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PSA tem queda de lucro no primeiro semestre de 2020

Balanço financeiro mostra queda de 67,5% em relação ao mesmo período de 2019


REDAÇÃO AB

A PSA reportou lucro de € 595 milhões no primeiro semestre, representando queda de 67,5% sobre € 1,8 bilhão registrado em mesmo período do ano passado, informa o grupo em comunicado referente ao seu balanço financeiro divulgado na terça-feira, 28. Apesar do resultado ser menor do que há um ano, a companhia ressaltou a importância de continuar como uma empresa rentável durante a pandemia.

O faturamento total do grupo fechou a primeira metade de 2020 em € 25,1 bilhões, retração de 34,4% no comparativo anual, principalmente devido ao impacto negativo do mix de volume (-40,5%), à queda das vendas a parceiros (-0,5%) e ao impacto das taxas de câmbio (-0,6%). Por outro lado, a receita se beneficiou do efeito positivo do mix de produtos (+3,4%) e do preço (+0,4%) entre outros fatores (+2,3%)

A divisão automotiva diminuiu em 35,5% seu faturamento no período, para € 19,5 bi, enquanto a Faurecia, divisão fabricante de componentes, encerrou com € 6,17 bilhões, resultado 31,2% menor do que o apurado na primeira metade de 2019. Ambos são atribuídos a um volume menor de vendas devido à baixa demanda causada pela crise gerada pela pandemia em várias regiões do mundo ao longo do primeiro semestre.

"Este resultado no primeiro semestre comprova a resiliência do grupo, como uma recompensa de sesis anos consecutivos de um intenso trabalho para aumentar a nossa agilidade e reduzir o breakeven. O grupo está também superando essa crise graças ao comportamento das equipes, focadas em entregar uma mobiliadade limpa, segura e acessível a nossos consumidores. Estamos determinados a alcançar uma recuperação sólida na segunda metade do ano, enquanto finalizamos a criação da Stellantis antes do final do primeiro trimestre de 2021", declarou em nota o presidente mundial da PSA, Carlos Tavares.

A companhia prevê que em 2020 todos os principais mercados do mundo vão registrar quedas importantes nos volumes totais de venda de automóveis. O Grupo PSA trabalha com forecasts que consideram que a América Latina deverá apresentar o maior índice de retração, com entregas 30% menores com relação a 2019, considerando os mercados do Brasil, Argentina, Chile e México. A mesma proporção de queda é prevista para a Rússia.

Na Europa, o conglomerado que reúne as marcas Peugeot, Citroën, DS, Opel e Vauxhall espera por entregas 25% menores neste ano, enquanto a China deve registrar a menor queda, de 10%.


 

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