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Relatório da Sindipeças indica diminuição no déficit da balança comercial de autopeças

Déficit fechou em US$ 1,61 bilhão, resultado 18,4% menor que o registrado na primeira metade de 2019.


REDAÇÃO AB

As exportações de autopeças brasileiras somaram US$ 2,46 bilhões no primeiro semestre, valor que ficou 33,7% abaixo do registrado em igual período de 2019. Por sua vez, as importações totalizaram pouco mais de US$ 4,07 bilhões, queda de 28,4% na mesma base de comparação anual. Com isso, o déficit da balança comercial de autopeças fechou em US$ 1,61 bilhão, resultado 18,4% menor que o registrado na primeira metade de 2019.

Em seu relatório, o Sindipeças indica que ambas as atividades foram duramente afetadas pelos impactos econômicos, sociais e logísticos gerados pela pandemia de coronavírus. No caso das exportações, os embarques diminuíram entre 25% e 40% para os principais mercados compradores, como Estados Unidos, Argentina, Alemanha e México que representam cerca de 60% de tudo o que o Brasil exporta em termos de autopeças. As compras menores por outros países também refletem o abrupto aumento da ociosidade nas fábricas, além do elevado grau de incerteza quanto às condições e o ritmo da recuperação.

No primeiro semestre os Estados Unidos ocuparam o primeiro lugar na lista de destinos das exportações, com 19,4% de participação no período, pequena diferença de 0,4 p.p. à frente da Argentina, que fechou o período com 19% dos pedidos a partir do Brasil.

Nas importações, a China lidera com folga o topo do ranking das importações com 17% de participação, seguida pela Alemanha, com 11%.

Em razão da gradual abertura dos mercados e pela melhora das condições sanitárias em várias partes do mundo – especialmente Europa e Ásia – e da forte desvalorização da moeda brasileira, as exportações de junho somaram US$ 342,5 milhões, uma queda de 37% sobre igual mês do ano passado. Segundo o Sindipeças, foi a primeira vez desde fevereiro que os embarques cresceram em comparação ao mês imediatamente anterior. As exportações de junho foram 43% maiores que as de maio.

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