Publicidade

Engie Brasil Energia encerra o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido ajustado de R$ 731 milhões

Resultado representa alta de 9,8% em relação ao mesmo período de 2024 e foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo o aumento no volume de energia


A Engie Brasil Energia encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido ajustado de R$ 731 milhões, resultado 9,8% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela eficiência da gestão operacional, aumento do volume de energia comercializada e performance dos empreendimentos de geração e transmissão.

No trimestre, a companhia também apresentou receita operacional líquida de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 31,8% em relação ao mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado alcançou R$ 1,9 bilhão, um aumento de 12,4%. A empresa diz que o resultado reflete o avanço dos seus projetos de energia em implantação no País.

Durante o trimestre, a companhia registrou crescimento de 17,6% na carteira de clientes, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado pelas novas transações de vendas (sem considerar as operações de trading), que totalizaram 4.668 MW médios de energia comercializada, um volume 15,3% superior ao do terceiro trimestre de 2024. O desempenho reforça a alta performance comercial da ENGIE, ancorada pela entrega de soluções sustentáveis.

Novos projetos da Engie

A companhia ampliou sua estratégia de crescimento sustentável com a evolução das obras dos novos empreendimentos no Brasil. O Conjunto Eólico Serra do Assuruá (BA), o maior parque eólico da Engie no mundo, encerrou a montagem e o comissionamento de todos os 188 aerogeradores, totalizando 846 MW de capacidade instalada, com energia destinada ao Ambiente de Contratação Livre (ACL).

O projeto recebeu um investimento de R$ 6 bilhões e aguarda a liberação dos despachos de Operação Comercial da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a entrada em operação das últimas três centrais que compõem o Conjunto.

Outro destaque é o desenvolvimento do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (RN). As obras avançaram em 99,5% até o final do mês de setembro, com quatro usinas em operação comercial e 12 em testes. A usina soma 752 MWac de capacidade instalada e deve entrar em operação comercial integral no primeiro trimestre de 2026. O parque integra o portfólio da Companhia como um dos maiores projetos solares do país, com investimento de R$ 3 bilhões.

No setor de transmissão, a Asa Branca Transmissora de Energia obteve a Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para um dos trechos e das respectivas subestações, além de ampliar as obras civis e mecânicas. O empreendimento contará com aproximadamente mil quilômetros de extensão e reforçará a infraestrutura de escoamento da energia renovável do Nordeste.

Investimentos

Ainda neste período, a Engie investiu um total de R$ 3,6 bilhões. Desse montante, R$ 2,9 bilhões foram destinados à aquisição das Usinas Hidrelétricas Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão, no Amapá. Cerca de R$ 542 milhões foram aplicados na construção de novos projetos, com destaque para os empreendimentos os três citados anteriormente e a Graúna Transmissora de Energia e Usina Fotovoltaica Paracatu IV. Além disso, R$ 70 milhões foram direcionados à manutenção e revitalização do parque gerador e R$ 12 milhões aos projetos de modernização das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Ponte de Pedra.

Publicidade