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Startup brasileira promete resolver um dos maiores problemas da atualidade: duração das baterias

IBBX quer passar de R$ 190 milhões para R$1 bi em contratos nos próximos dois anos e foca seu P&D com verba de edital milionário na aplicação da tecnologia


IBBX, startup pioneira no desenvolvimento de tecnologia capaz de capturar a energia perdida no ar, acaba de conquistar dois importantes feitos que vão apoiar o desenvolvimento não apenas da empresa, mas do setor como um todo. O primeiro é que a tecnologia da IBBX acaba de ter mais uma patente concedida na United States Patent and Trademark Office - USPTO, nos Estados Unidos, que referencia a tecnologia para aplicação em outros produtos além do setor de IoT. O segundo é o edital de R$8 milhões da FINEP, agência pública que financia e chancela a inovação, que a IBBX acaba de vencer com intermédio de captação pela Atitude Inovação e que  dará apoio para acelerar as pesquisas da startup em novas frentes de atuação, como a durabilidade de baterias.

Com uma abordagem única na transmissão e recepção de energia sem fio e um protocolo de comunicação próprio de longo alcance e baixo custo, a IBBX aplica sua tecnologia a soluções em IoT, captando e tratando milhares de dados em campo, digitalizando desde máquinas industriais até cultivos agrícolas, sempre utilizando a energia captada no ar. Em 14 meses nesta operação, a startup já acumula mais de R$190 milhões em contratos e opera em gigantes da indústria e do mercado de cidades inteligentes. Como resultado, a startup consegue promover redução de custos, aumento de produtividade e segurança operacional com ROI na casa dos 600%.

Ao todo, a IBBX tem quatro patentes concedidas, de seis já depositadas. No Brasil, a empresa mantém seus registros no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. "As patentes reforçam que nossa tecnologia está no caminho certo. Somado a este novo aporte pela FINEP, queremos acelerar nosso P&D para seguir nossa missão de livrar a humanidade dos cabos e baterias" prevê Fernando Destro, co-fundador e CEO da IBBX.  "Nascemos da pesquisa. Foram anos estudando o mercado para conseguir desenvolver uma tecnologia própria que vem mudando o monitoramento, controle e automação, e agora nos preparamos para novos patamares", conclui o executivo, idealizador da tecnologia. 

Com contratos no Brasil, EUA e América Latina, a startup já captou U$2,6 milhões em rodadas seed que aconteceram de 2018 a 2021 e U$5 milhões em uma Série A, também em 2022, com investimento dos fundos Indicator, Citrino Ventures e Alexia Ventures. A IBBX fechou 2023 com um crescimento de onze vezes maior que o ano anterior e a expectativa é conquistar R$40 milhões de receita recorrente para 2024, com expansões dentro e fora do Brasil. 

Felipe Furlan <felipe@pina-una.com>

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