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Turbina eólica mais potente da Vestas percorreram mais de 364 mil quilômetros de estrada no país

Componentes têm 73,7 metros de comprimento e são transportados por carretas especiais


As pás da V150-4.2 MW, a turbina eólica mais potente já instalada no Brasil, produzida pela Vestas, já percorreram mais de 364 mil quilômetros de estrada no país. A distância é equivalente a pouco mais de nove vezes os 40.075 quilômetros de circunferência da Terra e quase os 384.400 quilômetros que separam nosso planeta e a Lua.

Com 73,7 metros de comprimento, as pás exigem um amplo trabalho de logística para serem transportadas desde o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, onde são fabricadas, até os parques eólicos. O planejamento feito pela Vestas envolve clientes, autoridades estaduais e municipais, e também o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O preparo para o transporte vai desde o mapeamento das melhores rotas até a adequações em estradas e pontes. Devido à sua dimensão, as pás são levadas por carretas especiais, com eixos direcionais hidráulicos. A Vestas trabalha em conjunto com o DNIT e PRF na escolta, incluindo ainda uma empresa privada para acompanhar o transporte. Com o crescimento do setor eólico, a tendência é que haja um aumento do número de transportes e escoltas para garantir a segurança dos equipamentos e dos motoristas.

— Com a chegada da V150-4.2 MW ao Brasil, desbravamos o caminho da logística para modelos de turbinas acima de 4 MW na América Latina. Em um país com dimensões continentais como o nosso, o transporte de componentes tão grandes se torna ainda mais desafiador. Por isso valorizamos tanto o trabalho conjunto com clientes e autoridades, essenciais para que possamos seguir com todas as operações — afirma Amanda Figueiredo, gerente de Transportes para LATAM Sul e Brasil da Vestas.

Até o momento, a Vestas recebeu pedidos para mais de 870 aerogeradores só para o modelo V150-4.2 MW, o que equivale a mais de 2.600 pás eólicas a serem transportadas e a 3,7 GW a serem adicionados à matriz energética brasileira.

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