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Confira as novidades no mercado industrial


RenovaBio chega a 10 milhões de CBIOs emitidos 
A Política Nacional de Biocombustíveis, denominada RenovaBio atingiu a marca de 10 milhões de créditos de descarbonização (CBIOs) validados na Plataforma CBIO. Essa marca representa 67% do total de 14,9 milhões de CBIOs estabelecido como meta para os anos de 2019 e 2020 pelas Resoluções nº 15/2019 e nº 8/2020 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). 
O mercado de CBIOs vem registrando significativas variações positivas à medida que o RenovaBio avança. O mês de setembro registrou o recorde de CBIOs validados na Plataforma (2,2 milhões), elevando a média de CBIOs gerados nos últimos três meses para 2 milhões/mês. Com essa tendência de crescimento, a expectativa é que se tenha CBIOs suficientes para atingimento da meta para 2019 e 2020 até o início de dezembro. 
As primeiras operações de aposentadoria do título ocorreram nos meses de agosto e setembro, sendo 103.700 aposentados por parte obrigada. A aposentadoria de um CBIO ocorre quando seu detentor o retira definitivamente do mercado, impedindo qualquer negociação futura. Os distribuidores de combustíveis fósseis (gasolina e óleo diesel) são as partes obrigadas ao cumprimento de metas individuais no RenovaBio. O cumprimento de suas metas se dá pela quantidade de CBIOs por eles aposentados. Cabe destacar que o valor médio do CBIO negociado na B3 variou de R$ 20 a R$ 37,35 no mês de setembro. 
O RenovaBio é a política nacional instituída com o principal objetivo de estimular a produção e consumo de biocombustíveis no Brasil, baseada na previsibilidade, sustentabilidade ambiental, econômica e social, e reduzir as emissões de gases de efeito estufa na matriz de combustíveis. 
A ANP é um dos órgãos que participam do RenovaBio, em linha com seu compromisso com a descarbonização e a contribuição para que o Brasil cumpra os acordos do Protocolo de Paris. 
Informações sobre o RenovaBio: www.anp.gov.br/producao-de-biocombustiveis/renovabio

 


 

Volvo CE tem novo gerente comercial de pós-vendas na América Latina
Daniel Campos sucede a Samuel Albuquerque, que se aposenta após 33 anos de empresa
A Volvo Construction Equipment (Volvo CE) nomeou Daniel Campos como seu novo gerente comercial de pós-vendas para a América Latina como o sucessor de Samuel Albuquerque, que após 33 anos de empresa se aposentou. O novo executivo, que ficará baseado em Curitiba (PR) se reportará ao diretor de customer solutions da Volvo CE na região, Alexandre Flatschart.
Com quase 20 anos de carreira no setor de veículos e máquinas, Campos estava na divisão de caminhões da marca. No grupo desde 2011, passou por diferentes áreas, como marketing, pós-venda e desenvolvimento de concessionárias.
“Daniel Campos é um executivo jovem, mas com muita experiência no setor e bastante qualificado para o cargo que assume agora na Volvo CE. Ele chega para contribuir com ações e projetos de pós-venda com foco no atendimento de excelência aos nossos clientes no Brasil e nos países da região hispânica do continente”, declara Flatschart. Em sua nova função, será responsável pelo desenvolvimento e implementação de novas soluções de pós-venda e suporte à rede de distribuidores de produtos e serviços da marca, respondendo pelas áreas de inteligência de negócios, e-commerce e telemática.
Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campos possui MBA em Global Management pela Udesc.
Fonte: Automotive Business

 

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BorgWarner conclui compra da Delphi Technologies
Empresas unidas terão mais produtos no segmento de eletrificação de veículos
A BorgWarner informou que concluiu a compra da Delphi Technologies, conforme anunciado no início de 2020. A expectativa é que a combinação das duas operações irá fortalecer e ampliar o portfólio de produtos oferecidos aos fabricantes de veículos em todo o mundo, especialmente em sistemas para modelos híbridos e elétricos, que estão ampliando sua participação nas vendas globais. A transação envolve troca acionária de US$ 3,3 bilhões e as duas empresas unidas vão somar receitas que em 2019 totalizaram quase US$ 15 bilhões (US$ 10,2 bilhões da Borg e US$ 4,4 bilhões da Delphi).
A conclusão da transação foi anunciada após a aprovação do negócio pelos acionistas da Delphi, o recebimento das aprovações regulatórias necessárias, a satisfação de certas condições relativas ao endividamento da empresa comprada e cumprimento das condições habituais de fechamento. Com a aquisição, as ações ordinárias da Delphi Technologies deixarão de ser negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.
Segundo declarou em nota Frédéric Lissalde, presidente e CEO da BorgWarner, a conclusão da aquisição da Delphi Technologies tornará a empresa “ainda melhor posicionada, com um portfólio mais abrangente de produtos e sistemas de propulsão para veículos a combustão, híbridos e elétricos”. O executivo destacou também que a combinação deverá fortalecer os negócios no segmento de veículos comerciais e do mercado de reposição.
“Damos as boas-vindas aos colegas da Delphi Technologies em todo o mundo na equipe BorgWarner e estamos entusiasmados com as oportunidades que temos juntos para abordar as tendências do mercado em relação à eletrificação. Tenho grande confiança de que realizaremos o que acreditamos serem benefícios significativos dessa combinação para nossos acionistas, clientes e fornecedores”, afirmou Lissalde.
A BorgWarner listou os benefícios que espera obter a partir da fusão com a Delphi Technologies. O primeiro deles é incorporar ao portfólio global as tecnologias já em produção de eletrônica de potência da empresa comprada, com base de clientes estabelecidos. Com esses produtos na prateleira, a BorgWarner espera se tornar líder no fornecimento de sistemas de propulsão eletrificados, incluindo inversores de alta tensão, conversores, carregadores integrados e sistemas de gerenciamento de bateria, além de recursos como softwares, integração de sistemas e gerenciamento térmico.
Também está no foco da aquisição aprimorar os negócios no segmento de veículos com motor a combustão, comerciais e mercado de reposição. Segundo a BorgWarner, a Delphi complementa seu portfólio com tecnologias para aumentar a eficiência e o desempenho dos veículos modernos, além de acrescentar clientes de veículos comerciais e do mercado de reposição.
No mercado de reposição, a BorgWarner manterá a Delphi Technologies Aftermarket como uma de suas marcas, oferecendo peças, serviços, ferramentas de diagnóstico e equipamentos de testes.
Mais especializada em produtos para motores e transmissões de veículos a combustão, como turbocompressores, correntes de sincronismo, embreagem viscosa de ventiladores, motores de partida, alternadores e conjuntos de escapamentos, a BorgWarner vem fazendo associações e aquisições nos últimos anos para adaptar seu portfólio à tendência de eletrificação dos veículos. 
A última grande aquisição foi em 2015, quando comprou por US$ 950 milhões a Remy e incorporou motores de partida e alternadores ao seu portfólio global. Em 2019, tornou-se sócia da Romeo Power, da Califórnia (EUA), para fabricar montar seus próprios bancos de baterias.
Com fábricas instaladas em 19 países e empregando aproximadamente 30 mil pessoas no mundo todo, a BorgWarner é sediada em Alburn Hills, cidade do entorno de Detroit, tradicional polo automotivo dos Estados Unidos, em Michigan.
A Delphi também nasceu na mesma região, foi uma divisão da General Motors que se tornou independente no fim dos anos 1990. A Delphi Technologies é uma das duas empresas que se originaram da antiga Delphi Automotive em 2017, quando suas duas grandes áreas de negócios foram separadas e transformadas em duas empresas independentes (a outra corporação surgida dessa divisão foi a Aptiv, especializada em arquitetura eletroeletrônica e sistemas de assistência avançada, que não está envolvida no negócio com a Borg). Com sede fiscal em Londres, na Inglaterra, a Delphi Technologies opera unidades industriais em 24 países e tem 21 mil empregados.
Fonte: Automotive Business

 


 

Toyota divulga seu plano de ações ambientais no Brasil até 2025
Objetivo é engajar toda a cadeia de valor da empresa em busca de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável
A Toyota do Brasil divulgou o seu sétimo Plano de Ação Ambiental, conjunto de compromissos e desafios que visam reduzir o consumo de água e a emissão de resíduos e de emissões, com o início previsto para 2021. 
A cada cinco anos, a montadora organiza ciclos de metas ambientais por meio dos planos de ação, e a sexta edição – que termina em dezembro deste ano – trouxe, segundo a empresa, uma série de aprendizados e de melhorias que estão refletidas na nova edição.
O primeiro desafio do sétimo Plano de Ação Ambiental é reduzir a emissão de CO2 pelos veículos comercializados pela marca, e para isso, a ideia é ampliar a venda de modelos eletrificados no País e chegar a cerca de 166 mil automóveis híbridos comercializados até 2025. De acordo com a empresa, o aumento desse tipo de veículo vai ajudar a reduzir até 83 mil toneladas de CO2 na atmosfera.
No segundo desafio, a Toyota se compromete a atuar no engajamento de toda a sua cadeia de valor pela sustentabilidade. Hoje, a empresa trabalha para desenvolver novos métodos e ferramentas de avaliação para medir os impactos de concessionárias, fornecedores e demais parceiros. Com esses dados, a ideia é analisar e estabelecer metas para todos os envolvidos a partir do próximo ano.
Reduzir a emissão total de CO2 na produção de automóveis é a meta do terceiro desafio. O cálculo será feito comparando os dados de 2013 até 2025 e, para isso, uma das estratégias é incrementar o uso de eletricidade obtida de fontes 100% renováveis nas quatro fábricas da Toyota no Brasil (São Bernardo do Campo, Indaiatuba, Sorocaba e Porto Feliz).
Reduzir o consumo de água e reciclar
Diminuir o consumo de água é o tema central do quarto desafio, cuja meta é reduzir em 35% a utilização do líquido em cada automóvel produzido, passando dos atuais 2,12 m³ para 1,38m³ até 2025. Já a reciclagem é o tema do quinto desafio do Plano, e para incentivar isso, a Toyota se compromete a entregar um projeto de desmontagem funcional de veículos até 2025, além de trabalhar para reduzir o desperdício de material em até 25%.
Por fim, o sexto desafio do Plano de Ações ambientais é criar uma sociedade em harmonia com a natureza, e para isso, a Toyota prevê estreitar seu relacionamento com as comunidades através de projetos sociais que contribuam com o engajamento e o ensino de práticas socialmente responsáveis.
“Compartilhamos tudo aquilo que consideramos bom para nós com nossa cadeia de valor; queremos buscar a sustentabilidade juntos, buscaremos soluções conjuntas para os dilemas complexos que vivemos”, disse Viviane Mansi, diretora regional de comunicação e sustentabilidade da Toyota.
Fonte: Automotive Business

 

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Grupo Solvay e Veolia fazem parceria para renovar o ciclo de vida de baterias de carros elétricos
Novo consórcio cria um ecossistema de valor para baterias de veículos elétricos e híbridos na Europa, permitindo a reutilização de matérias
O Grupo Solvay e a Veolia estão anunciando parceria em um consórcio de economia circular para oferecer novas soluções que prometem melhor eficiência na recuperação de metais essenciais usados em baterias de íon de lítio de veículos elétricos (EV, na sigla em inglês).
Como o número de veículos elétricos nas estradas deverá saltar de oito milhões em 2020 para 116 milhões em 2030, garantir o acesso estável às matérias-primas é um desafio estratégico. Além disso, os materiais usados hoje nas baterias de veículos elétricos nem sempre são recuperados em seu valor máximo.
A Solvay e a Veolia, por meio de sua subsidiária SARP Industries, já estão ativamente envolvidas em discussões com um fabricante de automóveis e produtores de células de bateria, para coordenar, colaborar e alavancar as respectivas tecnologias e competências essenciais em cada etapa da cadeia de valor — desde o acesso às matérias-primas da bateria já desgastada pelo tempo de uso até a desmontagem, extração e purificação de metais.
O papel da Solvay neste consórcio é otimizar a extração e purificação de metais críticos, tais como cobalto, níquel e lítio, e transformá-los em matérias-primas de alta pureza para novas baterias, prontas para um novo começo. O projeto demonstra que as tecnologias da Solvay são essenciais para se fechar o ciclo da economia circular. 
A Solvay também está presente na cadeia de valor de baterias de veículos elétricos e híbridos, graças aos seus polímeros especiais de alto desempenho utilizados como aglutinantes e separadores, além de aditivos especiais para eletrólitos.
— Estou realmente entusiasmada com nossa parceria com a Veolia, visando dar à circularidade outro passo significativo em direção a uma mobilidade mais limpa — explicou a CEO do Grupo Solvay, Ilham Kadri. — Na Solvay, nossas tecnologias darão nova vida às baterias no final de seu ciclo. Nosso know-how único combinando polímeros especiais, compósitos e soluções de mineração com a experiência única da Veolia em gerenciamento de resíduos é uma oportunidade fantástica de construir um ecossistema de bateria mais verde — acrescentou Ilham Kadri.
Em sua planta de reciclagem, localizada no leste da França, a Veolia já desmonta baterias para veículos elétricos desde 2013. A combinação de processos mecânicos e hidrometalúrgicos permite tratar as células ativas e extrair os metais ativos. Esses metais são então usados pela indústria e transformados em novos materiais.
— A reciclagem de baterias de veículos elétricos e o gerenciamento dos poluentes que contêm são grandes desafios ecológicos e industriais. Em parceria, a Veolia e a Solvay ajudam a desenvolver a cadeia de valor da reciclagem e a produção de matérias-primas estratégicas para a produção de novas baterias. Se hoje os compostos essenciais das baterias são principalmente importados, amanhã serão regenerados na Europa — afirmou Antoine Frérot, Presidente e CEO da Veolia.
Estabelecer esta parceria é parte integrante das ambições de sustentabilidade do Grupo Solvay e seus compromissos com o Solvay One Planet. Até 2030, a Solvay pretende obter 15% de suas receitas com materiais de base biológica ou reciclados.
Fonte: Revista Fator Brasil

 

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