IQA destaca o papel da qualidade e da sustentabilidade automotiva na COP30
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Em conjunto com outras entidades do setor automotivo, o Instituto reforça sua atuação em prol da descarbonização e da mobilidade sustentável
O IQA - Instituto da Qualidade Automotiva, marcará presença na COP30, que será realizada de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA), com um estande conjunto com outras 12 das principais entidades do setor automotivo brasileiro: ABIOVE, ABIOGÁS, SINDIPEÇAS, AEA, ANFAVEA, APROBIO, BIOENERGIA BRASIL, MBCBRASIL, SAE BRASIL, UBRABIO, UNEM e UNICA.
O espaço será dedicado a apresentar as soluções nacionais para a descarbonização da mobilidade, com destaque para o papel estratégico dos biocombustíveis e da tecnologia flex como diferenciais competitivos do país na transição energética global. O espaço será dedicado a apresentar as soluções nacionais para a descarbonização da mobilidade, com destaque para o papel estratégico dos biocombustíveis e da tecnologia flex como diferenciais competitivos do país na transição energética global. Durante o evento, o IQA apresentará a importância dos biocombustíveis como uma das alternativas para a redução das emissões no setor automotivo, reforçando que sua utilização é parte de um conjunto mais amplo de soluções que envolvem também a eletrificação veicular, a eficiência energética e a adoção de novas tecnologias limpas.
O IQA levará à Conferência exemplos de como o Brasil se tornou uma referência mundial em sustentabilidade automotiva. O país possui os veículos com a menor pegada de carbono do mundo, resultado direto de uma matriz elétrica 90% renovável e do uso em larga escala de biocombustíveis como etanol, biodiesel e biometano. Esses fatores reduzem significativamente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em todo o ciclo de vida dos veículos.
Para os veículos leves, abastecer um carro flex exclusivamente com etanol reduz as emissões em até 60% em comparação com a gasolina, enquanto os híbridos flex movidos a etanol já apresentam uma pegada de carbono menor que a de modelos híbridos estrangeiros. Entre os veículos pesados, o uso de misturas como B15 e B100 torna os caminhões e ônibus brasileiros os que menos emitem CO2 no mundo, superando inclusive veículos elétricos em regiões com matriz energética mais poluente, como China e Estados Unidos.
“A participação do IQA na COP30 reforça o nosso compromisso com a qualidade, a sustentabilidade e a inovação no setor automotivo. O Brasil tem uma posição única no cenário global, com uma matriz energética predominantemente renovável e tecnologias que já permitem reduzir significativamente as emissões de carbono, como o uso de biocombustíveis. A presença do IQA, ao lado de 12 entidades do setor automotivo, mostra que o Brasil está preparado para liderar o caminho rumo a uma mobilidade mais limpa e sustentável, baseada em ciência, tecnologia e qualidade reconhecida internacionalmente.” Declarou o superintendente do IQA, Alexandre Xavier.
Além de reforçar o papel dos biocombustíveis na transição energética, o IQA destacará sua atuação estratégica na consolidação da Infraestrutura da Qualidade essencial para a descarbonização. O Instituto contribui para o fortalecimento de normas, certificações, ensaios e processos de qualificação que garantem a confiabilidade das tecnologias sustentáveis e asseguram a competitividade da indústria automotiva brasileira. É importante destacar ainda que, por meio do IQA DS, o Instituto também oferece um portfólio completo de soluções voltadas à sustentabilidade, apoiando empresas na adoção de práticas inovadoras e ambientalmente responsáveis em toda a cadeia automotiva.
Além de destacar as vantagens ambientais do uso de biocombustíveis, o IQA também apresenta na COP30 os avanços técnicos e normativos que reforçam a qualidade e a segurança desses produtos. A instituição é responsável pela certificação do Programa Bio+, criado pela ABIOVE, que garante a excelência do biodiesel brasileiro. O selo Bio+ pode reduzir em até 70% as emissões de GEE no ciclo de vida, ao mesmo tempo em que assegura a conformidade com rigorosos padrões de qualidade.
Parceria estratégica com a ABNT e novas normas para a eletrificação
Outro ponto de destaque do IQA na COP30 é a parceria com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que vem fortalecendo a base técnica e regulatória da mobilidade sustentável no país. A atuação conjunta abrange tanto o desenvolvimento de normas e práticas recomendadas para veículos elétricos e híbridos quanto a capacitação de profissionais e a implementação de sistemas de gestão voltados à sustentabilidade e ao ESG.
Nos últimos anos, o IQA intensificou sua participação nos Comitês da ABNT, contribuindo com sua expertise técnica e coordenando o Grupo de Trabalho de Veículos Elétricos (GT VE) do Comitê Brasileiro Automotivo (CB-005). Sediado no IQA, o CB-005 fortalece o desenvolvimento de normas técnicas que orientam e impulsionam a inovação em todo o setor automotivo, reunindo especialistas e representantes da indústria para elaborar e revisar padrões que apoiam a evolução tecnológica e a sustentabilidade do segmento. Dessa atuação resultaram duas importantes normas, que a ABNT lançará na COP30: a ABNT PR 1025 e a ABNT PR 2030.
A ABNT PR 1025 é um marco para a reparação de veículos elétricos e híbridos, definindo requisitos de segurança e qualidade para oficinas e concessionárias, além de orientar o treinamento de reparadores. Já a ABNT PR 2030 aborda os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança), estabelecendo diretrizes para práticas sustentáveis nas empresas do setor automotivo.
Aproveitando o destaque na COP30, o IQA e a ABNT firmarão um acordo de cooperação para impulsionar o desenvolvimento de treinamentos e capacitações técnicas voltadas ao setor automotivo, especialmente nas áreas de eletrificação veicular e novas tecnologias de propulsão. A parceria reforça o compromisso das instituições com a qualificação profissional e a disseminação de práticas que promovam mais segurança e eficiência na mobilidade.
“O veículo elétrico trouxe novas situações funcionais e de segurança. A tensão em corrente contínua, por exemplo, exige cuidados muito diferentes dos que se aplicam aos veículos a combustão”, afirma Mário William Esper, presidente da ABNT.
Segundo ele, a nova norma preenche uma lacuna histórica e “cria o primeiro conjunto de parâmetros técnicos voltados à capacitação de profissionais e à segurança de oficinas que atuam com sistemas de alta tensão”.
Esper destaca que a ABNT PR 1025 faz parte de um esforço maior para alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais em mobilidade elétrica. “Estamos antecipando os parâmetros que garantirão segurança, qualificação e qualidade técnica nessa nova realidade, em conformidade com padrões da ISO e da IEC”, diz.
A norma estabelece três níveis de competência — do básico ao avançado — e deve servir como referência para programas de qualificação e certificação profissional.
Além da capacitação de profissionais, estão em debate futuras normas sobre infraestrutura de recarga, reciclagem de baterias e segurança ocupacional em oficinas. “A ideia é construir um ecossistema técnico completo, que permita à mobilidade elétrica crescer com segurança e padronização”, conclui Esper.
Assessoria de Imprensa do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva
Assessores de Comunicação: Ana Flavya Hiar e Larissa Rodrigues
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Larissa Santos Rodrigues <larissa.rodrigues@infographya.com>