Para este ano, os organizadores esperam um aumento de 15% no número de expositores e compradores. A feira compreende quase todos os segmentos do setor de máquinas e equipamentos, como: válvulas industriais; hidráulica, pneumática e automação industrial; máquinas-ferramenta; transmissão mecânica; bombas e motobombas; compressores industriais; fornos e estufas industriais; projetos e equipamentos pesados; máquinas e acessórios para a indústria do plástico, máquinas para indústria alimentícia, farmacêutica e de refrigeração industrial; equipamentos para movimentação e logística; para saneamento básico e ambiental; e para controle de qualidade e ensaios de medição, além de ferramentas, solda e tratamento de superfícies.

Este ano, entre os expositores estão as empresas de filtros: Ametek-Lamb/USA, Casfil, Cobertec, Columbus/USA, Domnick Hunter/Reino Unido, Eaton Fluid Power, Filtracom, Filtrair/Holanda, HB-Dominick Hunter, HDA, HYDAC, Incase, Ingersoll RAND, Mcfil, Metalplan, Metalsinter, Micronline Filtros, Parker, R+B Filter/Alemanha, Spirax Sarco, Stauff, Tecitec, Trox, Unotech, Veco do Brasil, Zander/Alemanha.

Cana-de-açucar é atividade de destaque na Agrishow

Não só as montadoras estão migrando para áreas com menores custos de mão-de-obra. Indústrias de autopeças também estão se transferindo das regiões desenvolvidas, como o pólo do ABC, para cidades da Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, e até alguns países do Leste Europeu.

Na década de 80, o ABC possuía uma fatia de 70%, em média, do segmento automotivo do Brasil, hoje ela representa menos de 50%. As cidades de Betim (MG) e São José dos Pinhais (PR), por exemplo, possuem cada uma 18 indústrias de autopeças, enquanto a cidade de Santo André, no ABC, possui apenas 11 empresas do segmento. Entre as empresas de autopeças, a Sogefi – Filtros Fram, fabricante de sistemas de filtração e suspensão, já possui unidades em MG, RS e mais duas na Argentina; a Proema, fabricante de comandos de câmbio e colunas de direção, também investiu em duas fábricas em MG e já prepara sua entrada no RS; e a Fupresa, de fundidos de precisão, pretende se instalar na região do Leste Europeu.

Além de maiores custos salariais, um outro ponto negativo encontrado pelas empresas nas grandes regiões são as construções antigas das fábricas.