EDP vai apoiar projeto de acesso à energia no Brasil através do Fundo de Acesso à Energia
MassInteligência -
Iniciativa integra a 7ª edição do Fundo A2E, programa global da companhia que, este ano, reúne projetos sustentáveis em cinco países da África e América
A EDP vai apoiar, pela primeira vez, um projeto de acesso à energia no Brasil através do Fundo de Acesso à Energia (A2E). Trata-se de um sistema de bombeamento solar desenvolvido pelo Instituto Puxirum, que irá garantir o acesso contínuo a água potável numa comunidade da Amazônia. Este será um dos nove projetos selecionados em cinco países, no âmbito da 7ª edição do Fundo, que conta com um financiamento total de um milhão de euros.
Os projetos são anunciados na semana em que ocorre a COP30, no Brasil, e que contou com a participação ativa da EDP. As iniciativas desta edição do Fundo, que recorrem a soluções solares descentralizadas e de armazenamento de energia, irão melhorar o acesso a cuidados de saúde, água potável e educação para mais de 330 mil pessoas diretamente e cerca de 840 mil indiretamente.
Entre as mais de 200 candidaturas recebidas, foram selecionadas oito organizações sem fins lucrativos e uma com fins lucrativos, com projetos que visam combater a pobreza energética e promover o desenvolvimento sustentável no Quênia, Malaui, Moçambique, Nigéria e Brasil.
“A transição energética justa é uma causa global e uma das principais prioridades da EDP. Com o Fundo A2E, reforçamos o compromisso de reduzir a pobreza energética, que ainda afeta cerca de 660 milhões de pessoas em todo o mundo. Já levamos energia limpa a comunidades em oito países, melhorando as condições de vida de mais de 9 milhões de pessoas, e pretendemos continuar a ampliar este impacto, garantindo que ninguém fique para trás na transição para um futuro mais sustentável e inclusivo”, sublinha Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP e presidente da Fundação EDP.
Os projetos selecionados desta edição
Os nove projetos agora apoiados incidem sobre energia, saúde, educação e acesso a água potável, com um denominador comum: o uso de soluções solares descentralizadas para melhorar a qualidade de vida em comunidades vulneráveis de cinco países.
No Brasil, o Instituto Puxirum levará o projeto Puxirum d’Água à Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé (Manaus), garantindo acesso contínuo e seguro a água potável através da reabilitação do sistema de abastecimento e da instalação de um sistema de bombeamento solar, que reforça a autonomia energética, a gestão comunitária e a resiliência climática da comunidade amazônica.
Em Moçambique, a ADPM vai reforçar a capacidade do Centro de Saúde de Monapo, com a instalação de sistemas fotovoltaicos, de purificação de água e de internet, garantindo energia estável e conectividade digital para consultas à distância.
No Quênia, a Aga Khan Hospital Mombasa equipará três unidades de saúde, dois centros médicos e um centro de reabilitação física, com sistemas solares, reduzindo a dependência da rede elétrica e dos combustíveis fósseis e assegurando a continuidade dos serviços clínicos.
Ainda no país, a PV Tech instalará um sistema híbrido de energia solar no Hospital de Chulaimbo, assegurando eletricidade ininterrupta para serviços críticos e formação médica, enquanto a Fundación GFM Renovables levará energia limpa ao Hospital St. John of God, fortalecendo os serviços de emergência e segurança dos pacientes através de um sistema solar fotovoltaico resiliente.
No Malaui, dois projetos irão transformar o acesso à energia no setor da saúde: a Direct Relief vai expandir a capacidade solar e de armazenamento do Hospital Comunitário da Área 25, um dos maiores do país, melhorando os serviços de maternidade e neonatologia; e a Sopowerful ampliará a autonomia energética do Hospital e Escola de Enfermagem de Trinity, garantindo eletricidade contínua para cuidados de saúde e ensino.
Na Nigéria, a Retech Foundation desenvolverá o projeto Power2Schools, que levará energia solar limpa e confiável a dez escolas secundárias sem acesso à rede elétrica nos estados de Edo e Delta. Serão instalados 300 computadores (30 por escola) para melhorar a qualidade do ensino e promover competências digitais, enquanto o sistema solar assegurará também o funcionamento dos sistemas de abastecimento de água, garantindo acesso constante e seguro para alunos, professores e comunidades locais.
Ainda na Nigéria, a Save the Slum Initiative vai instalar sistemas solares em 50 pontos de água existentes, fornecendo água limpa e confiável a dez escolas, 20 centros de saúde e 20 comunidades, através de sistemas solares de 1,5 kW e tanques de armazenamento adaptados às necessidades locais.
Um compromisso com o acesso universal à energia
Criado pela EDP em 2018, o Fundo A2E já apoiou 56 projetos em oito países, sete africanos e um na América Latina, com um investimento global de 5,5 milhões de euros. Estas iniciativas já beneficiaram mais de 855 mil pessoas diretamente e mais de 9 milhões indiretamente, reforçando o compromisso da EDP com uma transição energética justa, inclusiva e sustentável, que promove o acesso à energia limpa, segura e acessível em comunidades de todo o mundo.
A iniciativa integra a estratégia global EDP Y.E.S. – You Empower Society, que visa promover a inclusão social, a sustentabilidade ambiental e o acesso equitativo à energia limpa e segura.
Para mais informações sobre os projetos e o impacto do Fundo A2E, visite edp.com.
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