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Um Filtro Pela Vida

Tratamento de água de hemodiálise é essencial para a saúde do paciente


Um Filtro Pela Vida

Responsável pelas ações metabólicas, a água é essencial para todos os seres vivos e, por isso, deve sempre ser tratada e estar dentro dos padrões adequados de purificação. Entretanto, para os pacientes que necessitam da hemodiálise a qualidade da água se torna um fator vital para a vida. 
A hemodiálise é um processo mecânico que consiste em filtrar e depurar o sangue, retirando dele as substâncias que trazem prejuízo ao organismo. O processo é utilizado por pessoas que são portadoras de insuficiência renal e que precisam fazer essa purificação por meio de máquinas. Com o aumento do número de pacientes em tratamento dialítico e de sua sobrevida, diversas pesquisas colheram evidências que permitiram correlacionar os contaminantes da água com efeitos adversos do procedimento. Tais contaminantes podem ser de origem mineral ou biológica.
Durante a terapia de hemodiálise, o sangue é exposto a um fluido chamado de solução de diálise que é produzido em tempo real pela máquina de hemodiálise. Em uma sessão de hemodiálise, cada paciente, tem contato com cerca de 120 a 200 litros desta solução. No preparo da solução de diálise é utilizada água purificada e quanto maior a qualidade da água tratada, melhor será a qualidade da solução de diálise. As substâncias presentes na água que tentam passar pela membrana do dialisador podem ter acesso direto a corrente sanguínea do paciente, é por isso que há um rígido controle na qualidade da água utilizada na hemodiálise. Para se ter uma ideia, como requisitos mínimos, a água para hemodiálise deve ter condutividade máxima de 10 µS/cm, 100 UFC de bactérias heterotróficas, 0.25 UE de endotoxina e isenta de cloro. 

O tratamento da água de hemodiálise pode evitar uma série de danos ao paciente, inclusive a morte. A presença de cloro na água, por exemplo, pode causar hemólise e anemia severa no paciente. Além disso, bactérias presentes na água levam o paciente a reações de bacteremia, com tremores, febre elevada, podendo levar a óbito. Reação parecida ocorre com a presença de endotoxina na água. "Devido à alta exposição do paciente à água tratada (são aproximadamente 1.500 litros de água por mês), os minerais e metais com índice acima do limite estabelecido causam diferentes tipos de reações. O alumínio em excesso, por exemplo, pode causar osteomalácia, anemia microcítica e lesão funcional aos hepatócitos, sendo que nos casos mais severos pode evoluir com um quadro de encefalopatia, catatonia e morte", explica o CEO da Saubern, Francisco Reigota. 
Tratamento
Atualmente, estão disponíveis no mercado duas opções de tratamento de água de hemodiálise: a Deionização (DI) e a Osmose Reversa (OR).
O sistema de Deionização utiliza o princípio da troca iônica para tratar a água. O processo consiste em retirar todos os minerais da água, com o intuito de deixá-la com a qualidade adequada. O processo é muito eficaz contra os contaminantes iônicos, mas, representa um alto risco para contaminação microbiológica. Além disso, o sistema possui um custo elevado, tornando a Osmose Reversa, uma opção mais viável. "Substituindo o uso de deionizadores, os sistemas mais utilizados para a purificação de água em hemodiálise são por osmose reversa, instalados em simples passo, e em alguns casos em duplo passo", afirma Francisco. 
A Osmose Reversa é hoje a opção mais utilizada no tratamento de água de hemodiálise por ser um processo que resulta em um produto final de melhor qualidade. O sistema é composto por cinco partes básicas: pré-tratamento, bombas de pressão, membranas, controles e reservatório do produto. Durante o processo a água é transferida de um compartimento para outro através da diferença de pressão hidrostática e osmótica, utilizando uma membrana semipermeável. "Operando em simples passo, os sistemas de osmose reversa são capazes de reduzir de 95% a 99% dos contaminantes químicos, retenção de praticamente 100% de bactérias, vírus, fungos e algas", ressalta o CEO da Saubern. 
Adicionalmente, antes do sistema de osmose reversa, a água passa por um processo de pré-tratamento, composto por filtros de areia, filtros abrandadores e filtros de carvão ativado. "Este último deve possuir índice de iodo maior que 900 e projetado para que o tempo de contato mínimo seja de cinco minutos, sendo o ideal de dez minutos", indica Francisco.
Após a purificação por osmose reversa, a água tratada é destinada a um tanque de polietileno atóxico, hermeticamente fechado e com fundo cônico. Bombas construídas em aço inoxidável mantêm a água em constante recirculação fazendo com que saia do tanque, alimente as máquinas de hemodiálise e o volume restante retorne para o mesmo tanque, formando assim um loop de água (rede de distribuição).

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Mercado
As opções de tratamento de água para hemodiálise têm evoluído a cada dia mais com o avanço de novas tecnologias. 
Os sistemas de tratamento de água por osmose reversa em duplo passo, desinfecção automática e o uso de ozônio na rede de distribuição de água para hemodiálise, por exemplo, têm se tornado opções cada vez mais usuais. "No caso do ozônio, todas as noites (fora do horário de hemodiálise) é realizada automaticamente uma injeção de ozônio na rede de distribuição, melhorando substancialmente os resultados microbiológicos da água", conta o CEO da Saubern.
Visando oferecer maior sustentabilidade a seus clientes, a Saubern desenvolveu um equipamento específico para reutilização do rejeito durante o processo de tratamento de água por sistemas de osmose reversa convencionais, otimizando o processo, reduzindo custos e diminuindo consideravelmente o consumo de água de alimentação em clínicas de hemodiálise.
"A Saubern atua com uma linha completa de filtros para tratamento de água para hemodiálise, desde filtros em cartucho e membranas de osmose reversa de alta rejeição salina até sistemas completos de osmose reversa de 50 até 3.000 litros/hora operando em duplo passo. Todos equipamentos são registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e fabricados de acordo com as boas práticas de fabricação de equipamentos médicos (BPF)", destaca Francisco. 

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