mails, fotos ou arquivos. O que mostra que ainda existem muitas dúvidas: afinal, 71% alegaram que não há muita informação na mídia sobre o assunto; 
• A maioria dos brasileiros (87%) guarda algum tipo de eletroeletrônico sem utilidade em casa;
• Mais de 30% ficam com eles por mais de um ano.

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Legislação
De acordo com o Decreto Federal 10.240/2020, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de eletroeletrônicos devem implementar a logística reversa. O objetivo é receber os REEE descartados pelos consumidores e destiná-los de modo ambiental adequado. A Cetesb, por meio do licenciamento ambiental, cobra das empresas o cumprimento da logística reversa.
A partir de 2021, todos passaram a trabalhar com a reciclagem dos produtos descartados pelo consumidor. O Decreto faculta desenvolver sistemas individuais ou coletivos. Alguns fabricantes criaram a Abree para gestão de sistema coletivo de logística reversa para eletroeletrônicos e eletrodomésticos pós-consumo no Brasil, garantindo destino final adequado. Hoje, a Abree conta com 57 empresas associadas comprometidas com a logística reversa. Prefeituras e comerciantes também se disponibilizam a receber os produtos descartados pelos consumidores e encaminhá-los à Abree.  

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Saúde ambiental
Os eletroeletrônicos hoje em dia são muito utilizados em diferentes áreas, no lazer, na culinária, na beleza e no trabalho, entre outros. “Todas essas atividades geram grande quantidade de produtos sendo usados diariamente. Descartá-los de forma inadequada é um enorme desperdício porque foram necessários vários recursos naturais e energia para fabricá-los” – salienta Larissa, da Green Eletron. 
Os materiais contidos no REEE têm alto potencial de provocar impactos negativos à saúde humana e ao ambiente: metais pesados, substâncias destruidoras da camada de ozônio que causam efeito estufa e poluentes orgânicos persistentes. “A presença e a concentração desses constituintes dos REEE têm se alterado devido ao desenvolvimento tecnológico e à pressão dos governos e da sociedade para contar com equipamentos mais sustentáveis” – afirma Raissa, da Cetesb.
Gerenciar e destinar de maneira ambiental adequada os resíduos eletroeletrônicos evita que o descarte incorreto contamine o solo, a água, o ar, a flora e a fauna e intoxique os seres humanos. Além disso, propicia reciclar os materiais e transformá-los em matérias-primas para fabricar novos produtos. “A reciclagem dos materiais descartados evita o consumo de matérias-primas virgens e recursos não renováveis. A longo prazo, o descarte correto contribui para a sustentabilidade do planeta” – aponta Sergio Mauricio, da Abree. 

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Ranking  
• 60 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos serão geradas no mundo. Média de 7,8 kg de lixo eletrônico por habitante; 
• A média de reciclagem de eletrônicos no mundo é de 17%, meta do Brasil para 2025. Na Europa, chega a 42% o índice de reciclagem dos eletrônicos; 
• Em cinco anos, o descarte de eletrodomésticos cresceu 21%. É o resíduo sólido que mais cresce no mundo;
• O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial, gerando 2,1 milhões de toneladas por ano;
• No 1º lugar do ranking na América Latina está o Brasil; 
• O Brasil recicla apenas 3% do lixo eletrônico que produz por ano. 
Esse cenário está mudando desde a assinatura do Acordo Setorial para a Logística Reversa de Eletroeletrônicos, quando foram definidas metas de coleta:

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A Green Eletron, ano a ano, bate as metas das empresas associadas ao seu sistema. Em 2021, foram recicladas 715 toneladas de aparelhos eletroeletrônicos e 163 toneladas de pilhas. Os números do ano passado ainda estão sendo fechados, mas a Green confirma que as metas para 2022 foram atingidas.

Economia circular 
“Os resíduos de eletrodomésticos reciclados vendidos como matéria-prima à indústria contribuem para pagar os custos de logística reversa e operacionais da reciclagem” – diz Giamatei, da Cintitec. Para a Economia Circular, é de extrema importância que esse processo ocorra. 
A redução, a reutilização e a recuperação de materiais e energia evitam o consumo crescente de novos recursos. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Economia Circular associa desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais. “Por meio de novos modelos de negócios e da otimização nos processos de fabricação, a dependência de matéria-prima virgem é menor, priorizando o uso de insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis” – ressalta Sergio Mauricio, da Abree. 

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Mauricio cita também estudo realizado pela Fundação Ellen MacArthur:
• Se essas estratégias forem aplicadas às cadeias produtivas de materiais, como cimento, plástico, aço e alumínio, será possível reduzir em até 40% as emissões globais de poluentes até 2050.   
A reciclagem dos resíduos eletrônicos tem grande potencial econômico e ambiental. “As empresas diminuem a extração de recursos naturais e garantem fonte inesgotável de matérias-primas” – frisa Larissa, da Green Eletron. Além disso, o consumo energético e o uso de recursos hídricos são bem menores na reciclagem. “Os aparelhos devem apenas ser desmontados, triturados e separados por tipo de material e encaminhados às indústrias que os transformarão em novos produtos. Isso acontece também porque 75% da energia e emissões de CO2 são gastas no preparo da matéria-prima” – explica.
A analista da Green Eletron exemplifica com um estudo da Comunidade Europeia:
• Reciclar recursos reduz 20% o uso de materiais virgens até 2030 e economiza no período 2012-2030 mais de 600 bilhões de euros na indústria europeia; 
• No Brasil, com a reciclagem do lixo eletrônico descartado em 2016, seria possível recuperar R$ 4 bilhões com quatro metais: cobre, alumínio, ouro e prata.
Além do apelo ambiental, a reciclagem dos REEE e a recuperação desses materiais de valor têm motivação econômica. “Na Economia Circular, os REEE representam uma fonte importante de matérias-primas secundárias. E o ecodesign, a reutilização e a remanufatura desses produtos tornam-se essenciais” – pontua Raissa, da Cetesb.

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Os REEE constituem-se de uma mistura complexa de materiais, incluindo os de alto valor agregado:
• Metais preciosos, principalmente ouro, prata e cobre;
• Materiais cujas reservas naturais já mostram sinais de esgotamento, como paládio, platina, gálio, índio, tungstênio e terras raras;
• Metais volumosos valiosos, como alumínio e ferro;
• Alguns tipos de plásticos recicláveis. 
Os materiais reciclados são matérias-primas de origem secundária, mas possuem a mesma qualidade das matérias-primas de extração natural. “O plástico é transformado novamente em resina e fica pronto para ser reinserido na cadeia produtiva. Os metais podem ser usados na construção civil. Partes que acabam se misturando podem ser transformadas em madeira plástica para uso em assoalhos, paletes, móveis etc. Até o filamento para impressoras 3D pode ser feito de materiais 100% reciclados” – esclarece Larissa, da Green Eletron.

Matéria-prima
“Os resíduos de ferro, plástico, placas eletrônicas, cabos e baterias enviados à indústria são utilizados como matéria-prima em seu processo produtivo” – menciona Giamatei. No final, é emitido um certificado de reciclagem do material coletado.
Após saírem das recicladoras, as matérias-primas resgatadas vão para diferentes indústrias. “São fabricados novos produtos em setores variados, como eletroeletrônicos, construção e de joias” – diz Larissa.
Segundo a Cetesb, os materiais da manufatura reversa dos REEE seguem para as 
cadeias de reciclagem e poderão compor:

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Reciclagem
O processo de logística reversa e reciclagem de eletrônicos se inicia com a coleta do material em empresas ou residências com a emissão de MTR vista Sigor – Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) / Sistema Estadual de Gerenciamento online de Resíduos Sólidos (Sigor) –, para movimentações de resíduos feitas em São Paulo por geradores, destinadores e transportadores. 
Na Cintitec Ambiental, depois do material ser recebido, são realizados o controle de entrada, a pesagem, a classificação e a separação para reciclagem.
Após ser separado por tipo de sucata eletrônica, o material é enviado às bancadas para desmontagem e separação dos resíduos. 
Segundo a Cetesb, as principais etapas da logística reversa de REEE consistem da:
• Coleta dos resíduos em pontos de entrega, campanhas de coleta ou coleta agendada no domicílio dos consumidores;
• Transporte e desmontagem de manufatura reversa dos componentes dos REEE;
• Envio dos diversos fluxos de materiais, como metal, plástico, vidro etc., para reciclagem ou outro tipo de destinação final ambiental adequada.
O processo exige controle de toda a cadeia produtiva, além de tecnologia de ponta e segurança. “De um único aparelho eletroeletrônico, é possível extrair diversos tipos de materiais, como plástico, vidro, cobre, metais preciosos, como ouro e prata, papel e muitos outros que voltam à cadeia produtiva para a fabricação de novos produtos” – comenta Larrisa. A Green Eletron conta hoje com oito recicladoras de lixo eletrônico, uma em cada região do Brasil e algumas concentradas no Sudeste. Todos os itens descartados nos coletores da gestora são transportados para esses locais.

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Etapas
Separação – Os produtos que chegam são separados e a equipe do processo faz a triagem por tipo de produto. Os resíduos são separados das demais impurezas de acordo com suas especificidades. Cada material terá a sua destinação correta, mas serão processados em grupos diferentes. 
Reciclagem de pilhas – As pilhas são separadas e transportadas para a Nexa Resources, que reaproveita o zinco e destina os demais materiais de forma ambiental correta. Desde 2018, a Green Eletron atuou na reciclagem de mais de 2.077 toneladas. 
Trituração – Após a triagem, uma máquina de última geração automaticamente tritura e separa os materiais presentes nos eletroeletrônicos. São várias etapas que, por densidade de cada elemento, facilitam o reaproveitamento e a destinação final específica para a matéria-
prima extraída.
Metais preciosos – Os metais preciosos nos eletroeletrônicos ainda são em pequena quantidade. A tecnologia que reutiliza os metais preciosos ainda não foi implementada no Brasil. Por isso, as recicladoras trituram as placas e as encaminham para empresas europeias para que sejam reutilizadas em outras indústrias, por exemplo, as de joias.
Novos produtos – Depois das matérias-primas separadas e trituradas, são levadas para as indústrias que vão produzir novas mercadorias, que variam desde novos eletroeletrônicos até assoalhos e cimento.  
Fonte: Green Eletron.

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Quantidade e qualidade
Na Cintitec, é utilizado sistema para controle de estoque e logística. O processo de desmontagem e separação dos resíduos é manual. A Green Eletron utiliza um localizador digital para que os consumidores identifiquem mais fácil os pontos de coleta mais próximos. Dentro das recicladoras-parceiras, existem máquinas e equipamentos de última geração que agilizam a trituração e a separação dos materiais.
Aumentam-se a qualidade e a quantidade da matéria-prima reciclada. “Há muita tecnologia embarcada na manufatura reversa para fornecer maior produtividade aos processos e aprimorar a descontaminação, a classificação e a separação dos diferentes materiais que compõem os resíduos eletroeletrônicos” – menciona Sergio Mauricio, da Abree. O desafio, segundo ele, é utilizar IoT para aumentar o volume de produtos descartados de forma ambiental adequada, o que seguramente ocorrerá ao longo dos próximos anos. 

 

Contato das empresas
Abree - Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos: 
www.abree.org.br
Cintitec Ambiental: www.cintitec.com 
Cetesb: www.cetesb.sp.gov.br 
Green Eletron: www.greeneletron.org.br
 

 

Referências bibliográficas

APENAS 3% do lixo eletrônico é reciclado na América Latina, revela pesquisa da ONU. Mercado e consumo, 19 nov. 2022. Disponível em:

https://mercadoeconsumo.com.br/19/11/2022/sustentabilidade/apenas-3-do-lixo-eletronico-e-reciclado-na-america-latina-revela-pesquisa-da-onu/#:~:text=A%20m%C3%A9dia%20de%20reciclagem%20de,%2C%20em%20torno%20de%2042%25. Acesso em: 8 fev. 2023.

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