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CPFL Energia dá mais um passo na direção de se tornar uma empresa referência em transformação digital no setor elétrico

Com R$ 47 milhões investidos, implementação da plataforma ADMS permite restabelecer o cliente de forma mais eficiente


A CPFL Energia dá mais um importante passo na direção de se tornar uma empresa referência em transformação digital no setor elétrico e conclui o processo de implementação da plataforma Advanced Distribution Management System (ADMS). Com investimento de R$ 47 milhões, desde o início do mês o sistema já está em operação com sucesso na CPFL Piratininga, uma das distribuidoras do Grupo. Até o final do ano, a CPFL Paulista e CPFL Santa Cruz estarão no mesmo nível de avanço tecnológico. Em 2021, será a vez da implementação na distribuidora RGE, com concessão no Sul do país.

— O ADMS estabelece um novo paradigma na forma como os Centros de Operação administram a rede elétrica das quatro distribuidoras do grupo. Esse novo sistema nos dá, em tempo real, informações sobre uma série de variáveis técnicas que influenciam na qualidade do fornecimento de energia, otimizando e dando mais eficiência a toda a gestão da rede de distribuição nas 696 cidades e 9,8 milhões de clientes atendidos pela CPFL — explica Thiago Guth, diretor de operações da CPFL Energia.

A solução ADMS da Schneider Electric — líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação - integra em sua plataforma única as ferramentas que antes eram usadas individualmente na operação da rede: SCADA, para supervisão e telecomando de dispositivos; OMS, para gestão das interrupções e restabelecimento do fornecimento de energia. O ADMS também inclui o DMS, para análise e otimização do sistema de distribuição; e o EMS, para análise e otimização do sistema de sub transmissão, ambos com diversas funcionalidade avançadas e dedicadas.

— Mais do que nunca, o mercado precisa de soluções que ofereçam integração e otimização do fornecimento de energia. Nesse sentido, o ADMS vai impactar de forma positiva o trabalho do operador e permitir o ganho de agilidade — diz Júlio Martins, vice-presidente de Power Systems da Schneider Electric Brasil.

Automatizando diversas ações realizadas anteriormente pelo operador (estimativa do local do defeito no sistema elétrico, avaliação da capacidade da rede para receber cargas/clientes de outros circuitos, comando remoto em alguns dispositivos tele controlados, passos para mudança de configuração de circuitos elétricos, etc.), o ADMS torna o trabalho desse profissional menos mecânico e mais analítico e ágil, permitindo a ele se dedicar mais à estratégia de gestão. Isso traz como benefícios o restabelecimento de energia ao cliente de forma mais eficiente e a otimização dos ativos elétricos da distribuidora, contribuindo para a satisfação dos clientes e na melhora dos indicadores de performance utilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Transformação digital. A implantação e o uso do sistema ADMS faz parte de um programa ainda maior de investimentos da companhia com foco em inovação, automação, digitalização, uso de algoritmos e inteligência artificial, acompanhando a evolução do setor elétrico em nível global, com o objetivo de tornar-se referência em tecnologia no setor elétrico brasileiro.

Entre 2018 e 2023, a CPFL Energia vai injetar R$ 88 milhões em inovação, automatização e padronização dos processos da operação de redes de distribuição de suas quatro distribuidoras. Do total, R$ 17 milhões serão por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ANEEL, e o restante, R$ 71 milhões, com recursos próprios.

Um dos projetos em andamento está ligado à automatização dinâmica do despacho de equipes para atendimentos emergenciais e não planejados, seguindo a estratégia adotada para os serviços planejados que já utilizam algoritmos para roteirização e despacho. Ou seja, em tempo real a ferramenta selecionará a melhor equipe para receber a atividade a ser executada em campo.

A empresa também tem adotado ferramentas de Big Data e Analytics para extrair resultados dos dados de rede, como falta de energia, atuações de equipes de campo, serviços comerciais, programação e informações de sensores. Essas informações cruzadas com variáveis de demanda de serviço, capacidade de serviço, produtividade, tendência de temporais e robustez da rede, permitem extrair análises e sugestões para melhorias de toda a operação do sistema de distribuição.

Entre os projetos de pesquisa e desenvolvimento que utilizam inteligência artificial, destacam-se o sistema utilizado para reduzir deslocamentos improcedentes em campo e o sistema WeTs (Weather Translator System), este último desenvolvido em parceria com o Climatempo.

O WeTs é utilizado desde outubro de 2019 nos Centros de Operação da RGE, da CPFL Paulista, da CPFL Santa Cruz e da CPFL Piratininga e é capaz de projetar os impactos na rede elétrica advindos de condições climáticas adversas nas áreas de concessão das distribuidoras do Grupo CPFL, relacionando o histórico das variáveis meteorológicas com o de ocorrências de falta de energia na rede elétrica.

Perfil— A CPFL Energia, há 107 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a quinta maior organização empresarial do mundo e a maior empresa de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14% de participação, a CPFL Energia é uma das maiores empresas no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,8 milhões de clientes em 696 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 4%. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Considerando a participação acionária na CPFL Renováveis (99,94%), maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas de energia, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 4.304 MW.

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da B3. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL.

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