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Índice de Confiança da Indústria do Aço calculado pelo Aço Brasil

Setor defende elevação emergencial e transitória da alíquota de importação de 18 itens siderúrgicos para 25%


A produção de aço bruto caiu 8,4% nos nove primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2022, fechando em 23,9 milhões de toneladas, de acordo com o Instituto Aço Brasil. Vendas internas recuaram 5,4% no período, registrando 14,8 milhões de toneladas. Ainda na mesma comparação, as importações dispararam 57,9% no período, fechando em 3,7 milhões de toneladas, e as exportações encolheram 4,4%, com 8,9 milhões de toneladas. O consumo aparente subiu 0,5%, para 18 milhões de toneladas.

A escalada das importações, em especial originadas da China – que responde por 56% do total no ano –, é motivo de grande preocupação da indústria do aço, que vem defendendo, junto ao governo, elevação emergencial e transitória da alíquota de importação de 18 itens siderúrgicos, para 25%. Trata-se do mesmo patamar já em vigor nos Estados Unidos, no Reino Unido, em 27 países da União Europeia e no México. Hoje, a alíquota majoritária no Brasil é de 9,6%

Na variação mensal, ante agosto, a produção de aço caiu 7%, para 2,5 milhões de toneladas; as vendas internas subiram 0,5%, para 1,7 milhões de toneladas; o consumo aparente (vendas mais importações por distribuidores e consumidores) subiu 5,4%, para 2,2 milhões de toneladas, resultado da elevação das importações em 10,8%, com 549 mil toneladas. As exportações caíram 9,8%, para 853 mil toneladas.

O Índice de Confiança da Indústria do Aço, calculado pelo Aço Brasil, fechou em 35,3 pontos em outubro, queda de 2,4 pontos em relação a setembro. É o 12º mês seguido em que o índice se encontra abaixo da faixa de 50 pontos, o que aponta falta de confiança dos CEOs da indústria do aço, aproximando-se de patamares verificados no ápice da pandemia de Covid-19. 

Instituto Aço Brasil <sistemas@pr.comuniquese1.com.br>

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